Fui ao Beira-Rio neste domingo, com a desconfiança de que 2006 se repetiria. Não é que aconteceu?
Quem precisava vencer não o fez. Ao Portoalegrense cabia o esforço de salvar o emprego do técnico e sair da zona de rebaixamento. Ao INTER o jogo representava a manutenção do astral dos últimos dias, fazendo com que todos chegassem em São Paulo com esta motivação extra. Mas o meio campo Colorado não era o mais criativo nem o mais atuante. Mais uma vez Andrezinho deixou a desejar, entrando como titular. A defesa não comprometeu, mas o ataque….com Everton, muito esforço e nenhuma jogada mais aguda.
O time do vizinho da Azenha queria muito, mas não conseguiu mais do que meia duzia de boas intenções de jogadas, e alguma correria. Nas arquibancadas, a punição para a maioria das torcidas organizadas (vermelhas ou azuis) deixou o Gigante meio esquisito, sem muita vibração. Foi uma partida morna. E não vi tantos turistas.Isso foi bom.
Aliás, aproveito para explicar: no vocabúlario Internacional do Gigante, que chamamos de turista aquele torcedor, vindo de qualquer cidade, bairro, estado ou país, que nunca esteve no Beira-Rio antes, ou que não esteve por lá nos últimos 10 anos, por isso comportando-se de forma completamente inadequada. Não sabe as músicas mais cantadas, não sabe que a presença feminina hoje é muito normal nos estádios e que palavrões em demasia e gestos obcenos não combinam mais com futebol.
E o resultado de 2006 se repetiu. Um zero a zero que mantém o Portoalegrense onde ele deve ficar e que não tem grandes reflexos para o INTER no Brasileiro. Não, por enquanto. Se vencer o São Paulo na próxima quinta-feira, o empate será plenamente justificado. Este greNAL foi na verdade muito chato. Desviou nossa concentração no Morumbi, mas não servirá para impedir nossa classificação, lá na casa dos paulistas.
Entre os jogadores do INTER que estiveram em campo, vou me permitir um comentário a respeito de Sandro. Que outro jogador já vendido lutaria tanto pela sua já ex equipe? Ele foi soberano mais uma vez. Quando o vi jogar pela primeira vez, entre os titulares, falei pra alguém: “esse sabe jogar, tem visão do jogo“. Hoje eu diria que ele é mais do que isso. Ele é Colorado! Só pode ser!!!!!!!
Adriana Paranhos – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
INTER, minha paixão verdadeira!
Alô você^!
Adri. o Sandro está aliando uma condição de cidadão, antes de mais nada, a um momento técnico, tático ( cobertura a nossa boa , mas lenta, zaga) físico extrordinário. Sob meu ponto de vista, perfeita tua análise.
SC
MELO
Oi Adriana, realmente o Sandro está na sua melhor fase. Com a saída do Fossati, todos evoluiram, pois são jogadores acostumados com treinos sérios e não bate-bola no final da tarde.
O Everton é pura transpiração sem emoção, onde está o Damião ?? (rimou)
Ontem Ruan deixou muitos furos e o Sobis praticamente não existiu, o que diminuiu ainda mais as chances do Everton. Mas como era um coletivo o Roth manteve-os no time para dar ritmo.
Onde está o Leonardo que veio do Olympiacos e foi apresentado dia 25/06 para o lugar do Cleber ???
Porque o Oscar, que é uma revelação, não entra nestes jogos treino ???
Cada vez mais me convenço que o Andrezinho é muito bom, mas se entrar no segundo tempo.
O time da azenha fez o que devia, errar gols e manter-se na zona de baixo.
Ontem o Renam justificou-se.
Enfim, vamos deixar o Roth trabalhar e vencer a batalha maior.
Grande abraço,
Evandro
O Silas tá se segurando na sorte: contra o Vasco foi a chuva, contra o Cruzeiro foi a má atuação mineira, contra o Inter foi a cabeça no São Paulo….Nossa angustia por quinta feira cresce a cada dia…é um udversário mais periogoso (a angustia pela espera) do que o próprio São Paulo…