Falta de ousadia + falta de competência = 1 x 0

Falta de ousadia é o que de mais leve se pode falar sobre o desempenho do Inter nas Alterosas.

   Há coisas que por mais que a gente se esforce não consegue entender.  Como é que um time que quer (?) ganhar o jogo entra com três volantes? Como é que se abre mão de Andrezinho por não estar respondendo a expectativa do treinador e durante o jogo ele vira solução? Como um time que precisa ganhar retira o único jogador com vocação de atacante quando está perdendo o jogo e precisa atacar. Porque o Inter toma tanto gol por cima e não arruma solução? Porque o goleiro não intervem em bolas alçadas para dentro da pequena área?

De bom? Só a expressiva participação dos torcedores colorados das alterosas liderados pelo consul Rogério, presentes na arena do Jacaré, que mereciam ter seus esforços recompensados .

O Jogo

   Desde o início da partida o Inter mantinha o jogo sob controle a exemplo do que vem fazendo em outros jogos. A exemplo do vem fazendo em outros jogos o Inter finalizou muito pouco.

Oscar, mal usado rende pouco. (Imagem:Clic RBS)

As perdas de bola e conseqüentes situações de contra ataques se repetiram durante o jogo, não tendo outro resultado dada a fragilidade da equipe do Cruzeiro. Pelo lado do Cruzeiro nada além de bolas chutadas de longe. Praticamente na primeira chance em que foi ao ataque o Cruzeiro atacou pelo lado esquerdo. A bola alçada na pequena área permitiu ao atacante anilado se antecipar ao Moledo. A repetida inércia de nosso goleiro em jogadas semelhantes aliada a falha do zagueiro redundou naquele que seria o único gol da partida 1 x 0. O seu Alvarino lá de Viamão na palestra pré jogo já teria dito ao goleiro de sua equipe que bola alçada dentro da pequena área é dele. A propósito, quantos gols já tomamos assim neste campeonato?O Inter continuou a dominar o jogo tendo criado duas situações com Oscar e Gilberto, ambas sem sucesso.

   O segundo tempo foi uma sucessão de acontecimentos que resultaram na manutenção do placar do primeiro tempo. Esperava-se uma mexida do treinador que tivesse como objetivo muito claro a busca do gol e por fim os arremates mais contundentes. Pode ser que DJ estivesse aguardando para que as soluções combinadas no intervalo dessem resultado. Com cinco minutos o Inter por Oscar obrigou goleiro Fábio a uma difícil defesa. Parecia que as coisas iriam mudar, entretanto logo depois Elton foi punido com o cartão vermelho dificultando ainda mais as coisas.Ainda antes dos quinze minjutos a melhor chance do Inter foi com Nei que arrematou de dentro da área fazendo a bola ir beijar o travessão. Andrezinho entrou em lugar de Bolatti, como solução que temos visto ultimamente não vem dando certo, assim como se repetiu desta feita. João Paulo entrou no lugar do D’Ale, de fraca atuação e Zé Roberto que se espera ver ao lado do Gilberto, entrou em seu lugar. Como Zé é um jogador de lado, perdemos assim a única possibilidade aguda de ataque. Sem soluções ofensivas o tempo foi  passando e o Inter deixando mais uma vez de colher um resultado positivo muito possível. Faltou estratégia, faltou competência. Com essa sucessão de maus resultados o Inter vai deixando escapar as oportunidades de pontuar. Diminuem as chances, mas ainda são reais. Mais do que nunca a velha máxima está presente: o medo de perder (três volantes, um só atacante ou nenhum atacante como no final do jogo) tira a vontade de ganhar. Quarta feira, todos ao Beira-Rio. Oremos!

Paulo Melo – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Vamo, Vamo INTER

18 thoughts on “Falta de ousadia + falta de competência = 1 x 0

  1. O INTER foi protagonista de uma bela derrota para o Cruzeiro, ontem, em Minas.
    Mais: com essa derrota, o INTER provou que tem um dos melhores grupos de jogadores do Brasil.
    Aviso: não é uma ironia.
    O INTER jogou sem vários titulares importantes, entre eles Leandro Damião e ainda jogou bem.
    Gilberto teve excelente atuação, Tinga foi quase perfeito em suas infiltrações agudas em terreno inimigo,
    Fabrício converteu-se em arma de ataque pelo lado esquerdo.
    Todos esses são reservas. Relizentes reservas. Além deles, Oscar e D´Alessandro, Nei e Muriel jogaram com tanta naturalidade que pareciam estar no Beira-Rio.
    Mas o INTER perdeu.
    Por que ?
    Porque às vezes um time perde mesmo jogando bem.
    Isso não interessa para o torcedor. O torcedor quer vitórias e, quando não ocorrem vitórias, quer culpados.
    Algumas coisas ruins que acontecem na vida, porém, acontecem sem que haja atrás delas uma responsabilidade.
    Não raro, tudo o que devia ter sido feito foi feito. Mas não deu certo, como ontem em Sete Lagoas. Nem sempre o que se faz corretamente funciona.
    É assim na vida. É assim no Futebol.

    DAVID COIMBRA – Texto extraido da Zero Hora de 14/11/2011

  2. Alô você Simone!
    Extremamente verdadeiro, é exatamente aí que se tem perdido as oportunidades de títulos e/ou classificações. É como o goleiro tem que pegar todas as possíveis e de vez em quando uma impossível.
    SC

  3. Eu não fico chateada com um jogo desses. Fico chateada qa o Ceuando perdemos para o Ceará, não vencemos o Atlético Goianiense em casa, deixamos o Bahia empatar e nos acovardamos contra o Flu lá no Rio de Janeiro…

  4. Opa,

    faço uma reflexáo aqui sobre o ano do Inter.

    O Inter começou mal o ano, com o dignissimo Celso Roth, alias, foi só uma continuação desastrosa do seu trabalho no ano anterior.
    A direção (Giovani Luigi) bancou algo que todo mundo via que é era um erro.

    OK, tentando apagar a marca que ficou sobre a direção por bancar um derrotado, é o que é o Celso Roth, trazem o Falcão, com a ideia de se usar o seu prestigio e tirar o foco das cobranças sobre a direção (e que tinham total fundamento). Inter conseguiu se superar e ganhar o Gauchão. Porém, Falcão declara que com o time que tinha, não seria campeão. Giovani Luigi bate de frente com Falcão e banca o elenco.

    Bom, a saida dele, da forma que foi, não é novidade pra ninguem, alias até hoje não entendi (ou não quero entender) como um treinador é demitido por levar 3×0 do Sao Paulo em casa, enquanto outro tem o contrato renovado e recebe um AUMENTO SALARIAL tento perdido pro Mazembe.

    Meu ponto aqui é:

    O time do Inter é limitado!!!! Ponto. Ele vai ganhar de uns times, a torcida se engana com o time, não ve mais erro, daqui a pouco o time perde jogos impensaveis de se perder, e a mesma torcida cobra.

    Ontem, não faltaram oportunidades de fazer gol. Não mesmo, o Inter poderia ter feito uns 3 gols ontem, mas não fez, porque? Falta de qualidade!!!!

    O Inter se resume a uns 3 bons chutadores, com muito boas qualidades de passe, e muito bons lancamentos. Eu os considero Dalessandro, Oscar e Andrezinho. To excluindo o Damiao desse raciocinio.

    Quando lá na frente não dá certo, eles tendem a tentar resolver, deixando de fazer sua função. Isso pra mim fica claro no caso do Tinga, que se estivessemos fazendo gols, ele nao necessitaria estar subindo, e nos contemplando com suas tentativas infrutiferas.

    Quando o time não dá certo, há um natural desarranjo do time, para tentar suprir as carencias, o que acaba por deixar o time mais carente.

    Teve uma hora que vi o Nei conduzindo a bola quase até a ala esquerda, sem que ninguem tivesse em condições de receber o passe. Daí, tu ve o que era pra estar na lateral, no meio, o que tinha que estar no meio, ta aberto na ponta, o volante no ataque… Nesse momento, ja nao vejo mais como o Inter fazer gol.

    O times começam todos os jogos com uma ideia: marcar Dalessandro. Nesse momento, tem que ter a mão do técnico para dar alternativas do Inter fazer as jogadas. Nesse momento, vemos que o técnico, sem alternativas no banco e até mesmo de suas próprias ideias resolve o problema de marcação sobre o Dalessandro: tira ele do time. Bom, agora o marcador não vai mais marca-lo 🙂

    Bom, tirar o melhor jogador do time pra mim é o atestado de incompetencia, de que nao foi capaz de fazer o time jogar de uma maneira que não sobrecarregue-o.

    Minha esperança é que o Inter ofereça o Bolivar e o Tinga em troca do Dagoberto, assim o Inter esquece essa ideia de jogar com 1 atacante.

    Abraços

    1. Alô você Thiago!
      Um time de futebol se vitoria pela qualidade, pela superação ou aAmbas. No caso presente o Inter ,que perdeu seu rumo, deverá ter uma nova idéia de formação tático estratégica para o próximo ano, entretanto esse ainda não terminou. As tuas observaões são procedentes mas o imediatismo das soluções não permitem um passo sequer sem que haja superação. É assim, tem que ser assim. Depois é pré temporada, é gente que vem e gente que vai, mas agora é hora de SUPERAÇÃO. Marcar, sair de marcação, ajudar o companheiro, correr por quem está lá fora. Correr por quem está lá dentro e não pode correr mais. É isso, agora e só isso. Se não der par vencer, que saiam todos na maca, mas nos mostrem isso.

  5. Paulo:
    Continuo acreditando, mas o desânimo é grande.
    Há algum tempo perguntava até quando iremos jogar com um só atacante e até quando teremos Bolívar no time, pois é continuo sem respostas. Ontem foi claro a falta de mais um atacante e para contradizer o nosso técnico, na base tem: o Siloé, o Lucas Roggia e mesmo o Zé Roberto (ainda fora de forma) é melhor do que um só atacante, pois dificulta a marcação e gera opções. Já o caso Bolívar é mais complicado, pois Índio com uma perna é melhor do que este jogador e novamente por culpa dele tomamos mais um gol. Querem culpar o Muriel que não saiu do gol e o que eu posso escrever sobre o nosso zagueiro, que vai dar cobertura ao lateral e não sabe dar o bote, não faz falta e deixa cruzar. Se o Elton colocou a mão infatilmente na bola é por causa de não ter confiança no zagueiro que está na sua cobertura. Enquanto isso é mais fácil criticar o D’Alessandro que para mim, como Sr. Paupério escreveu, só parou de jogar quando cansou, pois rodou na frente o campo todo colocou no mínimo três jogadores em condições de fazer o gol, além de tentar duas vezes o fazê-lo através dos seus chutes (para mim enquanto esteve em campo foi o melhor do Inter).
    Paulo queria discordar de ti com relação ao Inter ter jogado com 3 volantes, pois se escrevestes sobre o Tinga. O Tinga nunca foi volante, no máximo ele é um segundo volante, e foi o jogador que mais apareceu ao lado do Gilberto no primeiro tempo. O problema do Tinga, além de não ter a mesma velocidade de antes e não aguentar o ritmo de dois jogos por semana, é que ele tem dificuldade de chutar a gol igual ao Guiñazu e com isso ele perde gols feitos.
    O Inter tem que rever seus conceitos e mudar a postura tática do time. O D’Alessandro não pode jogar sozinho e é preciso que os jogadores do meio se aproximem; o Óscar precisa volta para posição original dele; temos que jogar com dois atacantes e se um deles não estiver bem troque-se por outro atacante; e principalmente se livrar daqueles jogadores que só fazem a folha aumentar e não servem para vestir a camisa do clube (se não conseguem vender, rescidam os contratos, pois sai mais barato porque além de pagar os valores do contrato ainda podem jogar). E por escutar as falas dos dirigentes, do nosso coordenador técnico e do nosso técnico é que está me deixando desanimado, pois eles dizem ao contrário destas minhas afirmações. Será que estou errado? E para piorar segmentos da imprensa concordam e acham que o Inter tem que vender os melhores (Damião, D’Alessandro, Guiñazu, Óscar, Kléber,…) e ficar com quem não vendemos (Bolívar, Andrézinho, Nei, Lauro,…).
    Como você escreve: Oremos!
    Saudações Coloradas!
    Cláudio R. Vidal

    1. Alô você Vidal!
      Tens o direito de discordar meu amigo, mas tu mesmo em teu comentário dizes que ele é segundo volante. Se ele é, está contido no universo dos volantes e aí concordas comigo. De fato os treinadores o tem escalado para fazer articulação mas como ele não tem bom arremate e não tem outras caracteríticas que o indiquem como articulador ou atacante e ele só se sai razoavelmente bem na volância então… Quanto ao esforço dele em tentar dar ao nosso atacante a parceria que o atacante deve ter nenhuma ressalva, mas nessa função é inoperante. Quanto a postura tática aque deve ser mudada também concordo contigo. Tática e estratégicamente o Inter tem se repetido em erros com todos os treinadores.
      SC

      1. Paulo:
        Eu não escalaria o Tinga, mas só para lembrar a função dele na primeira vez que ele jogou no Inter era na frente dos volantes como um ponta-de-lança ou um meia articulador encostando no Sóbis e no Fernandão (um meio campista não precisa fazer gol toda hora este tem que dar condições para que os mais capacitados possam fazer), passando para os atacantes fazer gols ou criando jogadas para isso, ou seja, foi assim que ganhamos um Brasileiro (que nos foi roubado) e uma Libertadores (2006) um tipo de ponta-de-lança que o Inter para o Mundial teve que sacrificar o Fernandão para fazer esta posição. Então volto a escrever que não pode ser caracterizado como simplesmente um volante e que o Inter jogou com 3 volantes, pois isto de verdade não aconteceu.
        Volto a escrever que Dorival teria acertado o time se tivesse saído com dois atacantes e um meio campo composto com um centro-medio (o único para mim é o Sandro Silva), Óscar e D’Alessandro e na falta do Guiñazu seria o Zé Mario ou o Fabrício. Simples, mas acho que seria mais eficiente do que este esquema imposto no Inter desde Celso Roth.
        Saudações Coloradas.
        Cláudio R. Vidal

        1. Alô você Vidal!
          Claro concordo que o Tinga era esse jogador, mas faz muito tempo que deixou de ser. No início de sua careira ele era atacante no juvenil do co-irmão, tinha vocação e fôlego de atacante, quando foi emprestado ao Botafogo foi transformado em volante, foi convocado pela seleção como volante. É que ele tinha gaz para fazer a função atras e aparecer na frente, podia fazer dupla função. É evidente que um meio campista não precisa fazer gols toda a hora mas pode fazer de vez em quando, não achas? . Para ficar no exemplo do Inter quem são os goleadores depois do Damião? Oscar e Dalessandro, porque tem vocação e condições para fazerem de vez em quando o que o articulador ou o meia armador precisa fazer, chegar a frente em condições de arremate e ter um razoalvel aproveitamento em chutes de média distância etc. aquele que hoje so tem condições razoaveis de marcar sem condição de vitória pessoal sobre o adversário e não tendo o poder de arremate se não for o terceiro volante vai ficar sem função pois não vai desempenhar.

  6. Olha Melo, é verdade, uma mudança de filosofia que leve a mudança de postura. Olha, vendo o INTER dos últimos jogos parece ter um comportamento de time pequeno. Não se impõe e respeita demais o adversário. Falei no DUNGA porque acho que tem personalidade, é sério e não leva ninguém de compadre. Pelo perfil, além de boleiro, teria comando junto ao vestiário. Como capitão foi um dos responsáveis pela conquista do Tetra da Seleção em 94.
    Como técnico, cujo curriculum aponta somente ter treinado a seleção brasileira, mostrou competência: ganhou a Copa América, A Copa das Confederações e, pelo que me consta, foi o único a tocar 4 (quatro) na Argentina. Um bom curriculum para iniciar um trabalho como treinador de Clube, sem falar que foi criado dentro do INTER.

    1. Alô voce Heleno!
      O Dunga já se pronunciou que em hipótese alguma assume qualquer função sem que haja um planejamento, projeção e estrutura que he garanta um mínimo de segurança.como a experiência com Falcão foi mal conduzida e como consequencia mal sucedida, acho que não é o caso agora.
      SC

  7. Melo,
    Este INTER que aí está me faz lembrar daquela música do Ronnie Von: “A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim. Tudo é igual…”
    Pois é o, desde o início do ano bola alçada na nossa área, o atacante se antecipa de cabeça e gol.
    Três volantes e só um atacante, quando a necessidade da vitória é imprescindível. Muda treinador e o tal de esquema chama derrota continua.
    Incompetência plena em fazer um gol, num time praticamente rebaixado, que neste returno, com exceção de dois jogos, levou gol de todo mundo e é a 2ª pior defesa do campeonato. Durma-se com um barulho desses!
    Parabéns INTER, salvaste mais um rebaixado. Todo ano a mesma história. Basta o time estar desesperado que o INTER o recupera. Vamos deixar de usar o termo pejorativo de “O ressuscitador de mortos” para um título mais nobre e altruísta: “O SALVADOR DE REBAIXADOS”.
    E, por favor, proíbam essa onda de PACTO POR VITÓRIAS no Beira-Rio. Você viu alguma vez dar certo? Eu não, e sempre na primeira partida a seguir o tal de pacto desmorona.
    Por fim, esperamos um promissor 2012, já que este ano acabou. Desculpe Melo pelo teu otimismo.
    Com uma limpa de comes, bebes e dormes no Beira-Rio e DUNGA no comando técnico.
    Abraços de solidariedade a todos
    Heleno

    1. Alô você Heleno!
      Tu tens razão, sem dúvida, mas a matemática ainda está a meu favor. Quanto as trocas de comando, caro Heleno, o que tem que mudar é a filosofia, é a cabeça pensante.
      SC

  8. pelo menos tocou no ponto certo
    o mUriel é muito fraco
    bola na pequena área, e sem falar que sempre quando alguem cabeceia ele tem o costume de se jogar para tras e para dentro do gol, e se abaixa
    cacuete do goleiro
    se ficasse em pé e parado e levanta-se os braços defenderia
    Mas a origem da jogada é o NEI NABÃO E O BOLIVAR DEIXAREM O cara cruzar, sendo que o que o BOLIVAR FAZIA LÁ PARA VARIAR

    alias BOLIVAR estando em campo ou não não faz diferença

    Segundo tempo entrou em campo o genial treinador
    TIROU BOLATI E DALESSANDOR E ACABOU COM O TIME

    Colocar o DEZINHO e colocar um veterano do show bol é igua
    resultado nada

  9. Grande Melo, tua análise é perfeita. Não é possível encontrar uma lógica nas modificações efetuadas nessa partida e na quantidade de golos que estamos tomando de cabeça por mau posicionamento ou vontade de vencer o lance de nossos zagueiros. O que mais me deixou espantado foi o “toque” do “comandante” sobre D´Alessandro… Por favor, o D´Alessandro estava sempre muito bem marcado, sendo caçado (como sempre), lutou, efetuou vários lances importantes e saiu porque demonstrava cansaço. Essa é a verdade. É um grande jogador e deve ser tratado como tal. O “comandante” estava tão “enrolado” que só lhe restou criticar o tempo dado de descontos. Ora, isso para a grandeza de nosso Internacional, é mediocridade demais. A expulsão do Elton, justa pelo segundo cartão amarelo, prejudicou o Internacional, mas não deve ser imputado a ele a culpa da derrota. Não é justo. Quando o “comandante” começa a encontrar em seus comandados todas as desculpas, algo está errado. Minha opinião sincera é que “estamos fazendo água” sem um time definido, sem um padrão de jogo, uma apatia generalizada, com raras exceções, sem rumo e, principalmente, sem lucidez no comando, tanto técnico, como gerencial. Esperava mais de nosso atual treinador… Não por essas razões que vamos mudar, pelo contrário vamos continuar ajudando com toda a nossa torcida e presença no Beira Rio, torcendo para ao menos termos desempenhos à altura da grandeza de nosso INTERNACIONAL, nessas partidas finais, de forma que possamos sair de cabeça erguida e, se possível, alcançarmos uma vaga na Libertadores da América do ano que vem. Planejamento, difinições e mudanças já. Apesar de tudo, cada vez mais INTERNACIONAL e mais COLORADO.

    1. Alô você Pauperio!
      Também não gosto dessa postura de eu acertei e eles erraram. Falta algo novo, realmente motivador, que sejam dois desses meninos ou uma maneira diferente de montar a equipe já que essa maneira, mesmo tendo trocado de treinador tres vezes se mantém a mesma e sem resultados. Parece óbvio que mudança deve acontecer.

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