Inter das Grandes Conquistas

         Há alguns meses atrás, quando elaborei o post “INTER DOS SONHOS” o nosso grande companheiro da Arquibancada Colorada, Paulo Melo, lançou-me um desafio para que eu fizesse um post sobre o INTER DAS GRANDES CONQUISTAS. Concordei e disse que o faria oportunamente.

Neste momento, enquanto aguardamos a reestréia na Libertadores, aproveito para cumprir o prometido, usando como critério os jogadores que participaram das grandes conquistas coloradas, acontecidas já na era do Beira-Rio, que tive o privilégio de acompanhar. É bom lembrar que, até então, as disputas praticamente se limitavam ao ambiente regional. Em decorrência, poderão notar que alguns astros contidos no post anterior -INTER DOS SONHOS – não estão inseridos no presente contexto. Da mesma forma, alguns jogadores que foram verdadeiros craques de bola da era Beira-Rio e figuraram no Inter dos Sonhos, a exemplo de Gamarra e Claudiomiro, não constam aqui, pelo simples fato de não terem participado em jogos que culminaram nas grandes conquistas.

Também importante reiterar o mesmo que fora dito naquela oportunidade,

em que a presente exposição somente é válida no plano da imaginação, porquanto no meio físico e material impossível a conjugação de jogadores de diferentes conquistas ocorridas em circunstâncias e épocas distintas, algumas até com décadas de diferença.

Para facilitar minha escolha e que poderá contar com a colaboração dos colegas da Arquibancada Colorada, coloquei a escalação dos times envolvidos nas competições (centrado mais nas partidas finais e decisivas).  Depois, seguindo minha impressão pessoal, dado o grande nº de craques, apresentei dois times, sendo o preferencial de nº 1, que poderá contar com jogadores do nº 2, ou até outros constantes das escalações, ao sabor do debate dos colegas de Blog. Também vou deixar claro que a prioridade de escolha deu-se mais pelas qualidades técnicas dos jogadores do que propriamente pela importância das conquistas ou freqüência em participações, embora isto não possa ser totalmente desconsiderado. Assim, determinado jogador pode ter participado tão somente de uma conquista, de menor importância do que outras, mas, pelas virtudes e qualidades apresentadas, ter sido inserido na seleção. Se assim não procedesse, simplesmente colocaria o time que ganhou o MUNDIAL FIFA, por ter sido o título mais importante da história do Clube, e pronto. Mas cometeria injustiça em relação àqueles craques de maior qualificação técnica, a exemplo de Falcão, Figueroa e outros, que vestiram o sagrado manto colorado.

A seguir apresento as escalações por ordem cronológica das conquistas, observando o modelo de formação utilizado na época:

 CAMPEÃO BRASILEIRO DE 1975: Manga, Valdir, Figueroa, Hermínio e Chico Fraga; Caçapava, Falcão e Carpegiani, Valdomiro (Jair), Flávio e Lula. Técnico Rubens Minelli

 Obs.: Também tiveram grande participação: Cláudio, Vacaria e Escurinho

Este foi o time base que passou 17 Grenais consecutivos invicto.

 OCTA CAMPEÃO GAÚCHO (inédito): Manga, Cláudio, Figueroa, Marinho Perez e Vacaria; Caçapava, Falcão e Jair (Escurinho); Valdomiro, Dario e Lula. Técnico: Rubens Minelli

BI CAMPEÃO BRASILEIRO DE 1976: Manga, Cláudio, Figueroa, Marinho Perez e Vacaria; Caçapava, Batista e Falcão; Valdomiro, Dario e Lula. Técnico: Minelli

Obs.: Com destaques na semifinal e de toda campanha: Jair e Escurinho

 TRI CAMPEÃO (INVICTO) BRASILEIRO (1979): Benitez, João Carlos, Mauro Pastor (Beliato), Mauro Galvão e Cláudio Mineiro; Batista, Jair e Falcão: Valdomiro (Chico Spina), Bira e Mário Sérgio. Técnico: Ênio Andrade

Obs.: Também participaram do 1º jogo da decisão: Valdir Lima, Toninho e Adilson

 CAMPEÃO DO TORNEIO JOAN GAMPER – ESPANHA (1982): Benitez, Edevaldo, Mauro Pastor, Mauro Galvão e André Luiz; Ademir, Muller (Joãozinho) e Cléo (Silvio); Paulo Cesar (F.Roberto), Ruben Paz e Silvinho. Técnico: Ernesto Guedes.

 CAMPEÃO DA COPA BRASIL (1992): Fernandez, Célio Lino, Célio Silva, Pinga e Daniel; Ricardo, Élson (Luciano) e Marquinhos; Maurício, Gérson (Nando) e Caíco. Técnico: Antônio Lopes

Obs.: Participaram com destaque na campanha: Simão, Márcio e Silas

 CAMPEÃO DA LIBERTADORES (2006): Clemer, Índio, Bolívar e Fabiano Eller; Ceará, Edinho, Tinga, Alex (Michel) e Jorge Wagner; Rafael Sóbis (Ediglê) e Fernandão. Técnico: Abel Braga

Obs.: Fabinho participou de diversos jogos, inclusive o 1º da final. Renteria e Perdigão tiveram participação importante em vários jogos da conquista.

 

CAMPEÃO DO MUNDO FIFA (2006): Clemer, Ceará, Índio, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Edinho, Wellington Monteiro, Alex (Vargas) e Fernandão (Gabiru); Alexandre Pato (Luis Adriano) e Iarley. Técnico Abel Braga

 CAMPEÃO DA RECOPA – TRÍPLICE COROA (2007): Clemer, Ceará, Índio, Sidnei (Mineiro) e Rubens Cardoso (Maycon); Edinho, Wellington Monteiro, Alex e Pinga (Perdigão); Iarley e Alexandre Pato. Técnico: Alexandre Gallo

Obs.: Fernandão e Christian participaram do 1º jogo.

 COPA DUBAI (2008): Renan, Wellington Monteiro (Jonas), Sidnei, Orozco e Marcão; Maycon, Magrão (Danny Morais), Guinazu, Alex (Ramon); Fernandão e Nilmar (Iarley). Técnico: Abel Braga

 CAMPEÃO DA SUL-AMERICANA (2008): Lauro, Bolivar, Danny Morais, Álvaro e Marcão; Edinho, Magrão (Sandro), Andrezinho (Gustavo Nery) e D’Alessandro; Alex (Taison) e Nilmar. Técnico: Tite

Obs: Índio só não participou da final.

BI CAMPEÃO DA LIBERTADORES (2010): Renan, Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Sandro, Guinazu, Tinga (W.Matias), D’alessandro e Taison (Giuliano); Rafael Sóbis (Leandro Damião). Técnicos: Jorge Fossatti e Celso Roth (4 jogos finais).

Obs.: Decisiva a participação do goleiro Abbondanzieri  (Em 7 dos 11 jogos).

Alecsandro  participou de todos os jogos, menos o da final. Enquanto Sorondo, Andrezinho e Walter estiveram presentes na maioria dos jogos.

 BI CAMPEÃO DA RECOPA (2011):  Muriel, Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Elton, Guinazu, Oscar e D’Alessandro (Andrezinho); Dellatore (Jô) e Leandro Damião. Técnico: Osmar Loss (1º jogo da final) e Dorival Júnior  (2º jogo final).

A seguir, minha seleção das grandes conquistas:

INTER 1 – Manga, Cláudio, Figueroa, Índio e Kleber; Falcão, Carpeggiani, D’Alessandro e Fernandão; Valdomiro e Nilmar (Dario). Técnico: Rubens Minelli (Enio Andrade).

 

INTER 2 – Benitez (Clemer), Ceará, Pinga, Mauro Galvão (Marinho Perez) e Vacaria (Cláudio Mineiro); Batista (Caçapava), Guinazu, Ruben Paz (Tinga) e Mário Sérgio (Jair); Flávio (Damião/ Escurinho) e Lula (Alex/ Iarley). Técnico: Abel Braga

 

OBS.: Ufa! Como foi difícil; tem muito craque, mesmo para fazer dois times.

Os jogadores que estão indicados entre parêntesis valem como opção, diante da dúvida de quem realmente  foi melhor ou mais contribuiu.

Para colocar numa seleção de melhores foi necessário adequar posições. Por exemplo: D’Alessandro e Carpeggiani, embora com virtudes diferenciadas, tinham funções similares de meias atacantes pela esquerda e foram colocados no mesmo time, por julgá-los imprescindíveis. Há outras situações similares.

Finalizando, deixo a análise e novas sugestões para experts no assunto, alô você Melo que me induziu a fazer este post.

Poderão contribuir, sugerindo, inclusive, o seu Time das Grandes Conquistas, constituído pelos melhores jogadores participantes do INTER, segundo a própria opinião.

Saudações Coloradas

Heleno Costi – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Colorado é a minha paixão!