Faltou ao INTER o toque de classe e inteligência que o Oscar dá no meio campo, fazendo a bola rolar e passando com qualidade, além é claro de grande finalizador e das tabelas com o D’Alessandro. Faltou chegar a bola mais redonda para o Leandro Damião, que acabou recebendo muitas bolas rifadas ou mau passadas. O Zé foi bem marcado. Faltou ao INTER “Finalização”.
Já sofremos deste problema antes, mas não tinhamos Oscar e Damião, então quero crer que não foi uma noite de muita sorte, visto que o INTER teve o maior domínio do jogo e maior tempo de posse de bola, mas com pouca efetividade. Oscar e D’Alessandro são a alma do INTER hoje e dão a qualidade que diferencia o time.
Perdemos para o Vasco, em pleno São Januário. Certo que temos uma das melhores campanhas fora de casa, mas temos time para não perder do mediano Vasco da Gama, com o Juninho Pernambucano correndo com 36 anos e o Alecsandro de centroavante.
Eu ouvi o Falcão alertando sobre a bola parada do Juninho Pernambucado, mas a zaga parece que não ouviu, pois não deu cobertura no lance do segundo gol. O primeiro gol, após uma defesa fantástica do Muriel, não sei porque ele e o Guinãzu partiram lado a lado para cima do atacante, sem nenhum ficar fazendo cobertura no gol, resultado, bola entre as pernas do Muriel e Vasco 1 a Zero.
Feitas as substituições e piorou, pois o Gilberto entrou e não avisaram para ele que Futebol é um esporte Coletivo e nas três oportunidades que ele recebeu a bola, simplesmente deu um balão em gol, em vez de passar a bola ou limpar a jogada. O Alex, com dois minutos que havia entrado na partida, faz aquela falta ridícula em frente ao juiz, ganhando um cartão amarelo e dando a oportunidade do Vasco usar a bola parada, e ai veio o segundo gol, onde se vocês olharem o lance, quando o Muriel defendeu, tinham 4 jogadores do Vasco dentro da pequena área e nenhum do INTER e ainda foi um quinto jogador do Vasco, que da linha da pequena área fez o gol de cabeça, ou seja, onde estava a nossa zaga???
Por mim, o D’Alessandro continuava jogando, mesmo não estando na melhor noite dele, pois não havia ninguém com talendo para acompanhá-lo, assim fica mais evidente a “falta que o Oscar faz“. Mas pelo menos até o final deste sábado, ainda estamos em quarto na tabela e como é início de campeonato, acho que estamos bem. Não considero esta derrota tão ruim, pois o Falcão vai saber corrigir os erros.
Confesso que para mim a boa surpresa foi a atuação do Juan. Firme e forte, desarmou muito e lançou bem. Que pena que o Guinãzu, mesmo na pequena área, tenha medo de chutar em gol. Agora é torcer por uma recuperação frente ao Corinthias, onde estaremos com força total, pois Oscar e Juan estarão jogando.
Bem, como acabei vendo antes do jogo do INTER o jogo da Seleção, não dá para não comentar.Confesso que não torço nenhum pouco por esta Seleção. É um time muito ruim, cheio de estrelinhas apagadas. Por sorte, o Damião e o Nilmar não foram chamadas para não marcarem suas carreiras com esta porcaria de seleção. Um time morno, que não impolga, que não tem alegria e nem emoção, bem a cara do Mano Menezes e suas entrevistas. Levar o Fred, Robinho e o Jadson é subestimar a inteligência do torcedores. Acho que a CBF está colocando eles na vitrine para melhorar o preço deles e lucrar com a venda, não tem outra explicação. Quero mais que eles não passem da primeira fase, para mostrar a realidade do grupo e não ficar arranhando e enganando todo mundo. O Mano já teve muito tempo para montar um grupo e só conseguiu isto. O Dunga por muito menos já tinha sido crucificado.
Daniel Alves titular e Maicon no banco, é piada. Neymar é a grande pegadinha Brasileira da Copa América, um fiasco. Infelizmente o Ganso ainda está se recuperando, pois este sim sabemos que joga muito mais, mas confesso, eu não torço por esta seleção do Mano Menezes, a minha seleção é a do FALCÃO.
Evandro Milani – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
INTER nada vai nos separar!
Evandro:
As questões levantadas por ti são pertinentes e a fala do Falcão ao final da partida, mesmo que tenha sido para imprensa, tenha um pouco de razão. Porque senão fosse as duas ratiadas da nossa zaga o resultado deveria ser de empate, ou seja, um fraco zero a zero.
Não vou discordar que os dois não deveriam ir na mesma bola, mas cadê o marcador do Eder Luis no primeiro gol, como ele estava sozinho. Como o Glaydson, que é baixo e não pula, pode marcar o Dedê no segundo gol. E aí vamos para o velho problema, que tinha minimizado nas últimas partidas, o lado direito defensivo do nosso time que tem dificuldade em marcar e desarmar. O Nei, que é baixo, é quem cabeceia quando a bola vai daquele lado, quando é driblado náo tem a cobertura devida, pois nem o zagueiro e nem o centro-medio daquele lado dão a cobertura necessária.
Com relação a criação também achei que não deveria ter substituído o D’Alessandro, mas pelo menos o Falcão tentou mudar o panorama do jogo e o Gilberto acho que tem dar mais oportunidades. Nas outras vezes que o Gilberto entrou demonstrou bom jogo, como no lance do gol do Goulart contra o Figueirense, ou seja, ele não é ruim basta ter calma e paciência.
Por último, já tinha colocado antes e vou retornar qualquer técnico para dar certo não pode ficar preso a um determinado esquema ou jogador. No meio da semana penamos para ganhar porque não estava o D’Alessandro, agora fomos derrotados porque não estava o Oscar. Será que o jogo vai ser sempre difícil quando faltar um jogador titular ou será meramente uma desculpa e na verdade falta grupo ou uma variação de esquema tático. Para mim está faltando Plano “B”, o Falcão precisa parar de ser pragmático para não afundar como Tite, Roth e outros que passaram, pois não interessava a escalação o time tinha que jogar daquela maneira que ele achava mais adequada mesmo que não tivesse o jogador igual para substituir aquele que não podia jogar. Exemplos: Tite na saída do Nilmar acabou o time do técnico que não conseguia mais montar o esquema dele, mesmo caso do Roth com a saída do Taison e do Sandro.
Lembro do seu Ênio Andrade no Inter de 79 não tinha ponteiro esquerdo de ofício capaz de ser titular improvisou o Mário Sérgio criando o falso 4º homem de meio campo liberando a subida do Cláudio Mineiro, em outros momentos lançou o Jair na ponta direita para compactar no meio campo, quando jogava fora e não podia contar com o Valdomiro machucado, ou como na primeira final no Maracanã contra o próprio Vasco lançou o Chico Spina por ser um jogador de velocidade e deixou o Jair no meio. Depois na Copa União em 1987 com um time bem limitado levou-o as finais. Porque ele não inventava e usava o máximo da capacidade do jogador para fazer a função que ele sabia e não para que o esquema dele funcionasse e para mim é isto que está faltando ao Falcão que ele utilize melhor os seus jogadores e não fique preso a um esquema tático.
Saudações Coloradas.
Claudio R. Vidal
Oi Claudio, excelente análise. Foram por pequenos erros que acabamos perdendo, pois temos time para ganhar do Vasco, mas foram nos detalhes que falhamos. Também acho que o Falcão por ser um treinador relativamente jovem deve inovar e não ficar no tradicional. Não consigo entender substituições as 38 min do segundo tempo, até o jogar esquentar e entrar no ritmo da partida o jogo já acabou. Se o cara não está bem todo o primeiro tempo então tira no intervalo, ou no intervalo entra com um esquema novo.
É que ele foi jogador e tem medo de queimar o atleta sacando antes, mas acho poir o cara sair perto do final, quando toda a torcida está vendo e aprovando ou não a troca. Falta ousadia.
Alô você Evandro!
A falta que faz o Oscar parece ser evidente. eu particularmente acho que quem mais sente a fal ta dele é o D’Ale. Quando o Oscar está jogando “el cabeçon” o procura seguidamente como há dizer: ” tu me entendes”.Quanto a defesa, também observastes com muita propriedade quando te referistes a falta de reação em velocidade ante as defesas de nosso goleiro. O aviso foi dado naquele pênalti defendido pelo Muriel em que a defesa rubra ficou torcendo por ele enquanto o ataque do Coritiba entrou com cinco lobos esfomeados.Mas como dissestes isso faz parte do crescimento de uma equipe. Beleza de texto parceiro!
SC
Melo, com certeza o Oscar e o D’Ale se completam no meio campo, pois um sabe que tem qualidade no outro. Para mim o D’Ale não pode sair, raras vezes realmente esteve mau, mas mais por falta de alguém que jogue com ele do que atuação ruim.
Sim, a zaga lenta, sempre vai ser presa fácil para qualquer ataque. O Muriel não é mágico, é goleiro, e dos bons.
O Oscar tem sido o grande diferencial em nosso INTER, Evandro. Em São Januário vimos um time apenas de “toque-toque”, que não chuta a gol, em especial no primeiro tempo, enquanto no segundo vimos muita precipitação na tentativa de chutes lotéricos ao gol adversário. Não entendi a substituição do D’Ale, e penso que logo aos 10 minutos do segundo tempo poderia ter entrado o Ricardo Goulart, que se movimentou muito bem contra o Atlético PR. Mas tudo é passado. Confio na derrubada da invencibilidade corintiana na próxima quinta-feira. Falta erguer a cabeça e ter um pouco mais de calma. SC
Também acho, o D’Alessandro não pode ser substituido e sim dar a ele um companheiro de qualidade na falta do Oscar. Espero que enquanto o Oscar esteja na Seleção o Andrézinho consiga dar conta, ou até mesmo o Goulart.
Quem diria que isso fosse acontecer não é Evandro, finalmente temos um referencial positivi novamente em nosso time.
E deixavam ele no banco.
Acho q agora vai.
Pois é Puchi, mas o Oscar sem o D’Alessandro e vice-versa, fica sem um companheiro de qualidade, os dois se completam e o INTER ai sim, vai muito bem. Esperamos que na falta do Oscar o Andrézinho consiga minimiizar o problema.
Pois é Evandro, faltou um algo mais para o nosso Colorado dessa vez. Faltou o “Oscar” do nosso time, aquele que dá conta do recado como fez contra o Atlético PR.
Sobre a seleção, gosto do Mano e torço por ele, mas realmente, tem coisas que não dá para aceitar. A seleção brasileira cada vez mais é a porta de entrada para vender “mercadorias” que o Ricardo Teixeira escolhe. Depois das últimas declarações do presidente do melhor futebol do mundo fico pensando, como aceitamos isso e ninguém faz nada?
Débora, já gostei no Mano, não simpatizo mais, pois não perde uma oportunidade para fazer citações para os da azenha, além de ter levado jogadores velhos e alguns burros, então acho que caiu no tradicional e vai afundar com este time de guri que só quer aparecer, pois ganham muito mais nos seus times do que defendendo a Seleção. Hoje quem quer mesmo jogar na Seleção, são os que ainda estão no Brasil, para poderem aparecer na vitrini e serem vendidos para o exterior, eles não tem mais amor a camisa.