Nestes dias de poucas notícias sobre futebol, o comentário que se sucedeu entre a torcida Colorada foi a da troca do fornecedor de material esportivo, sai a Reebok e entra a Nike, duas gigantes no mundo esportivo profissional.
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A parceria vencedora do Inter com a fornecedora inglesa vinha desde 2006, ano ao qual o Colorado voltava à Libertadores depois de muito tempo.
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Como a Reebok tinha contrato com o clube até o final de 2012, as duas partes optaram pelo rompimento antecipado do mesmo, mediante uma indenização, que será paga pela nova fornecedora, ficando assim o Inter livre desta obrigação.
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A apresentação do novo uniforme e a estréia oficial em jogos estão marcados para o mês de fevereiro, portanto no jogo inaugural da Libertadores, dia 25/01 contra o Once Caldas, ainda jogaremos com o fardamento de 2011.
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Esse novo contrato do Inter com a Nike elevará o valor do patrocínio recebido em alguns milhões de dólares (a negociação gira em torno de U$ 15 milhões por ano em um contrato de 4 anos), tornando assim o Colorado um dos mais bem remunerados clubes do Brasil e América Latina.
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Contudo ouço por aí, em comentários ácidos, dos malefícios da Nike, seja sobre mão de obra barata ou quase escrava, ou ainda exploração de trabalho infantil, não fecho os olhos para isto, sei que existe mas não só com a Nike, quase todas fornecedoras recorrem ao sudoeste asiático para a confecção de seus materiais, ou no caso da Reebok, o nordeste brasileiro.
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Para estes casos existem orgãos competentes de fiscalização, que devem além de controlar o nível de trabalho destas pessoas, também fiscalizar o ambiente de trabalho, além de coibir este tipo de trabalho ao qual crianças ficam o dia inteiro costurando bolas, sem ter acesso a escola e ao lazer de brincar.
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Para nós torcedores, resta comprar a camisa e ajudar o INTER a ser cada vez mais o maior vencedor do continente, além de estar bem vestido, com um material de qualidade.
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Seja bem vinda a Nike e obrigado por tudo Reebok, esta parcería foi vitoriosa!
Fabiano Fernandes – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
“INTER Sempre“
Também já foi feito o dia da troca, na qual o sócio troca sua camiseta velha de guerra por uma nova, pagando um valor inferior ao praticado nas lojas e mais uma cesta básica, e a renda obtida, assim como as camisetas arrecadadas são doadas aos mais carentes.
COLORADOS, penso que seria muito importante para o nosso INTERNACIONAL, distribuir uma quantidade de MANTOS COLORADOS para as pessoas de muito baixa renda e que não podem comprá-las. Por outro lado, assim como eu faço e muitos outros COLORADOS fazem, a nossa área de marketing poderia fazer uma distribuição de MANTOS e BANDEIRAS COLORADAS para torcedores, se possível, em todos os jogos em que nosso INTERNACIONAL estivesse presente, não importando o local, mas dando importância maior para jogos fora do Beira Rio. Onde eu posso, dentro das minhas possibilidades, planto uma ou duas sementinhas de nosso INTERNACIONAL. Penso que o custo envolvido deva ser muito baixo para o clube e o retorno, ao longo do tempo, muito alto. É o CLUBE DO POVO DO RIO GRANDE DO SUL…
Alô você Pauperio!
A bem da verdade, há algum tempo o Inter tem feito sorteios de camisetas nos jogos no Beira-Rio. Tem com esse ato valorizado os sócios em dia. Entendo ser uma iniciativa justa. Os responsáveis poderiam entretanto colher sua sugestão e brindar esse público que não consegue participar se não com sua imensa vontade de torcer para o nosso Inter. Pensar, pensar!
SC
Paulo, estou me referindo a massificação da distribuição de camisas, principalmente para aqueles que não possuem renda para comprá-las. Por exemplo, não sei qual é o destino dado às camisas quando há troca de patrocinadores, entretanto penso que essas teriam um custo muito baixo ao Internacional e um retorno muito alto quando distribuídas. Poderiam também ser camisas fabricadas com um custo menor. Se isso não tivesse sentido, basta observar a venda de bandeiras e camisetas no comércio ambulante. Penso que o nosso Internacional deveria fazer um esforço maior de marketing em todos os jogos no Rio Grande do Sul, Brasil e exterior, com o objetivo de dar maior visibilidade ao clube. O próprio contrato com os patrocinadores poderia prever um número de camisas a serem distribuídas gratuitamente, ao longo de cada ano, nas cidades dos jogos do Internacional. Isso não invalida promoções com as camisas oficiais do clube. Eu, dentro das minhas possibilidades, assim como uma série de Colorados que coheço, procuro falar sempre sobre o nosso Internacional e dar uma camisa ou uma bandeira do nosso clube por onde passo. Tenho a honra de dizer que já fiz alguns torcedores tirarem a camisa do nosso tradicional rival, jogá-la fora e dizer que nunca mais a usariam, pois desconheciam que o nosso Internacional sempre combateu ao racismo, à intolerância, ao preconceito e à exclusão.
Alô você Pauperio!
Perfeito. se em algum momento te pareceu, por não ter me feito entender, que meu pensamento era outro, por favor reconsidere. Penso exatamente assim. Também acho que uma saída seria o marketing estudar a maneira de fazer, mas sem dúvida nenhuma, fazer.
SC
O problema é que todo mundo quer comprar o lançamento, por isso os preços estratosféricos praticados.
Lembro, Paulo, anos atrás que a Reebok lançou no mercado umas camisetas genéricas voltadas ao público de baixa renda, sendo esta iniciativa um estrondoso fracasso, pois em sua pesquisa de mercado a fornecedora foi surpreendida com o resultado, as classes menos favorecidas só usavam a mesma camisa que os jogadores usavam em campo, faziam a economia durante meses para comprar o material oficial.
Esta cultura do povo Colorado de usar a camisa oficial de jogo é antiga e não importa o valor, se o Inter estiver bem e jogando o fino da bola, todos compram a camisa, é claro que sempre vai ter quem apele a pirataria, mas o Colorado que vai ao estádio geralmente vai com o material original.
Alô você, Fabiano!
Volto ao assunto pois o acho interessante e cabe discussão. Vou exemplificar: O Inter/fornecerdor lançou uma camisa comemorativa aos cem anos, dourada, lembras? Pois essa camisa foi utilizada em talvez duas partidas pelo Inter e isso bastou para que se amarelasse o Beira-Rio, afinal era a camisa oficial. Era a camisa utilizada pelo time principal e tinha um significado. Pois bem, essa camisa mesmo que tenha sio lançada ao mesmo preço de outros modelos oficiais, ao final daquele ano chegou a ser vendida por algo em torno de R$ 60,00 e muitos colorados puderam comprar. Não proponho que se venda a camisa nº´1 oficial por R$ 60,00, o que estou tentando dizer é que se ponha em pratica a idéia de uma camisa que seja utilizada e tenha um baixo custo já que ficou provado ser isso possivel. Veja bem amigo que falas no colorado que vai ao estádio, mas não se pode esquecer que, ainda, tem milhares de colorados que não vão ao estádio (em minha família por exemplo tem, por motivos diversos). De qualquer forma é salutar que se discuta isso, um ponto comum há de ser encontrado.
SC
Alô você, Fabiano!
MInha preocupação, além de não consultar os segmentos femininos para a seleção de molelos a elas destinados é o descaso com os segmentos menos privilegiados. As empresas, nem o Inter, se preocupam em fazer uma linha voltada para a baixa renda. Muito pobre tambem é torcedor. depois aparecem os piratas e o pessoal acha ruim. Mas o que fazer se não lhes é dada utra solução?
Também espero Marco que a Nike traga além de sua qualidade habitual, materiais de preço um pouco mais baixo do que eles praticam usualmente.
Neste sentido Simone, a direção já sinalizou com a fornecedora que não pretende usar uniformes fora do padrão normalmente pedido a outras fabricantes.
Com certeza Cássio, a parceria com a Reebok além de vitoriosa trouxe sorte para os Colorados, tomara que a Nike continue com esta série de títulos e também com o pé quente da outra.
Seja bem-vindo Fabiano.
Concordo contigo, a parceria com a Reebok foi muito vitoriosa e satisfatória para o Inter.
Espero que o com a Nike o Inter ganhe um material melhor, mais visibilidade e mais títulos.
SC.
Se eles não fizerem o horror que é a camisa da nossa seleção tá bom, pensando bem…. a camisa é o retrato do time de Mano Menezes…
Primeiramente seja benvindo ao BAC ,Fabiano. QUanto a troca de patrocinador de material esportivo, pelo que eu soube, vazou a noticia ainda em novembro e isso acarretou muitos problemas para quem comercializava esses produtos. Visto que alguns fecharam as portas pois as vendas cairam e outros tiveram que “torrar” por um preço bem abaixo do custo. Isso é um ponto importante para que na próxima não volte a ocorrer. Quanto a NIKE é uma marca conceituada mundialmente mas também famosa por seus produtos muito caros. Espero que a NIKE tenha opções para o torcedor de baixa renda. Grande Abraço