Andrezinho entra, incendeia e Inter vira o jogo

Com a esperança de que o período de recuperação do Inter haveria de ter seu início, lá estava eu de fronte a tela olhando a entrada em campo e gritando: “Vamos Colorado”, como se eles pudessem me ouvir e dependessem somente de minha expressão imperativa.  É claro que não, mas tenho certeza que outras vozes no mundo inteiro gritaram juntas. O pensamento positivo, as correntes ajudam e muito.

O Jogo

Vi a escalação, e já ia protestar quando pensei que talvez fosse o que de melhor se tinha.  Por parte do Inter o jogo não andava, não por força dos valores da escalação, mas da disposição tática. Meu Deus, eu estava vendo de novo o time com três volantes. Às vezes se atrapalhando na mesma tarefa e por outras ausentes nas articulações que iniciam as ações ofensivas. Muita aplicação, mas mascavam as jogadas, não aprofundavam e aí ficava nosso centro avante entregue literalmente aos leões da Ressacada. O prejuízo ofensivo passava pela má jornada do Zé, que já se repete de outras jornadas. De repente, 12 min,  uma lesão (será que já vinha carregando de outras partidas?). Aí recebo um golpe quase fatal. Na impossibilidade de continuar foi substituído por um jogador que tem sido usado como volante. Foi aí que falei: “Parem o mundo, que eu quero descer” Ficamos com quatro volantes. Tarefa quase impossível chegar à área adversária a não ser por uma cabeçada de Damião que o goleiro defendeu. Antes disso MUROEL havia feito uma defesa extraordinária no ângulo superior direito após uma bola mal rebatida. Quando pensávamos que o jogo iria para o intervalo naquele zero x zero, eis que Bolívar em uma jogada direta contra o centro avante perde duas vezes e no entender do árbitro comete um pênalti. Teria outras opções como cercar, espremer para o fundo de campo, mas o nosso zagueiro perdeu na corrida chegou por trás e…bola na cal. La vem à cobrança e MUROEL, faz mais uma defesa fantástica e outra vez a defesa do Inter não chegou para o rebote e outra vez tomamos o gol.Isso é INADIMISSÍVEL . É o terceiro gol que tomamos assim em doze partidas. Embora deva ser treinado, isso é coisa de campo, é do jogador, e em jogadores “tarimbados” não é tolerável.

Veio o segundo tempo e as coisas mudaram a partir da entrada de Andrezinho aos 18 min. Apareceu a bengala que D’Ale e Damião necessitavam. E de bengala se transformou em protagonista. O Inter foi outro a partir daí. Tomou conta do jogo e solidificou isso com a entrada do Elton em lugar do Fabrício. Outra vez o garoto foi muito bem e deu solidez, e presença de vigor ao meio campo. O Inter a partir daí foi um time equilibrado, não expondo sua defesa, envolvendo o meio campo do Avaí e chegando várias vezes a frente do bom goleiro Felipe.  Fazendo três gols em combinação, em jogadas muito bem elaboradas, todos com a decisiva participação do André.

MUROEL - Mais uma atuação segura (Imagem: site Clic RBS)

As Individualidades

Muriel, já já, vai ser reconhecido como um dos grandes goleiros do Brasil. Outra grande atuação com direito a defesa de pênalti. Nei, muito boa atuação, é o homem que aparece na bola aérea na defesa do Inter, contribuiu ainda naquilo que não é o seu forte, colocou uma bola na cabeça do centro avante, do jeito que atacante gosta para fazer o gol de desempate. Bolívar foi o responsável direto pelo gol do Avaí, perdendo uma disputa direta com o centro avante catarinense (sua função primeira) e propiciando ao árbitro imaginar que tivesse o derrubado. Índio esteve seguro em seu lado, andou até fazendo falta nas cercanias da área para impedir o avanço adversário. (Lá em Viamão, seu Alvarino gritaria para o zagueiro: “Usa o recuuuurso”, e lá vinha um agarrão em camisa ou uma paulada). Kleber atuação discreta. Foi regular na defensiva e economizou na parte ofensiva.se limitou a levantar bolas da entrada da área, facilitando a defensiva anilada. Guina teve uma atuação aplicada como sempre, mas discreta em sua produtividade. Bolatti talvez tenha feito a melhor partida pelo Inter, especialmente no segundo tempo. Desarmou sem fazer falta e acho que não errou nenhum passe. Muito próximo da perfeição. Tinga voltou e como todos andou se embolando com aquela meia dúzia de volantes no primeiro tempo. No segundo tempo melhorou sensivelmente. entrou machucou e saiu, só.

Andrezinho "arrebentou com o jogo" (imagem: Clic RBS)

Fabrício entrou e de útil executou a ocupação do lado esquerdo a frente do Kleber. D’Ale, cresceu com a entrada de Andrezinho e aí teve com quem dividir as tarefas de articulação, foi bem e acabou selando o marcador. Damião, grande atuação, uma perigosa cabeçada no primeiro tempo, serviu Andre numa autêntica jogada de Pivô. Fez um gol de CA de carteirinha. Deu o passe para o D’Ale marcar o seu e até andou perdendo um gol.  Vale ouro (a propósito, o marketing não vai promover nada para que a gente possa ajudar o Intera ficar com Damião?). Andrezinho foi o dono do jogo. Fez tudo. Ocupou espaço, articulou, lançou e fez gol. Dona Iris, a maior fã do Andrezinho,  está Feliz.

Resumo: Equilíbrio é bom na quase totalidade das situações

Foi um belo apronto para o jogo com um de nossos clientes, o Barça. Lá vamos nós.

Paulo Melo – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Vamo, Vamo INTER

17 thoughts on “Andrezinho entra, incendeia e Inter vira o jogo

  1. ,Melo, novamente.Estou torcendo pelo INTER com amor ,mas as vezes sou derrotada.Grito,chingo,mas o time nao ouve,nem poderia,pois estou na social! Sou colorada,respeito o meu time;coisa que muitos nao fazem;mas tem coisas que nao Da para esconder.OBolivar e o atinga,nao podem mais jogar,eles j’a estao fora .O Tinga nao tem mobilidade suficiente,nem o Bolivar,sao com certeza grandes idolos do INTER,mas nao Da mais.Esta na hora Da direcao mudar estes jogadores.

  2. Aquidaban,
    A respeito do Guiñazu, o Nandro Gross em seu comentário após o jogo falou uma coisa que me deixou intrigado e a pensar: Além da entrada do Andrezinho, a saída do Guiñazu melhorou o INTER e justificou dizendo mais ou menos o seguinte: O problema é que o argentino tranca muito a saída de bola, fazendo passes desnecessários para os lados e quando a bola chega na frente com os atacantes aí já bem marcados torna as coisas mais difíceis.
    Será que o comentarista não tem certa dose de razão?

  3. Olá Melo, na última quinta-feira vivemos aquele sentimento corriqueiro e inexplicável de atermos todas nossas energias e atenções ao nosso querido Internacional. Porém minha circunstância fazia os resultados passados, somados à instabilidade que pairou sobre o Beira Rio terem um peso maior. Eu e mais alguns Colorados de Balneário Camboriú, precisávamos superar todo cenário complicado e reverter a situação em empolgação e motivação para assistir ao Internacional. Para ajudar, a chuva deu as caras ao longo de todo dia, mas quando encontramos o povo Colorado, após pouco mais de uma hora de viagem, tivemos a certeza que era a hora de iniciar a reação. Os quase três mil Colorados foram brindados com uma atuação convincente no segundo tempo, como bem descreveste, porém diante de um adversário fraco. Valeu a vitória e também a maneira como foi construída. Tivemos a oportunidade de exercer nosso melhor futebol, testar o poder reação da equipe mesmo sem alguns titulares e vibrar com nossos jogadores bem de perto, ao vivo diante de nós. Para todos que estiveram na Ressacada ficou o sentimento do dever cumprido, retribuído pelo brilho da vitória. Enquanto esperávamos os portões da torcida visitante serem abertos, um grupo de pessoas descia escadas no setor coberto à direita e uma jaqueta vermelha se destacava entre paisanas. Enquanto muitos ainda nem o tinham avistado, foi telepático, entre abraços e muita comemoração, as cantorias começaram a ovacionar o ídolo Fernandão, que retribuiu imediatamente o carinho com acenos até se perder no raio de visão.
    Depois de breve pausa, voltamos ao rumo das vitórias, que a senda siga pela Europa!
    Sds

    1. Alô você Marcelo!
      Uma das mais marcantes vitórias do Inter nos recentes campeonatos brasileiros foi aquela de 2009, ainda treinado pelo TITE com uma atuação extraordinária coletiva onde se destacou o Magrão. Parece que a Ressacada produz bons fluídos, que vem da corrente desses leais colorados aí da capital e região. Acho que uma boa saída é: quando as coisas estiverem não muito boas pediremos ao presidente que tente mudar o mando de campo para Ressacada.
      SC

  4. Grande Melo! A entrada do Andrezinho mudou completamente o INTER! Mais aproximação com o L. Damião e com o D’Ale, resultando em um repertório de jogadas que víamos com a presença de Oscar também. Outra grande diferença (e não vai nenhuma crítica mais contundente ao grande Guina) provocada pelo ingresso de Andrezinho, e logo após do Elton, foi a colocação do Bollati em campo, reposicionado na zona defensiva esquerda, enfim, na região de maior presença do Guina. E como melhorou com essa alteração! O Bollati roubava a bola (sem falta) e já tocava para a frente. Com Guinazu a retomada da bola se dá, via de regra, em passes laterais ou até mais para trás. Posso estar muito otimista, mas penso que foi criada, mesmo que tenha sido por motivo de lesão do Guina, uma nova alternativva de mudança para o INTER. Não sei se é otimismo exagerado, mas nosso INTER pode complicar para o Barça, mesmo desfalcado, pois o clima já é outro. E temos a liderança de Fernandão, pois com todo o respeito que o Falcão merece, essa liderança ele nunca demonstrou. SC

    1. Alô você, Aquidaban!
      Também achei muito interessante a formação final do Inter no jogo contra o Avaí. É bem verdade que esse jogo não serve de parâmetro dadas as facilidades que o adversário proporcionou, mas que da para pensar , isso dá.
      SC

  5. Paulo:
    O belo comentário do seu texto reproduzem muito o que foi o jogo de ontem e os problemas que tivemos na partida. Mas o mais importante foi ver a nossa vitória e a recuperação do Andrezinho.
    Toda vez que o André entra numa roubada, ele se sai muito bem. E isto eu escrevo, porque acho que o problema dele é o mesmo do Kléber que às vezes estão meios desligados da partida, mas ao contrário no jogo de ontem parecia que ele tinha colocado os dedos em uma tomada de 220 e aí ele joga muito e faz os outros jogarem.
    Em relação ao jogo, como ia escrevendo o jogo foi muito ruim e o bom que o técnico que estava do outro lado era o Gallo, pois está aí uma grande parcela da nossa virada. As substituições do time avaiano é que facilitaram para virada. Primeiro no momento em que o zagueiro deles se machuca o Gallo pensou em colocar um time mais faceiro pensando em ampliar o resultado (sem ver as deficências do próprio time). Ao colocar um meia abriu espaço no sistema defensivo onde soubemos aproveitar e virar o jogo, depois ele perdendo: tira o centromedio e coloca mais um atacante e aí poderia ter sido goleado senão fosse a chance perdida pelo Damião e que após aquela jogada passou para o D’Ale marcar o seu gol.
    O time do Avaí é modesto e se não mudar nada é candidato ao rebaixamento. Nesse sentido fico preocupado, quando vi a escalação e a forma tática que se apresentava na televisão: pensei e comentei se o Guiñazu e o Tinga fizerem o que estava propondo na tela, ou seja, serem meias de criação e o Bolatti for o centro-medio: vai dá jogo. Mas o que vimos no jogo foi o contrário foi o Guiñazu lá trás e um Tinga sem função no primeiro tempo e o D’Alessandro sozinho e disperço tentando marcar, que não é a dele. Para piorar na lesão do Zé Roberto, o nosso técnico coloca o Fabrício para fazer uma função que também não é a dele e que não sabe fazer (Mauren: o Fabrício, contra o Santos e o Coritiba, jogou de centro-medio pela esquerda e o Guiña foi deslocado para direita e os dois jogaram bem, apesar d’eu achar que ele é lateral esquerdo e poderia ser sombra ao Kléber pelo menos para dar um susto e dizer que tem concorrência). E o festival de horror estava dado até que o sr. Gallo fez os seus erros e o nosso técnico deu sorte ao colocar o Andrézinho que mudou a história do jogo.
    Paulo, não sei se concorda o D’Alessandro tem desanimando com facilidade nos jogos quando o resultado fica adverso e só muda quando acontece alguma confusão como ontem, após uma entrada desleal do Rossano do Avaí, aonde ele fica brabo e discuti com os jogadores adversários e só aí ele pasa a jogar bola. E outro problema dele que se não houver um colega de time para jogar e pensar o jogo junto com ele, o D’Ale também acaba desaparecendo e fica entregue a marcação.
    Saudações Coloradas.
    Cláudio R. Vidal

    pois não dá para jogar contra um time modesto com o time lã atrás com o Guiñazu jogando na mesma linha dos zagueiros só dando cobertura ao Kléber

    1. Alô você Claudio!
      Quanto ao D’Ale, tens total razão. As vezes qando a coisa não anda boa, fico torcendo para que alguém arrume uma encrrenca com ele, pois aí ele se transforma, fica ligado e começa a briga por cada centímetro do gramado. Em resumo, fala mais alto o seu sangue argentino e a produção aumenta significativamente.
      SC

  6. Simone, nao esqueca que renovaram com o Renan mao de alface! Existem tantas manobras por detras das cortinas de nosso clube que estou vendo conspiracao contra tudo e contra todos. Estou cada vez mais descrente na real intencao de jogadores e dirigentes. Poder, dinheiro, ego e outros interesses estao muito acima de nosso amor pelo clube.
    Uma pequena observacao Melo: Fabricio, que substituiu Ze Roberto lesionado, nunca entrou de volante. Apesar de a posicao original ser laetarl esquerdo, ele so havia entrado ate entao nos lugares de D’alessandro, Oscar e Ze Roberto. sempre na meia, nunca como volante.
    Gde abraco

    1. Alô você Mauren!
      Concordo plenamente contigo quanto a renovação inoportuna e desnecesária de Renan. O lugar de imediato do Muriel tem que ser do Agenor, mas…
      Quanto a sua observação, respeitosamente divirjo. O Fabrício foi revelado nas categorias de base do São Paulo e rodou por Bragantino, Corinthians, Rio Branco de Americana, Ituano e Santo André. Em 2009 esteve no Monte Azul no campeonato A-2 onde foi campeão e goleador da equipe com 15 gols. Desde a sua origem, na formação no SP até sua chegada a Portuguesa sua posição SEMPRE FOI MEIA. Somente em 2010, já na Portuguesa foi lançado na lateral esquerda onde atuou por todo o campeonato. Portanto sua origem é o meio campo. Em minha visão mesmo entrando em lugar do D’Ale, Oscar e Zé Roberto como afirmas com propriedade, foi atuar na sua posição de origem, porem mais recuado formando linha de volantes com Guina e Tinga ou mesmo com Bolatti, já que era o homem da contenção pelo lado esquerdo e raramente (como um volante) apareceu em condições de arremate. Ontem por exemplo atuou como tal e só se soltou uma vez no primeiro tempo quando recebeu um passe do Tinga e dentro da área perdeu o gol. Mauren, tenho enorme satisfação em conversar contigo via BAC, parece que estamos nas arquibancadas do Beira-Rio. Um abraço e…
      SC

  7. Perguntinha: Porque o Muriel não deixa logo a bola entrar de uma vez ? De que adianta dar rebote se nosso sistema defensivo só olha? Eles estão desacostumados a jogar com um bom goleiro?

  8. Pra variar estive impossibilitado de acompanhar o jogo. Telefonemas da minha irmã Sônia e mensagens do Capitão Schauren me informavam do andamento do jogo. Infelizmente Lajeado sofre com a enchente, triste! Porém a alegria de ver o Inter se reerguer, ainda por cima fora de casa, amenizam a tristeza de ver a cidade inundada, suja e triste. Mas o ciclo da vida é assim. Nem sempre estamos com tudo quase 100%. Precisamos sentir um pouco de medo e incerteza para que ali adiante se valorize o que temos. Não que tenhamos de nos contentar com o existente, esquecendo de buscar aquilo que não temos, mas valorizar o real é importante. Mais uma vez, Prof. Melo, me transmitiste o raio-x da partida. Obrigado! Ah!, Dona Iris mandou te dizer que, sim, está muito feliz, pelo Andrezinho e pelo(a) segundo(a) bisneto(a) colorado(a) que está chegando. (já comprou até o uniforme pra sair do hospital). Viva o Andrezinho & Cia. Viva o Inter! O Clube que mais vencedor da minha vida! Que Deus mande o sol brilhar aqui em Lajeado e no Beira Rio! Abraço forte e saudações Coloradas!!!!

    1. Alô você Fábio!
      O Sol brilhará muito forte para os nossos irmãos de Lajeado assim como de uma outra forma para os colorados no nosso futuro. Nossos votos de boas vindas a esse novo coloradinho que vem aí. Caso necessitem de um empresário para já ir fazendo uma minuta de seu contrato, estou me oferecendo para falar com o Fernandão a respeito.
      Abraços e
      SC

  9. Alô Melo,
    Olha, minha filha e meu genro estão aí para confirmar o que vou dizer.
    Quando vi a escalação do INTER com 3 volantes e sem o Andrezinho, afirmei: “Assim vair ser difícir, pois o D’Alessandro sozinho na armação não sei como vamos ganhar”.
    Pois bem, o 1º tempo do INTER foi aquele atitude para não perder, contra um modestíssimo Avaí, tinha que jogar para ganhar. Ir prá cima sim. Mas o que se via era um time todo enrolado e acuado. Tua análise foi precisa, como sempre.
    Com a lesão do Zé Roberto as coisas ficaram piores. O time todo atrapalhado com faltas sucessivas e desnecessárias na intermediária e aí até comendei: do jeito que vai, vamos acabar tomando o gol. Dois minutos depois aconteceu. O Sr. Bolívar que há tempos anda sobrando nesta defesa, conseguiu falhar 3 vezes praticamente na mesma jogada. Perdeu a disputa na velocidade (como sempre) para o atacante, cometeu o pênalte e no rebote, mais uma vez ficou olhando, depois da grande defesa do Muriel. Confesso que não entendi a entrada do Fabrício, pois não conseguia acertar um passe ou completar uma jogada, que só melhorou com entrada do Andrezinho. De útil só contribuiu para fechar os espaços como bem salientaste.
    No intervalo, comentei com o genro e a filha: Só um cara dos que dispomos no banco pode mudar o jogo: o Andrezinho. E aí meus amigos, com sua demorada entrada ocorrida somente aos 18′ do 2º tempo, tudo mudou. Uma verdadeira metamorfose.Um mostro no jogo, a ponto de, a partir de seu ingresso, termos um outro time em campo, e todos passarem a jogar bem.
    Por favor, ao menos enquanto não tivermos o Oscar de volta, o Andrezinho tem que ocupar o seu lugar. Aliás, neste ano em todos os jogos entrou bem e foi um dos grandes responsáveis pela virada no Grenal ao fazer o 2º ainda no 1º tempo.
    Olha Melo, também gostei do Elton.
    Bem, agora a expectativa dos jogos em Munique.
    Dá para acreditar?
    Quem sabe, quem sabe.
    Abraço a todos

    1. Alô você Heleno!
      Ainda persistem algumas ideais de um Sr que passou pelo Inter há algum tempo e de vez em quando inventava de fazer essas coisas de montar tres volantes enão havia Cristo que o fizesse mudar. A prova de que Deus é colorado foi a lamentável lesão do nosso Guina (só fiquei sabendo hoje) e a providencial entrada de Andrezinho que desentortou o time. Munique terá o prazer de ver mais um passeio colorado sobre o nosso principal cliente europeu.
      SC

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