Agradecimentos

O BLOG ARQUIBANCADA COLORADA agradece a todos os Colorados que estiveram presentes ao nosso evento do dia 17  comemorando os feitos relevantes do nosso Clube, as glórias do passado e projetando as conquistas do futuro. Os ídolos do passado são a nossa lembrança viva de uma história Centenária e coroada com o sucesso. Foi uma honra a todos nós do Blog poder homenagear atletas como Bráulio e Flávio, que ajudaram a enriquecer o nome do Sport Club Internacional.

Este encontro também serviu para que todos pudessem conhecer um pouquinho mais do nosso trabalho, sempre dedicado em apoiar, incondicionalmente, o Sport Club Internacional. Queremos que todos participem deste espaço, pois queremos ser O BEIRA-RIO DA INTERNET. Todos juntos, unidos e caminhando fortemente, poderemos levar o Inter as plagas mais distantes, sem nunca desanimar.

A nossa voz deu força aos nosso guerreiros Colorados no último domingo em busca de mais uma vitória e é neste embalo que enfrentaremos as batalhas da próxima quinta contra o Deportivo Quito e no domingo contra o nosso maior rival. Serão duas decisões, dois grandes jogos em que a nossa ARQUIBANCADA COLORADA fará o Beira-Rio rugir e fará os adversários se sentirem em um caldeirão vermelho e branco, uma verdadeira panela de pressão.

Força Colorado, juntos chegaremos lá.

Textos em homenagens aos ídolos Colorados:

Bráulio Barbosa de Lima,

Nascido em 04 de agosto de 1948 em Porto Alegre, RS. Ingressou no SC Internacional em 1963 na categoria Infanto Juvenil. No Juvenil, já sob a batuta do velho Abílio dos Reis começou a desfilar seu raro talento pelos gramados, e por vezes nem tão gramados assim. Encontrou uma parceria que poucos tiveram e formou talvez o melhor time juvenil que o Brasil já viu.

Cavalheiro, Zangão, Batista, Pontes e Enízio, Bráulio e Chorinho, Carlos Castro Darlan Manoel e Laone. Que TIMAÇO hein amigo? Naquela época em nosso velho e querido Estádio dos Eucaliptos havia jogos preliminares, antecipando os jogos do campeonato Gaúcho. A torcida do Inter e até torcedores de outras equipes tinham o habito de chegar mais cedo para ver o espetáculo que seria proporcionado pelos meninos do Seu Abílio. Pobre Lansul, pobre Veronese e pobres tantos outros, como sofreram. Eram goleadas e mais goleadas.

Aos 16 anos, o talento de Bráulio não cabia mais nos juvenis. Ainda nos Eucaliptos, mas já no time profissional atua num amistoso contra o Cruzeiro de Minas Gerais do goleiro Raul, Dirceu Lopes e outras feras da época e faz um gol antológico aplicando um balãozinho no zagueiro Willian na vitória de 3x 1. Lamentável que as emissoras de TV da época não tenham registrado, mas nós temos na retina a beleza plástica daquela jogada. Essa atuação faz o narrador Jorge Alberto Mendes Ribeiro rebatizá-lo. Doravante passa a ser chamado de Garoto de Ouro. Essa idolatria rende um programa que passou a apresentar na Rádio Gaúcha. Ah rendeu também um Karman-Ghia. Fosse hoje o fã clube teria um BLOG. Bráulio tem participação marcante na jogada que culmina com o primeiro gol da história do Beira-rio. É dele o passe para o cruzamento de Valdomiro que Gilson Porto apara do lado esquerdo e Claudiomiro empurra para as redes. Bráulio chegou a influir decisivamente em eleições no Inter. É claro que saiu vitorioso.

Em 1973 deixa o Inter em busca de outros horizontes. Coritiba, América do Rio de Janeiro, Botafogo e encerra a carreira em 1981 no Universidade do Chile. Pudemos testemunhar a verdadeira adoração que torcedores fora do RS tem pelo Bráulio. No ano passado foi homenageado pelo Coritiba nas comemorações dos cem anos daquela entidade é adorado pelos torcedores do Ameriquinha e do Botafogo. Pai e avô Bráulio ainda é reverenciado como grande ídolo Colorado. Apesar de seus cabelos brancos continua sendo o nosso Garoto de Ouro.

 

Flavio Augusto dos Santos,

Nascido em 05 de setembro1949 em Santa Maria. Ingressou no Inter em 1967, nas categorias juvenis pelas mãos do Mestre Abílio do Reis, talvez o maior descobridor de talentos que o futebol brasileiro conheceu. Submetido a um período de testes, teve seu grande desafio no derradeiro. No time reserva, teria que enfrentar o time titular cuja dupla de atacantes era “somente” Sérgio, que ainda não era galocha e Claudiomiro, dupla essa que mais tarde escreveria sua trajetória no Inter com letras maiúsculas. Que teste não é Flávio? É, mas o zagueiro era bom mesmo e foi aprovado. Não se precisaria dizer mais nada. Mas esse é somente o início de uma trajetória de sucessos.

Formou um dos maiores times da categoria juvenil sob o comando do Velho Abílio, lembra do time Flávio. Celso, Cláudio Duarte, Flavio, Edson Scott e Luiz Carlos: Paulo César Carpeggianni e Berg; Jangada, Escurinho Rubens e Mosquito Aliás, Flavio era o capitão dessa equipe.

Em 1970 junto com Cláudio Duarte, Paulo César Carpeggianni, Rubens e Mosquito se destacaram a tal ponto que foram promovidos aos profissionais. Para assinarem contrato profissional combinaram de endurecer com a direção e não baixar suas preensões salariais. Como ganhavam 150.000,00 cruzeiros nem conversariam se o salário não batesse nos 300.000,00 cruzeiros. Combinaram que mesmo que fossem chamados separadamente não dariam chance à contra-proposta, afinal eles estavam por cima. Reunidos com os Mandarins (essa era a denominação dada ao grupo de dirigentes que comandava tudo no Inter aquela época, de futebol até a construção do Beira-Rio, entre os mandarins Ibsen Pinheiro, Hugo Amorim e outros notáveis). Mas voltando a história o grupo quase perdeu a fala quando a posição oficial do clube anunciada foi de 600.000,00 mensais. Saíram da sala flutuando.

Em 1972, garoto ainda, fazia parceria na zaga titular do Inter com Bibiano Pontes alternando por vezes com Hermínio. O Inter estava bem servido de zagueiro, mas precisava dar uma resposta a uma contratação do coirmão e contrata Elias Figueroa. Inteligente o garoto Flávio percebe que precisaria sair para poder jogar. Em 1974 vai para o Clube do Remo no Pará por empréstimo. Volta para o Inter, e em 1975 é emprestado para o Bahia. Em 1976 é contratado pelo Colorado atual Paraná Clube. Em 1977 assina contrato com América Rio Preto onde sofre uma lesão no joelho e resolve interromper prematuramente sua carreira.

Hoje, aposentado como radialista. Filhos e netos depois Flavio pode ser visto anonimamente no Beira Rio torcendo pelo seu, pelo nosso SC Internacional.

Imagens do almoço:

Imagens: Débora Silveira

Agradecimento especial aos apoiadores do nosso evento: Clube Sargento Expedicionário Geraldo Santana, Inter Sport da Otto Niemeyer, Comapanhia do Churrasco da Otto Niemeyer, Cia do Artesanato TK, Confrainter de Bento, Consulado de Natal, Consulado de Blumenau e Consulado de Panambi.

 

2 thoughts on “Agradecimentos

  1. Parabéns pelo site muito legal,meus pais participaram pela primeira vez do evento e adoraram aparecem até nas fotos,minha mãe é a única com a camisa amarela do inter e meu pai com a do escurinho abraço a todos!!!!
    Da le Inter rumo ao Bi da LIBERTADORES!!!

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