Foi na marra! Foi sem querer! Não interessa… o importante é que conseguimos vencer! No meu entender, era o que faltava – a vitória, o gol – para o retorno da confiança e do bom futebol.
Gostei do “renascimento” do Walter. Achei o Nei, o Sandro e o Índio os melhores em campo. Bolívar estava mais seguro e participativo que no último jogo. Acho que o Kléber ainda pode crescer, assim como o Guiliano e o D’Alessandro (até porque é destes três esperamos sempre mais!). Do Alecsandro, só o que eu acho é que ele tem que “ficar” mais na área, que é o lugar dele. E fez o que espero de um centroavante – O GOL da tranquilidade.
O Guina, como sempre, dispensa comentários… apenas uma ressalva: ele recebeu uma bola, sozinho, na frente da área… podia ter chutado!!! Mas também não podemos pedir mais dele… Sobre o Pato, tenho pensado bastante nisso: a estrela e a presença dele em campo. Salvou o INTER em uma defesa no primeiro tempo, depois não “trabalhou” mais em defesas difíceis, mas tenho prestado atenção nele. Ele passa o tempo todo posicionando e falando com os outros jogadores, organiza tudo ali atrás. Deu dois lançamentos ontem, fantásticos. Se apresenta como opção na saída de bola e toca fácil com os zagueiros e voltantes. Ele é diferente de todos os goleiros que já tivemos. Quando o INTER aprender mesmo a jogar com ele, acho que podemos crescer ainda mais – ele joga quase como líbero, adiantado, no meio dos zagueiros (parecido com o que o Ceni faz). E o espírito vencedor, a garra e a indignação com a derrota que ele apresenta, está contagiando os outros.
Li e ouvi em alguns lugares que o INTER não apresentava “mecânica” de jogo – acho exatamente o inverso: fazia muito tempo que o INTER não tinha jogada de linha de fundo, jogada ensaiada (mesmo que AINDA não efetiva) em escanteio e falta. Eu vejo o trabalho do Fossati e acho que, se “largarem do pé” dele, deixarem trabalhar, vamos ter boas surpresas em um futuro muito próximo!
Luciana Michel/Porto Alegre – RIO GRANDE DO SUL
Consulesa do INTERNACIONAL – Bairro Três Figueiras