Gestão da qualidade

De tanto pensar no jogo da próxima quinta-feira, ainda embevecido pela exultante vitória da quinta passada em cima do forte Estudiantes de La Plata, quase esqueço de postar aqui no glorioso Arquibancada Colorada. Claro, houve a brilhante virada sobre o Goiás em Goiânia, com o time de suplentes, dia no qual o Consulado e a Confraria fizeram uma festa espetacular e modelar. A NAÇÃO COLORADA de Minas assistiu reunida no Bar “REDUTO COLORADO” Boi Beer. Ressalto que em Belo Horizonte não há CTG.

Gostaria de fazer a minha postagem lembrando o nome de Fernando Carvalho, a quem faço um ode e a quem serei eterenamente grato pela sua liderança, competência e incansável presença nos títulos da Libertadores e Mundial FIFA 2006, o nosso ex-Presidente que lançará nesta terça-feira em São Paulo (sudeste como Minas) o seu livro “De Belém a Yokohama”. Na minha opinião, o Carvalho tirou o Inter daquelas quatro estrelas e colocou o nosso Clube em um patamar muito além, em um padrão de competitividade internacional, algo que eu jamais sonhara quando vim para minas com 18 anos.

O máximo que eu esperava era mais um título Brasileiro. E vieram múltiplos títulos internacionais e seguimos na briga da Libertadores 2010. Sem ele não teria isso, ele sabe muito e acompanha o time SEMPRE, participa diretamente, viaja, olha isso não é para qualquer dirigente, é para pouquíssimos. Ele encara mesmo o dia-a-dia, participa e viaja com a equipe.

A grande virtude do Inter 2010 foi manter TODO o plantel de 2009 e isso para um time de fora do eixo Rio-São Paulo, a adminstração tem de ser extremamente competente. Isso tudo sem quebrar o Clube. Acho demais!!

Ele em 2004 descobriu o Fernandão, viajou até Goiânia e “fechou” o negócio. Descobriu o Giuliano, acreditou e manteve o Andrezinho, “inventou” o Walter, renovou com o Bolívar e o zagueiro esta jogando um bolão, dentre outras conquistas e descobertas.

Notei na vitória sobre o poderoso Estudiantes, na semana passada, que a cada substituição o atleta que entrava, entrava no mesmo nível dos que saíam. Os que entraram (Taison, Giuliano e Glaydson) NÃO tinham a (baixa) qualidade padrão Michel, Gabiru (obrigado Gabiru). E o Fossati não demorou para substituir, aos 15 colocou o Taison.

Não sei da veracidade, mas me disseram que o Muricy Ramalho recebe R$650.000 mensais no Fluminense. Nem o Felipão merece isso, e time do sul do Brasil, conscientemente, não tem caixa para isso, nem com os patrocínios de UNIMED, MSI’s da vida (quebrou o Corinthians), Banrisul, Petrobrás etc. Chegou o Tinga, não para dar satisfação ou fazer politicagem, mas para agregar.

O Carvalho ainda não saiu, não morreu, mas já sinto saudades dele, só de pensar no dia em que ele sair do “barco”. Tem muita gente querendo entrar, poucos entendem, nenhum chega aos pés dele em termos de visão de futebol.

Eu sou um Colorado realizado, algo que eu jamais poderia imaginar no final dos anos oitenta, que aconteceria tudo o que já aconteceu. Só tenho mais um desejo como torcedor do Inter: que o Inter NUNCA caia para a segunda divisão, é um diferencial Colorado. Isso dependerá do Carvalho e de consistentes adminstrações sucessivas.

Com relação ao FC sou grato pelo Mundial FIFA e outras obras, isso até hoje 17.05.2010. Que venha a Libertadores 2010, que fiquemos sempre entre os melhores e de forma competitiva, SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.

Saudações Coloradas das Gerais!

Rogério Marinho Reis – Belo Horizonte/MINAS GERAIS
Cônsul do Internacional em Belo Horizonte