Mesmo derrotado pelo peruano Juan Aurich, o Internacional, beneficiado por uma vitória do Santos diante do The Strongest, conseguiu, com as calças na mão, sua classificação às oitavas de final da Libertadores. Terminou a fase de grupos como o pior segundo colocado, e mais, tendo pela frente o time de melhor campanha, o Fluminense de Abel, de Sóbis e de Edinho, velhos conhecidos.
Confesso-lhes que, de certa forma, fiquei irritado com a maneira pela qual nos classificamos, acredito que grande parte da torcida também. Ora, amigos, um time que resulta em uma das maiores folhas salariais da América do Sul não pode ficar na dependência de resultados paralelos. Algo está errado.
Dorival Júnior, no meu ponto de vista, escalou a melhor equipe que tinha à disposição. Vale destacar, porém, que os jogadores utilizados realizaram uma sofrível partida. D’Alessandro, o diferencial do time, pouco apareceu. A atuação de Bolívar foi lamentável. Tinga, Dátolo e Damião afundaram com os demais jogadores, e Muriel, mais uma vez, salvou a pátria.
O gramado sintético e o vento podem ser considerados adversários extras? Sim. Mas, por favor, não usufrua destes argumentos para justificar a derrota. O time peruano é muito ruim. Terminou como lanterna do grupo. Um clube da grandeza do Internacional tem por obrigação “atropelar” times como esse.
Entretanto, a partir de agora, a competição muda completamente de figura. Em mata-matas tudo pode acontecer. Nas últimas edições, 2010 e 2011, Corinthians e Cruzeiro, times de melhores campanhas, respectivamente, foram eliminados nas oitavas de final. Quem sabe o Fluminense seja a próxima vítima. A possibilidade existe e é possível.
Saberemos.
“ELES” só vão enxergar o Inter na final, até agora somos invisíveis aos olhos de todos.
Pedro, ao meu modo de ver ficou muito evidente quem é “amigo ou não da bola” e a falta de um comando técnico mais qualificado. Se montarmos um time, só entre nós, sem jogadores profissionais, para jogar em um “campo” daqueles, contra os mesmos adversários, não perdemos. Nunca, em toda a minha vida, vi o nosso INTERNACIONAL jogar contra uma equipe, sem qualificação nenhuma, e ter um desempenho tão medíocre. Meu amigo, o vexame foi de “chorar” e envergonhar. Aqui na Bahia, esse tipo de choro (o desgaste, o piso, desfalques, desculpas esfarrapadas e outros mais), a gente diz que deve ser feito no pé do Caboclo, no Pelourinho…
Pessoal,
Sem Bolívar em campo, é possível que nossa defesa passem em branco.
Em isso acontecendo, teremos dado um grande passo para a classificação.
Quem tem razão é o Aquidaban, não pode tomar gol em casa. O sucesso começa aí. A defesa do Colorado vem se portando bem, o Muriel está com confiança e a zaga não é pior que nenhuma do Brasil então dá. Lá na frente os 3D resolvem.
Ganhar em casa sem levar gol. Eis o segredo. SC
Alô você, P. Harry!
As tuas considerações a respeito de nossa classificação são perfeitas. Concordo também com os teus argumentos onde existe a afirmação de que times com campanhas semelhantes a do Fluminense raramente chegam. Em razão do somatório de coisas chego a conclusão que o Inter passa para a próxima fase. Fundamental é fazer escore quarta-feira.
SC
Melo