Com alguma dificuldade de pesquisa se encontra fonte para definir o que é “touca”, também se encontra toca, no idioma futebolês. Desde criança ouço falar que time tal é a touca do time “X”. Touca definiu-se como resultados de vários jogos seguidos onde o esperado era a vitória de um time de inegável superioridade sobre outro de menor hierarquia em todos os sentidos, história, torcida, patrimônio, estádio, prestigio oficial e popular são alguns dos aspectos para serem analisadas para definir a “touca”. Em um passado razoavelmente distante temos como “touca” do Inter, o são Paulo de Rio Grande, à época time treinado pelo Ernesto Guedes que não raro impunha derrotas ao Inter fosse em seu reduto, o ALDO DAPUZO ou até nos domínios Colorados já na era Beira-Rio.
Ernesto Guedes cria do Inter, à frente do SP de Rio Grande chegou a enfileiras três vitórias em três jogos, apoiado em seu “poder incendiário” e nos talentos de Toquinho, Carlão e Neca, por exemplo. Aliás, Neca teve tanto sucesso contra o Inter que acabou contratado pelo valoroso coirmão. Há algum tempo atrás se dizia que o Juventude era a touca do Inter. Em verdade houve uma partida pela copa do Brasil em Porto Alegre em que a equipe esmeraldina venceu por 4 x 0 em jogo atípico. O Inter atacou o tempo inteiro chutou de todas as maneiras (menos a certa, é claro) e a bola não entrava, e a cada contra-ataque o Ju marcava um, era o fiel cumprimento da expressão: “uma enxadada e uma minhoca”.Depois disso uma vitória no Jaconi, um empate em zero em Porto alegre que levou o Ju ao campeonato gaúcho e pronto, estava decretada definitivamente a nova e poderosa toca. A história recente todos conhecem um 8 x1 em final de gauchão com direito a gol do Clemer de pênalti (o último), um 7 x 0 e recentemente um 4 x1. A touca foi rasgada, pizoteada, acabada, exterminada.
Não, está tudo em seu lugar com suas grandezas colocadas onde devem ser colocadas. Uma grande semelhança está entre os treinadores Ernesto Guedes e o atual do Juventude, Luiz Carlos de Lorenzi, o Lisca. Ambos foram formados no Inter, ambos são sanguíneos, incendiários, mas isso já é outra história. A touca não existe mais. Portanto irmãos todos a Caxias do Sul, ao Centenário, o mesmo que um dia já se chamou estádio da Baixada ao tempo do Flamengo, antecessor do SER Caxias. Quem puder de corpo presente e quem não puder embarque pra lá de espírito, mas deixe de ir.
Tenho dito!
PELÉ SE FOI E EU UM PRIVILEGIADO CONTINUEI VIVENDO E TRABALHANDO, ENTÃO, CONHECI A ELIAS FIGUEROA.
Grande Melo! Essa história de touca só persistiu durante um breve lapso de tempo, em que a Filial dos azulinos endurecia muito os jogos contra o INTER. E tinham mais time do que têm hoje. Assim, nada de touca. O Campeão de Tudo tem que ser Campeão Gaúcho já! D’Ale Colorado! SC
Melo, desculpe o trocadilho, “mas quem lisca, não petisca”. Não sou de cantar vitória antes do tempo, mas a superioridade atual do nosso Internacional em relação ao Juventude é muito grande. Esse último resultado, no Recife, até foi bom, “para alertar os gansos”. Somos conhecedores das dificuldades desse jogo de domingo, mas não haverá “secação”, incompetência, nem touca, nem nada que vai nos tirar mais um título. Espero que as torcidas tenham um comportamento digno de uma decisão e que a paz reine em campo e fora dele. Vou colocar as bandeiras COLORADAS na sacada, chamar a família e os amigos, preparar um bom churrasco e umas (muitas) geladas para assistir o tricampeonato.
Alô você Pauperio!
O otimismo é grande. S[ó não vou à Caxias pelo temor de que uns e outros não saibam se comportar, não estou mais em tempo de enfrentamentos. Que tudo corra bem, assim como é o teu desejo é o meu também, e vamos ao tri.
SC