Reina, nas cercanias da Padre Cacique, expectativa de que Luigi confirme sua candidatura à reeleição nos próximos dias. Havendo isso, nasce o grande favorito do primeiro turno qual foi Odone no Grêmio. A situação tem maioria esmagadora no Conselho. Sozinho, o grupo de Luigi (que também é de Fernando Carvalho) arranca com 115 votos, que, acrescidos de 87 de sete grupos aliados, viram 202. Ou seja, Giovanni Luigi está a apenas um “sim” do certame no pátio. Um “sim”.
Dificuldade
Se já era tarefa afanosa enfrentar a monumental força da confederação máxima nacional com uma associação, sem ela a tarefa ficou ainda mais cabeluda. No que diz respeito à política, então, foi uma catástrofe descomunal para os clubes. A gravidade da situação é tão notória que, agora, são os técnicos que clamam nos microfones públicos quando emerge algum descontentamento, enquanto uma larga fração de dirigentes prefere a quietude. Afinal, o receio por alguma penalização é corrosivo, áspero. E, no fim de contas, tudo se ajeita à moda CBF. Uma ditadura enfeitada, digamos assim.
Muito bem lembrado Heleno, o F. Carvalho agiu assim mesmo. Embora o Carvalho seja o Presidente mais vitorioso de nossa história, ainda assim ele comete seus erros e teimosias. Temos que ter muito cuidado para não voltarmos ao sistema antigo de caciques intocáveis e incriticáveis. Não é muito fácil para quem está no poder pensar apenas no Clube.
Em tempo:
Pelo que sei, quem buscou o Celso Roth foi o Fernando Carvalho – Diretor de Futebo, com Piffero na Presidência. Também me consta que Fernando Carvalho apostou sozinho no Roth contrariando a vontade de todos. Ganhou a Libertadores e angariou dividendos para permanecer no Mundial. Quando deveria sair, após o insucesso, Carvalho bancou sua renovação.
Luciano,
A verdade á a seguinte: após o insucesso do mundial, ainda encontrava-me em Dubai com um grupo de colorados, visitando o maior aquário do mundo dentro do Shopping . Aí encontramos o Guerrinha da RBS (A Luciana Michel e a Débora estavam junto e devem se lembrar) e perguntamos: Se o Guerrinha tinha alguma notícia do que iria acontecer com o INTER. O mesmo disse ter uma boa e uma má notícia. A boa era que o Alecssandro seria negociado e a má é que entre o Dunga, que era o preferido do Piffero e o Roth, o INTER através de Fernando Carvalho já tinha acertado com o Roth. E mais, Carvalho acelerou a contratação para que o novo Presidente eleito (Giovani Luigi), que assumiria em 1º de janeiro de 2011, já teria o treinador. Segundo também ficou esclarecido, nem o próprio Luigi queria o Celso Roth, mas cedeu à vontade de Fernando Carvalho, cuja força política ninguém desconhece.
Houve uma frustração geral porque a grande maioria dos torcedores que foram ao Mundial, após o insucesso contavam com a contratação do Dunga, cujo nome circulava por todos os lados.
Heleno, a única ressalva que devo fazer é que o Piffero era o Presidente que teimou em manter o Celso Roth para a disputa do Mundial em 2010, mesmo com a campanha lamentável no Brasileirão. Naquele momento em que a maioria da torcida e da crônica pedia mudanças, o Piffero manteve o Roth e com ele Alecsandro e companhia. E deu no que deu. Depois o Luigi não teve personalidade para mudar o Roth e aí a decisão foi pior e catastrófica. Perdemos a pré-temporada e o primeiro semestre de 2011 com aquele cidadão.
Também acho que o CICLO do Luigi e de alguns de seus apoiadores já passou. E pior, passou de forma melancólica. Infelizmente ou felizmente é preciso saber admitir quando você se encaixa para uma determinada função ou não. Nem administrativamente (vejam a questão das obras) e muito menos no futebol o sr. Luigi (e sua equipe) conseguiu mostrar um desempenho que o recomende. É da vida, mesmo que alguns venham democraticamente em sua defesa, mas é da vida.
Pedro, com todo o respeito, mas não sei se influeciado commais um vexame ontem a noite (Atlético GO e Inter), penso que nosso INTERNACIONAL só tem uma saída, MUDANÇAS RADICAIS JÁ, desde um questionamento na concepção de administrar um grande clube e na escolha dos componentes do comando técnico do futebol (presidência, diretores, treinador e preparação física dos jogadores), já que este é o maior objetivo de nosso clube. Chega de experiências e invenções que só nos trazem cada vez mais tristezas e decepções. Posso estar enganado, mas como ex atleta, percebe-se claramente jogadores em campo, contrariados e a ponto de explodir, sem dúvida consequência da postura inadequada dos dirigentes e treinador (ainda vai ser, mas vai ter que crescer e mudar a sua postura), após os maus resultados e a total falta de verdadeira liderança do plantel. O problema maior agora, para mim, como torcedor, é essas jornadas de envergonhar qualquer um e esse amontodado, desorganizado, descaracterizado e atônito grupo de atletas, longe do INTERNACIONAL que queremos e que, pela qualidade dos jogadores, poderia ser. Como torcedor, só peço que, apesar das agruras atuais, lutem até o fim, até não ter mais condições de conseguir uma vaga para a Libertadores 2013. A nossa torcida é leal, ama o INTERNACIONAL, mas não é burra e sabe identificar o que está errado. A hora de cobrar não é agora… Depois do fim da “guerra” (Campeonato Brasileiro 2012), eleições, para quem tiver interesse em realmente pensar e ajudar o nosso INTERNACIONAL. Não desacredito a direção atual, muito menos desvalorizo o que fizeram de bom, mas, agora, é hora de deixar o lugar para outros, com uma postura mais comprometida com os objetivos de conquistas do nosso INTERNACIONAL, sua história e com a MASSA COLORADA. Penso, sinceramente, em COLORADOS, que consigam unir todos os COLRADOS.
Pedro,
Uma pena que o Piffero não esteja mais afinado com o Luigi e Fernando Carvalho, porque, neste momento, da turma que poderia voltar é o pulso firme no futebol que está faltando no nosso INTER. Aliás, coincidentemente, depois que o Piffero se afastou é que as coisas começaram a desandar no futebol. Ou não?
Tristes Saudações Coloradas
Um grande favor que o perdedor Luigi poderia fazer para o INTER, não é concorrer na próxima eleição, mas sim renunciar imediatamente. Luigi pegou um INTER vencedor e transformou nisso aí.
Alô você Pedro!
A aludida situação narrada n primeiro parágrafo se agrava pela falta de blindagem de vestiário. Aproximadamente há 06 meses (ou seria mais?) as eleições no Inter “começaram”, isso é bom para o futebol?
Quanto à ausência de uma entidade representativa dos clubes de futebol junto a CBF é a imagem da regressão, ou pode chamar também de incompetência.
SC