Realmente não deu, é do jogo.

Prezados Colorados de Primeira,         

Depois do ocorrido (desta vez adverso) é necessária uma análise e propostas têm de ser apresentadas; reformualações têm de ser feitas. Esse negócios de se poupar ao extremo, deixar tudo para acontecer no mundial, percebe-se, foi um erro. Se o Inter não vinha jogando com gosto e vontade no brasileiro, não teria como de uma hora para a outra, passar a jogar e a ter um time competitivo e entrosado para vencer o mundial FIFA.

Celso Roth errou, os jogadores deixaram de jogar contra o T P Mazembe e a Direção vendeu o Taison. Só tirar o Roth pode ser “tapar o sol” com a peneira e se eleger um grande responsável, que evidentemente não foi o único culpado. Bolívar, Guiñazu, dentre outros, esses caras não foram bem no mundial.

E no futebol têm fatores que influenciam demais no resultado, como a energia, a vontade e a “fome de vencer”. Estes três contra nós o Mazembe teve de sobra. Se for para trazer um técnico qualquer, eu prefiro que continue o Celso Roth, que ao menos é trabalhador, cobra dos jogadores e quer vencer. Não é preguiçoso. Gosto muito do Dorival Jr, porém ele está empregado e em boa sintonia com o time dele. O Muricy é o sonho de muitos Colorados, mas além de estar empregado, é bastante caro. O Fluminense foi o campeão brasileiro contudo não jogou bonito, tampouco sobrou em campo; ganhava – quando conseguia – sempre no limite e por um gol de diferença. Assim foi na reta final do brasileiro. Gostaria que deixassem aqui outros nomes.

Antes ser o 3. no mundial do que nem chegar lá. A torcida do INTER foi a maior e a melhor do mundial FIFA 2010 e hoje fez e foi o espetáculo. Ainda tenho paciência com o Roth e com o goleiro Renan. Mais com este.

Um Abraço com as saudações Coloradas,

Rogério Marinho Reis – Belo Horizonte/MINAS GERAIS
Cônsul do Internacional em Belo Horizonte

No dia 30 de janeiro, data Gre-NAL, faremos outro churrasco dos Colorados de BH. Não aceitamos perder para o Porto-alegrense.

2 thoughts on “Realmente não deu, é do jogo.

  1. Concordo com o autor da matéria.
    Aliás, acolhendo a sua sugestão, proponho uma aposta inusitada para técnico: que se aposte na prata da casa.
    As divisões de base do Inter não formam só jogadores talentos, mas são um diferencial tanto de novos técnicos que pedem passagem quanto de avaliadores experientes e responsáveis pela descoberta de grandes craques que vêm explodindo nos gramados nos últimos anos.
    Gostaria de lembrar que Mano Menezes era técnico de divisões de base do Inter, mas por falta de oportunidade em casa, ganhou o mundo… e, por ironia, acabou se tornando conhecido nacionamente através do nosso maior rival… (apesar de ele ser colorado de coração).

    Por isso, tenho 2 nomes que poderiam nos servir e muito: o primeiro é GUTO FERREIRA, que já teve uma oportunidade, que embora os resultados não tenham aparecido naquele momento, a direção teve a sabedoria de reconhecer sua capacidade e apostar em um trabalho a longo prazo na “formação de atletas”.
    Outro nome, e que seria minha aposta de fato, é de LUIZ CLÁUDIO SANZI, que está no Inter há quase 10 anos, trabalhou para o Genoma e foi o responsável por acabar com as antigas peneiras e substituí-las pelas Avaliações Seriadas, que resultam numa seleção mais técnica e apurada, já que seu foco não é descobrir um atleta pronto, mas potencial, e dilapidá-lo no Beira-Rio. Sanzi é um acadêmico, formado em Ed.Física e com Mestrado em Futebol. Viaja todo o Brasil e vários países em busca de jovens promessas e coordena as avaliações do Inter tanto em PoA quanto fora. Se não fosse por pessoas assim, nunca teríamos um Nilmar, um Pato, um Giulliano, um Taison, um Leandro Damião, só para citar alguns…

    Por isso, acho que é a hora do Inter mostrar o que tem de melhor, e ensinar uma nova lição aos clubes brasileiros. Ao invés de apostar num medalhão caro e de resultados duvidosos, sugiro apostar em gente da casa.

  2. Olha Rogério sua análise foi muito boa, pessoalmente nunca me convenceu aquela forma apática de jogar no returno do Brasileirão. Perdemos a gana, o ritmo de competição, deixamos de lado a obrigação do S.C. Internacional que sempre é entrar para vencer, dar o melhor de si, em nome da torcida e da história desse Clube. Quanto a eleger como único culpado o Roth vocêm tem razão, mas ele deveria ser um dos primeiros a deixar o grupo. Se por convicção ou por imposição da direção não sei, mas sua estratégia fracassou e não há garantias de que ele vá dar a volta por cima de seus próprios defeitos. A permanência do Roth é o maior risco para que jogadores como Renan, Alecsandro, Wilson Matias e outros fiquem eternizados como titulares, mesmo que outros do próprio grupo estejam em melhor momento. E não podemos esquecer de fazer as críticas à direção atual que via de regra é a mesma que vai continuar na próxima gestão. Todos, sem exceção, elogiamos essa direção pelas conquistas dos últimos anos, mas a insistência no erro é inadmissível. Assim como tiramos o Celso do Vasco, podemos investir em outros nomes, você citou o Dorival, tem o Abel, até o Mário Sérgio, enfim. Nesse momento, a mudança de atitude é mais salutar do que a insistência no Roth. Pode até dar certo a sua permanência, desde que ele deixe de lado a sua arrogância e o salto alto de ter sido campeão da Libertadores em quatro jogos disputados.

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