Sufoco, essa talvez seja a palavra que melhor resuma o jogo contra o Deportivo Quito da última quinta. O time Colorado novamente soube sair da adversidade e correr atrás do placar, não obteve três pontos, mas mesmo jogando na altitude quando não se tinha mais fôlego para correr e apenas se segurou, trazer um ponto de Quito foi um super lucro.
Na estréia vi um time com vibração que foi atrás, neste agora foi um time que jogando com três zagueiros bateu muita cabeça. O Deportivo perdeu bolas imperdíveis na frente do gol e o excessivo número de faltas na frente da grande área foi um exagero… imaginem se eles tivessem em seu time um Andrezinho ou um D’Alessandro, com certeza uns dois gols a mais teríamos tomado, porque as oportunidades surgiram em bom número.
Desta vez tenho que concordar em alguns pontos com a imprensa destruidora de técnicos e jogadores, Fossati tem que rever seus conceitos, ter três zagueiros e tomar gols bobos, não pode acontecer de forma alguma. Ok que para este jogo o esquema foi mais de poupar jogadores por causa da temida altitude, mas ficamos muito tempo apenas nos defendendo. Kleber pouco avançou, ficou mais atrás, não apoiando e cruzando com perfeição na área. Quando o time perdeu fôlego, demorou a trocar. Quando se pensou em Taison para correr nos últimos 20/30 minutos, entrou o “espetacular” Wilson Matias. Sandro abusou das faltas no meio e na entrada da área, parecia estar afoito, errando o tempo da bola (seria sintomas da altitude?). Deixar atacante de frente para o gol e sozinho como no lance em que Abbondanzieri saiu correndo para fora da área e por sorte Sorondo, com suas longas pernas, conseguiu colocar para fora a bola que estava a meio metro de cruzar a linha do gol é infantil. Já não basta ter tomado o gol em casa contra o Emelec, Não aprendemos a lição?
A desgraça só não foi maior porque “O Pato”, estava do nossa lado. Pato Abbondanzieri mostrou nesta partida o seu cartão de visitas, se alguém tinha desconfiança dele, acabo. Deu umas duas furadas bem feias, mas não o suficiente para levar o gol. Sofreu o gol porque a zaga não isolou a bola que ele conseguiu espalmar. Ele foi praticamente perfeito, mas com certeza foi o herói do jogo. Suas defesas foram fundamentais para que os equatorianos não saíssem com um resultado positivo em casa. Pato além de ter defendido muito foi importantíssimo no momento de fazer o juiz rever o pênalti aplicado absurdamente contra o Colorado. Enquanto todos os demais jogadores se enfureciam contra o juiz, Abbondanzieri calmamente conversava com o bandeirinha e depois com o juiz. Exemplo de experiência para reverter a situação em momentos mais complicados. Tirou da briga Sorondo quando foi falar com o bandeira, assumindo a responsabilidade. Quem observou o jogo, viu nessa hora o capitão Guinazu virar um gigante Colorado para cima do juiz, inconformado com a marcação, entretanto assim que o juiz reverteu a situação, foi o primeiro a afastar os companheiros e pedir calma. Outro grande exemplo de maturidade. Pato Abbondanzieri poderia ter saído de campo como o carrasco Colorado, o que entregou o jogo, estragou todo um trabalho, um planejamento se não tivesse virado para trás como um gato indo buscar uma bola que deixou escapar nos pés do atacante equatoriano. O erro aconteceu sim, mas ele soube se recuperar e mostrar flexibilidade e agilidade nesta hora, mostrando que a idade não é problema para ele.
Enfim, o INTER ainda tem muitas coisas a serem corrigidas se não teremos vários torcedor morrendo do coração mais a frente. Como muitos disseram o problema do time não foi a altitude, mas sim a falta de atitude. Atitude essa talvez do seu técnico, convicto de um esquema que ainda não mostrou ainda segurança ao torcedor. Há um ano atrás vínhamos um grupo jogar por música, encantando a imprensa, a torcida e até os adversários, mas infelizmente esse estilo de jogo não conseguiu ganhar as principais competições que queria, quem sabe jogando feio e levando susto a torcida possa comemorar no final. Não sei como será, ainda tem muito que acontecer e espero realmente que o time engrene na Libertadores logo, pois a cada jogo a batalha será mais difícil. No próximo dia 18 a peleia será no Uruguai, na fronteira com o Rio Grande, sinal que a torcida Colorada irá invadir o estádio Atílio Paiva em Rivera. Esperamos que esse jogo seja o da virada, pois estaremos enfrentando o líder do grupo, jogo de seis pontos. O BLOG ARQUIBANCADA COLORADA estará presente com três ônibus para apoiar incondicionalmente o Colorado em mais uma partida na caminha rumo a taça Libertadores da América 2010. Força INTER, estaremos sempre contigo!
QUEM É MELHOR, PATO ABBONDANZIERI OU VICTOR???
A resposta é simples, mas não pode comparar dois pesos e duas medidas.
Os analistas estão equivocados e vou tentar provar minha tese.
Devemos utilizar como parâmetro, a idade do VICTOR, que está com 28 anos, sem confrontar com a idade do PATO, que está com 37 anos de idade.
De forma correta, devemos verificar quantos títulos tinha o PATO ABBONDANZIERI quando ele estava com 28 anos de idade.
No caso, o PATO contava com 05 títulos conquistados aos 28 anos de idade, enquanto o VICTOR, como titular, só ganhou uma meia-taça ou um cafezinho, que foi o 1º turno do gauchão 2010.
Vale lembrar, que em 2005, o VICTOR era reserva no PAULISTA que conquistou a COPA DO BRASIL.
TITULOS DO PATO ABBONDANZIERI ATÉ 2000 (Nasceu em 1972 + 28 anos= 2000):
ROSÁRIO CENTRAL: COPA CONMEBOL EM 1995;
BOCA JUNIORS: CAMPEONATO ARGENTINO
APERTURA: 1998 e 2000;
CLAUSURA: 1999;
LIBERTADORES: 2000;
COPA INTERCONTINENTAL (atualmente, MUNDIAL FIFA): 2000.
No futuro, quando o VICTOR estiver com 37 anos de idade, poderemos traçar novamente a comparação, levando em conta o que o VICTOR tiver conquistado na sua carreira nessa idade.
Ressalto que o PATO ABBONDANZIERI, até o presente momento (37 anos de idade), possui 15 títulos em sua carreira.
Será que VICTOR conseguirá um título em sua carreira, como titular?
Logo, o PATO ABBONDANZIERI é muito superior ao VICTOR e ponto final.
SAUDAÇÕES DO CAMPEÃO DE TUDO,
GILNEI ZIELINSKI
FONE: 9959-8095
Muito boa, Gilnei. Assim é que se faz uma comparação adequada. O goleirinho deles, que é um bom goleiro, de fato, está como gostamos: se destacando individualmente, não ganhando nada coletivamente e, o mais importante, é nosso freguês em graNAIS……entonces….arriba PATO. Nolci
Pois bem, achei o jogo péssimo e começo a achar que o Inter não vai longe com este(s) times.
Mais incrédula ainda ao escutar o “eterno” FC culpar a arbitragem ???!!!Putz o time não jogou nada e o dirigente vem dizer que o juíz é que foi mal(ok quase faz *m naquilo que ele chamou de pênalt, mas culpar pelo péssimo jogo???-isso para mim foi o Ó!!!
Hoje tentei assistir o jogo com o VEc, mas novamente foi SOFRÍVEL.
Estou realmente passando por um período de irritação com o Inter e com o futebol como um todo.Uma palahaçada, uma negociata só, futebol que é bom…nada-fica-se só falando Walter, do Robinho,do gornaldo , no império do amor(e depois vejo uma reportagem no fantástico com o LOve na rocinha com traficantes…duro de aguentar).
Me desculpem amigos, mas acho que vou dar um tempo mesmo, pq pareço apenas CORNETA, mas na verdade estou é saudosista do tempo que a camisa do time era tudo, daquele futebol menos business, menos narcotráfico, menos Sondas, traffics, MSis e etc!!
Sei que este tempo não volta mais e que por mais que eu me impaciente, me chateie e até Cornete…na hora da explosão do gol, da vitória, da emoção da conquista ou até mesmo na frustração da derrota, do gol perdido, da adrenalina da partida eu esqueça um pouco desses problemas e apenas seja uma torcedora apaixonada!talvez por aquele INTERNACIONAL que nem exista mais, mas enfim …
3-5-2 é dose !!!
Saudações coloradas
Realmente saímos no lucro, pq o futebol apresentado foi aquém de um time que almeja o título… Na minha concepção precisamos atacar mais e com qualidade! Achei que o time chutou mais a gol ( diga-se Alecsandro e Giuliano ) e se ficarmos no 3x5x2 nossos atacantes necessáriamente terão que ser mais velozes e finalizarem mais… E no mais, pelo jeito vamos sofrer muito daqui pra frente, pois o Fossati demonstra claramente gostar de uma retranca… Outra coisa pra pensarmos é que se ficarmos em segundo lugar no grupo, temos probrabilidade de não nos classificarmos.. Mas… vamos em frente! ( com mais atitude ofensiva ) !! Difícil a tomada de decisão do Fossati, não??
Débora foi perfeita sua colocação quanto a postura do time.
Creio que nesse momento sem a afirmação de um segundo atacante no time , colocaria o Andrezinho no time e liberaria o D’Ale pela esquerda e o Giuliano pela direita mais aproximados do Alecsandro.
Logicamente os alas teriam que ser mais ofensivos do que foram em Quito.
Veremos em Rivera se lições foram tiradas desse sufoco de quinta.
A participação do pessoal do ARQUIBANCADA COLORADA,
apoiando o time contra o Cerro,será muito importante e mostrará nossa força,time e torcida,onde quer que o INTER jogue.
Um grande abraço,
João.
De fato, Débora, jogo muito ruim. O primeiro, contra o EMELEC, saí do Beira-Rio com dores de cabeça, pela tensão. No desta quinta, fui dormir num misto de alívio e perplexidade. Não sabia, ao certo, se a questão da altitude, realmente, teria tido grande impacto no desempenho de nossos jogadores, ou se, como escreveste, faltou ATITUDE. Eu gosto da formação 3x5x2. No entanto, os 2 laterais têm que apoiar, e os 2 atacantes devem ser velozes. O que tenho visto é, em alguns jogos, um 3x5X1X1 ou, em casos piores, um 5×4…………..x1. Neste caso, o Alecsandro, que já não é lá estas coisas, fica muito isolado e não consegue fazer nada. É pesado (não gordo, simplesmente é a sua característica), sem velocidade. Acho que não podemos deixar tudo nas mãos do técnico que, cá para nós, tem crédito. Afinal de contas, foi muito analisado na sua contratação e, também, trouxe, na sua bagagem, 2 Copas. Penso que, um pouco tardiamente, ele ainda não encontrou as peças certas para o seu esquema. Espero que a Diretoria de Futebol o ajude e ele aceite tais dicas. E vamos em frente, acreditando no BI DA LIBERTADORES. Nolci