Amanhã, domingo, dia 04/08/13, será mais um dia especial nos corações dos gaúchos, pois é dia de “acertar as contas” em casa. Dia de GRENAL, dia especial e de grandes emoções, para quem gosta realmente de um bom futebol, disputado, cheio de rivalidades e apreciador de uma “peleia gostosa”.
Depois de uma estarrecedora surpresa na decisão inicial de um jogo com torcida única, com a desculpa de não ser possível garantir a integridade da torcida Colorada, como se existisse uma incapacidade das forças repressoras da violência para conter alguns bandidos que se comportam como tais e que só merecem a detenção e o tratamento adequado do Poder Judiciário. Ainda bem, pela paz e segurança das torcidas de futebol, que essa decisão foi alterada e que tenho certeza será de grande repercussão na história do futebol gaúcho, pois somos um povo ordeiro, pacífico e acolhedor. Está mais do que na hora de acabar com esse temor e essa bagunça criada pela impunidade de alguns marginais que se apresentam como singelos torcedores e que não são identificados e retirados dos estádios e imediações dos campos de futebol. Não é possível aceitar passivamente que um pequeno grupo de marginais, disfarçados de torcedores, que com sua índole ruim e ódio interno, comprometam o ambiente sadio das nossas praças de esporte.
No nosso Internacional fica a dúvida. Qual Internacional entrará em campo? O time organizado, que busca a vitória, que demonstra empenho, que disponibiliza o máximo da qualidade de seus jogadores, individualmente e em conjunto, ou aquele apático, mais preocupado com a atuação pessoal de cada um, desorganizado e alheio ao resultado, seja bom ou ruim. Mesmo longe de minha terra querida, pela televisão, eu acredito e estou me preparando para assistir o primeiro. Está na hora de “dar uma nova lição” no tradicional adversário aí de casa, a primeira em sua nova casa e recolocá-lo no seu devido lugar.
Espero que a arbitragem respeite a autoridade que representa e zele pelo bom futebol, não permitindo a provocação e a intimidação feita por jogadores violentos vestidos “com pele de cordeiro”, assim como que cada um cumpra com seu dever, garantindo totalmente a integridade dos jogadores, direção e da torcida Colorada. Esse tipo de intimidação é fruto de um comportamento do tradicional adversário, adotado ao longo dos tempos. Essa ideia vendida de “matar ou morrer”, de ser “imortal” e de outras expressões infelizes, demonstra total radicalismo e estão fora do contexto do mundo do futebol, pois em vez contribuir para construir um esporte cada vez melhor, só criam cada vez mais o ódio e o comportamento agressivo de uma equipe, sejam quais forem os seus jogadores, e de uma torcida que deveria ser só de futebol. Não adianta investir em grandes estádios se não houve também o mesmo esforço para educar também os torcedores e principalmente os dirigentes dos clubes, já que eles têm a responsabilidade de criar e manter um ambiente sadio, digno e de paz para a prática do futebol e garantir a segurança da participação das torcidas, formadas hoje por homens, mulheres e crianças.
Para finalizar, mesmo longe, aqui em salvador, enrolado no manto Colorado, com as bandeiras na sacada, fazendo o meu churrasco com a família, estarei torcendo como nunca, para que o nosso Internacional faça uma boa partida, digna da sua história e da torcida Colorada e que nossos jogadores “massacrados” insistentemente e outros “já vendidos” pela mídia local, aos inventores das crises e das exaltações parciais e equivocadas, joguem o que realmente sabem e, sem querer desejar o mal a ninguém, mais uma vez lhes traga forte e boa “dor de cabeça” e dificuldades para explicar o inexplicável.
Alô você Pauperio!
Essa eu não engulo. Esse país é um lugar em que não precisamos de lei, alias poderíamos extinguir o poder legislativo, não? Faríamos uma bela economia para a Nação e nos livraríamos desse “incômodo!” que são as leis. Aliás, pra que existem?
O estatuto do torcedor… (espere eu parar de rir, por favor), diz que é 10% da capacidade do estádio mas aí chega um senhor e do alto do seu poder determina que não haverá nenhum e brilhantemente “conseguem” 1500 lugares. Todos ficam satisfeitos e a lei… ora o quem é essa lei? O que ela pensa que é? Quem ela acha que seja? Pobre país!
SC
Melo, o que mais me assusta é essa ideia de estarmos vivendo em um lugar que alguns não precisam obedecer a lei. Sinceramente, a necessidade da troca de locais de jogos para não haver confronto de torcidas, apedrejamento de ônibus, essas provocações absurdas de gente que tem a responsabilidade de manter a tranquilidade antes de jogos de grandes torcidas e outras violências conhecidas e consentidas, para mim é selvageria impune e precisa ser debelada de uma vez por todas. De nada adiantará magníficas praças de esportes se não houver educação e um esforço na manutenção da ordem, da paz e da hospitalidade, tão enraizadas no coração e pensamentos dos verdadeiros gaúchos. O dia de Grenal, por tradição, é um dia diferente, muito especial, de troca de “flautas”, de muitas bandeiras, de muito riso e muita esperança, de ambos os lados, e é triste ver nosso maior clássico mergulhado nessa mediocridade de comportamentos.