Na contramão da maioria

Enquanto os grandes Clubes de futebol no Brasil especulam contratações, nada se vê a respeito disso no Inter. Percebe-se que o assédio sobre medalhões movimentam a imprensa nacional que aponta reais possibilidades deles voltarem ao futebol nacional, sem contar as inúmeras reportagens na imprensa tratando de negociações dos mais diversos tipos, envolvendo os mais diversos nomes. Mas no Inter, nada…

O único discurso que se ouviu da nova Diretoria Colorada até agora é de que “chegou a hora dos garotos”. Muito se falou em renovação após o fatídico episódio do Mundial, mas nem o comando técnico sofreu alterações, quem dirá o grupo de jogadores.

Concluo desta forma, que a Direção do Clube está satisfeita não apenas com o atual elenco, mas também vê com bons olhos os “frutos” advindos da base e que estará a disposição nesta temporada. Honestamente, em início de ano, torcedor assim como eu sempre espera uma novidade, algo que renove às esperanças para as competições que chegam, contudo, tenho de concordar (pensando friamente) que o grupo Colorado está cheio de atletas, CHEIO ATÉ DEMAIS, e que não adianta pensar em uma renovação completa neste momento, e sim, numa transição de jogadores de forma lenta, que não prejudique diretamente tudo que foi construído nos últimos anos.

O baque no mês de dezembro do ano passado foi forte, não tem como negar que a torcida ficou abalada com tamanho vexame, porém, em se afastando um pouco o lado passional daquele apaixonado pelo Clube acabou por entender que não há opções de treinadores à altura do Inter disponível no mercado e que eventuais contratações HOJE devem vir para somar, porém, para SOMAR, teríamos que contratar peças melhores daquelas que já temos no grupo.

A Lei de oferta e procura funciona desta forma, ou seja, se TODO MUNDO está comprando e o produto é escasso, temos a inflação! Com este mercado da bola inflacionado, eu pergunto: Vale à pena investir um grande capital, comprometendo todo o orçamento da Instituição para afagar o ego da torcida? Temos como trazer um medalhão ou um treinador de primeira linha sem correr o risco de gastar mais do que podemos? Não seria REALMENTE a hora de dispensar alguns, promovendo outros de uma base historicamente reveladora de talentos e que ganha tudo nas competições realizadas no Brasil e fora dele?

Derepente posso estar errado, mas não quero um Inter grande numa temporada e decadente na outra! Foi a responsabilidade financeira e a organização administrativa que nos colocaram no patamar que estamos hoje. O sentimento de torcida deve estar com a torcida, ou seja, nossos dirigentes devem trabalhar em nosso Clube do coração despregado do amadorismo, trabalhando nos bastidores como profissionais “racionais” e não como torcedores movidos pelo sentimento.

Vida longa aos garotos e boa sorte ao nosso Presidente Luigi!

Saudações Coloradas!

Rafael Schwartz – Gaspar/SANTA CATARINA
Cônsul – Gaspar/SC

6 thoughts on “Na contramão da maioria

  1. Rafael, acredito que todos os anos deve ser feita uma renovacao natural de algumas pecas. Tem sido assim nos ultimos anos e os resultados sao bons. Jogador de primeira linha tem alto investimento, mas da retorno! Precisamos sim de duas ou tres pecas p/ chegar e jogar. So assim teremos algum poder de decisao, nosso time esta sem poder de fogo, meio campo e ataque nao definem!
    E os meninos que forem entrando bem tem que apostar, o q dificilmente acontecera com O Roth, pois ele e muito machao p/ xingar e tirar guris aos 30 do 1o tempo, mas alguem viu ele fazendo isso com Edus e Alecsandros? Espero o enxugamento do plantel, pois a cada 3 ou 4 nabas q se vao teria dinheiro para trazer um jogador de qualidade.gde abraco

  2. Pessoal, minha irmã é sindica de um prédio e precisa alugar caixas de som para fazer um anúncio a todos os moradores. Vcs sabem onde ela pode alugar algumas?

  3. É inegável que o grupo que dirige o INTER hoje nos alçou a vôos muito altos. E isto será sempre lembrado. Mas penso que há um desgaste, e isto ficou caracterizado com o racha nas últimas eleições. Infelizmente, devido aos longos anos no poder, alguns Diretores se colocam acima de qualquer crítica. Dizer que o plantel está inchado, que a folha salarial está gerando um sério problema financeiro, que a manutenção de alguns jogadores “cheira” tentativa de valorização para atender interesses de poucos, que fracassamos em Abu Dhabi por soberba, que fomos incompetentes ao não identificarmos que nosso time estava mal, que tomamos a decisão errada e desmobilizamos nosso time, etc, etc, etc…TUDO ISTO DITO TORNA-NOS TORCEDORES DESPREZÍVEIS EM ALGUMAS SALAS DO BEIRA-RIO. Eu, juntamente com diversos Colorados do ARQUIBANCADA COLORADA, mesmo admiradores dos resultados alcançados pela atual gestão, não aceitamos cabresto, não aceitamos canga. Com Coloradismo, com responsabilidade, nos expusemos e externamos nossas opiniões. E isto nos gerou desgastes. Pouco importa. O ARQUIBANCADA COLORADA prefere ser taxado de qualquer coisa…..menos de VAQUINHA-DE-PRÉSÉPIO. Não vendemos nosso amor pelo INTER por chaveirinhos, por camisetas, por vantagens no Beira-Rio. Queremos um clube democrático, onde TODOS possam expressar suas idéias. Esta é a história do INTERNACIONAL.
    Penso que não é hora de fazermos terra arrasada. Temos uma boa estrutura de time. Precisamos de mais uns 2 ou 3 jogadores TITULARES e que o nosso técnico assimile novas idéias…..Nolci

  4. Rafael e amigos(as). Tenho também insistido em algumas teclas como a nefasta permanência do Sr. Juarez Roth. Com ele, ao menos em tese, dirigindo e escalando o time, os garotos dificilmente terão espaço. Vejam o caso já aqui mesmo debatido do Leandro Damião que está muito longe de ser a solução ofensiva para o INTER, mas que teve um ótimo momento em 2010, marcando um gol na final da Libertadores contra o Chivas. Pois bem, é um garoto, vinha do Inter B, e o que fez o Juarez Roth? Disse, não importa que ele esteja bem, o meu titular (e o da direção) é o Alecsandro. Aí fica muito difícil. A situação do Renan é similar. Poderia ficar aqui elencando outros, por exemplo, o que fez e faz em campo o Wilson Matias que um garoto não faria pelo menos igual? Então, o problema é a mentalidade, a filosofia, colocar em campo um garoto como Oscar, Sasha ou Damião com o time precisando virar um jogo em que os “experientes” estão mal é no mínimo contribuir para queimar os garotos e o patrimônio do Clube. É o meu sentimento, compartilho contigo a preocupação e sei que não estamos sozinhos. Abraço!

  5. Concordo com a renovação mas para isso temos que ter time experiente e coeso para dar suporte aos novos. Assim existem posições com muita carência e que necessitam de jogadores prontos. Os novos não são uma solução imediata e sim a longo prazo.

    Abraço

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