Após 5 rodadas – 6 nos grupos 4 e 7 – pode-se analisar com mais clareza quais os clubes que têm mais chances de irem passando no estreito “funil” das fases seguintes. E não são só os brasileiros que se destacam.
Universidad de Chile, Vélez Sarsfield, Estudiantes de La Plata, Nacional do Uruguai, Once Caldas, Libertad e até o Alianza Lima demonstraram muita força e acenam que a Copa poderá não ficar com clube brasileiro. Para minha grata surpresa, o Flamengo, protegidinho da mídia e que já ganhou vários títulos com decisivas ajudas extra campo, está em situação para lá de difícil e é o pior dos brasileiros. Somando-se Petkovic e o Adriano Imperador, ao menos por enquanto, não da um.
O Colorado, apesar das últimas declarações de Fernando Carvalho e do treinador Jorge Fossati, que acharam natural e positivo o desempenho e o ponto obtido contra o EMELEC, em Guayaquil, não tem sido o que gostaríamos, está devendo (não muito) futebol e não terá o benefício de em fases mais avançadas fazer a última partida no Gigante, como ocorreu em 2006.
Não vou fazer críticas aos problemas táticos, técnicos e até de uma certa falta de comprometimento de alguns jogadores, como o lateral Cléber, que poderia jogar bem mais e assumir as suas responsabilidades com mais força, disposição e futebol. Parece-me evidente que há problemas e insatisfações dentro do grupo, pois contra o EMELEC vimos falta de garra, de disposição, de solidariedade nas jogadas e de comprometimento, o que nos distanciou de uma posição mais vantajosa na classificação geral.
Acredito na classificação na partida contra o Deportivo Quito e no apoio INCONDICIONAL da torcida durante o jogo. Não adianta vaiar o Edu nem outros jogadores, isso é uma bobagem e só traz intranquilidades individuais e para o grupo, dificultando o melhor resultado. A maior e mais fanática torcida do sul do Brasil tem de cantar e de incentivar o jogo todo, pois assim teremos a chance de chegar às oitavas e seguirmos adiante nas fases seguintes.
Para os que “apupam”, que tal vaiar os nossos adversários, que são muitos, qualificados e que ambicionam o mesmo que nós??! Libertadores se vence com superação, e os atletas terão de se superar dentro de campo, anímica e tecnicamente, individual e coletivamente. GARRA COLORADO! O Fossati precisa de tranquilidade para trabalhar, já que foi o escolhido pela Diretoria e esta foi a eleita pelos Colorados.
Mudando de América para o Rio Grande, a conquista da Taça Fabio tosse, digo, Koff, foi importante, para dar uma força na Libertadores e uma alegria para a torcida, além de mostrar quem é o melhor dentro do Estado. E somos superiores, pois temos 39 conquistas contra 35 dos de azul. Seria salutar ampliar essa diferença.
Saudações Coloradas de Minas Gerais!
Rogério Marinho Reis – Belo Horizonte/MINAS GERAIS
Cônsul de Belo Horizonte