Tranquilidade

 

D’Ale, o brilho de sempre (quase) com uma aplicação incomum. (Imagem Clic RBS)

Aquilo que era uma certa correria, uma certa pressa, virou tranquilidade. Não são passes em excesso e muito menos lentidão. É tranquilidade. Creio eu que o ritmo é marcado, cadenciado. Organizado. O time de Dunga, é bem verdade, não passou por nenhum teste maior. São Luiz foi a melhor equipe do gauchão depois do INTER e por isso credenciou-se à final. Mas nem de perto ameaça a supremacia dos grandes. Do grande, melhor dizendo. Mas a verdade, é que em momentos assim, no gauchão inclusive, nos últimos anos vimos um time nervoso, errando passes, com um q de pavor que apavorava.

Neste domingo não. O INTER foi INTER. Calmo, com objetivos claros, fazendo em campo o que faz nos treinamentos. Jogando. O gol sai ao natural.E que gols!! Bonito de ver.
O campo estava encharcado.Depois de 20 minutos de jogo era um potreiro.O INTER continuou jogando.Simplesmente jogando.
A Torcida do São Luiz foi show. Apoiou, cantou, aplaudiu, vibrou. O INTER continuou jogando.
De certo que ainda estamos para ver testes mais robustos, mas ao comparar o inicio deste ano, com o do ano passado, eu me sinto mais tranquila em relação ao INTER. Organizado, motivado, com cara de time, movimentação tática…Damião fez e aconteceu ontem. E Forlan? Abriu espaços. Tal e qual Damião fez no jogo anterior. Dalessandro marcou, distribuiu jogadas, pensou, fez gol. Pra que mais?
Tenho convicção que ainda falta muito para arrepiarmos os adversários. Mas confio no trabalho que a direção técnica esta desenvolvendo.
Tranquilidade é a palavra chave neste primeiro turno da Taça Piratini.Uma a mais para a sala de troféus.

7 thoughts on “Tranquilidade

  1. Gostei muito do seu comentário, também acho que falta, mas não é muito não, uma mexidinha a mais e estaremos prontos para encarar o Brasileirão, mas acho que nesse embalo poderemos encarar a copa do Brasil com sobras.

  2. Realmente, a algum tempo não se via uma atuação do nosso “Campeão de tudo” tão segura e tranquila. Por momentos me lembrou a “Seleção Canarinho” na Copa do Mundo de 70, é claro, guardadas as devidas proporções. Jogadas trabalhadas, com calma, aguardando o melhor momento para partir para a definição e a concretização em gols, e que gols em? Percebe-se nitidamente a mão do treinador. na organização tática e na aplicação dos jogadores em campo. Acho que, como preparação para as competições de maior envergadura, estamos no caminho certo, muitas coisas precisam ser aprimoradas e isso só o tempo prá dizer e o enfrentamento contra adversários mais qualificados pois, na minha humilde ótica, o gauchão não serve como parâmetro para competição alguma. Parabéns a toda grande nação colorada! Mais uma faixa no peito e outra taça no armário! Vida que segue! Vamo Vamo Inter! SC

  3. Adriana, fazia muito tempo em que não assistia tão tranquilamente um disputa de título. O “bem jogar” e o desempenho do nosso Internacional cresce a olhos vistos. Alguns ainda destoam um pouco, mas o “professor” pode dar um jeito, pois “consertar”, acho muito difícil. Fiquei surpreso com a atuação do Josimar. Execelente atuação. Difícil é continuar “aturando” a complascência dos árbitros com as constantes agressões ao D´Alessandro (admirável a postura dele, não sei se eu aguentaria) e a outros jogadores que são “caçados” em campo e, ao mesmo tempo, continuar ouvindo indevidamente nas transmissões dos jogos do nosso Internacional, referências sem qualquer sentido prático, ao tradicional adversário (eles não conseguem esconder suas preferências). Em determinados momentos fico pasmo ao ver o narrador ou o comentarista negar faltas verdadeiras, muitas vezes violentas, mostradas mais de uma vez, e “ver” ou “inventar” faltas contra o Internacional, que só ele percebe e que não são marcadas ou reclamadas nem pelos adversários. Para encerrar, o chute por trás, no Fabrício, era para cartão vermelho, não amarelo.

  4. Alô você Adri!
    Também achei que acima de tudo o Inter “jogou”. Mas a fudamental diferença entre o ano anterior e esse é a aplicação a entrega a doação. Parece que o Cappitão “fez a cabeça” da moçada. É aquela maxima se confirmando: quando o coletivo vai bem, as individualidades aparecem.
    SC

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