Entendendo e compreendo que esses últimos jogos são “pontos fora da curva”, pois foram jogos disputados abaixo de chuva, frio, vento, campo encharcado e muita dificuldade para jogar bola, mas novamente resultados bastante comprometedores para os objetivos do nosso Internacional. Entendendo e compreendendo também o pouco espaço para descanso entre um jogo difícil e outro, pois também são “desculpas” para o comprometimento de alguns resultados. Um plantel qualificado, por si só, não garante um resultado positivo, mas o que não dá para compreender ou, ao menos, entender, são essas improvisações histriônicas do treinador Colorado. Não é possível justificar as improvisações com o Jorge Henrique e, muito menos, com o Fabrício, pois não são jogadores dessas posições e não possuem as qualidades necessárias para serem escalados nessas posições. Não sei se é possível perceber, mas o trabalho do atual treinador começa aos poucos ser questionado, pois parece “meio perdido” ou “atordoado”, desculpe, “inventando improvisações” e demorando muito nas alterações durante os jogos.
O que me vem na memória agora são experiências profissionais e que podem servir para melhor entender o que está acontecendo. Muitas vezes se contrata um profissional para um determinado trabalho e espera-se que ele identifique e supra as deficiências encontradas, ou com simples troca de pessoas, ou até mesmo com a contratação de profissional qualificado para a função carente. Dificilmente esse profissional terá sucesso se começar a fazer experiências com profissionais menos qualificados para cobrir as carências encontradas, pois o tempo previsto para o resultado esperado não permite e, provavelmente essas tentativas já foram efetuadas, sem resultado, e por essa razão foi contratado. Atualmente em nosso Internacional parece que isso é o que está acontecendo, o atual treinador está tentando improvisações, com jogadores que não possuem a qualificação necessária e, como resultado, está comprometendo até mesmo sua reconhecida competência profissional, assim como os resultados, jogo após jogo.
São do conhecimento dessa direção do nosso Internacional, desde o ano passado, e de toda a torcida Colorada essas carências na defesa. Não são novidades, não são surpresas, pois é do conhecimento de todos há muito tempo. A defesa Colorada é lenta, não sabe se posicionar corretamente, marca a bola e não os jogadores adversários, não saem do chão, carece de uma maior qualidade no trato da bola e não inspira a mínima confiança. Com essas improvisações, justificadas ou não, tanto na lateral direita, como na esquerda, como no meio de campo, não permite a “liga” e o entendimento dos jogadores entre si.
Não vou questionar se esse ou aquele jogador deveria estar em campo, pois sou somente um leigo torcedor Colorado, mas convenhamos tem certas insistências que não dá para entender. Não questiono se existe ou não esforço e dedicação de quem estão jogando, mas é evidente a falta de qualificação de alguns jogadores. Qualquer time coloca o nosso Internacional em cheque, jogo após jogo. Qualquer desses times “aperta” a saída de bola da defesa Colorada, pois sabem que alguns defensores não possuem qualificação para trocar dois passes e, se não conseguem pegar a bola, voltam a ficar fechados atrás, pois sabem que qualquer momento um lançamento para a corrida dos seus atacantes, muitas vezes um ou dois, podem resultar em golos.
Dizem que se conselho fosse uma coisa boa, a gente deveria cobrar e não dar de graça, mas penso que está na hora de pensar e repensar certos posicionamentos. Dessa maneira como está, vai ser novamente brigar pelo 10º ou 11º lugar no Campeonato Brasileiro e amargar 2014, com “casa nova” e com competições de menor valor. Penso, como torcedor, que já passou da hora, de termos um padrão de jogo definido (com alternativas treinadas) e um time definido, sem improvisações.
Como sempre coloco, são posições de um leigo torcedor Colorado, que não conhece o dia a dia do nosso Internacional, não conhece as dificuldades e limitações atuais, ou seja, não sabe “onde aperta o sapato”, mas está difícil de aguentar…
Professor
Porque que para nós as coisas parecem não render….estamos com um plantel bom e não temos jeito de encaixar uma vitória atrás da outra. E ainda como falas-te quando chega na hora de escalar a zaga é um martírio. Quanto ao clima, para quem joga um gauchão puchadinho isso não pode fazer muita diferença. Até quando isso ?????
Abraço
Moa
Pauperio,
Sacaste bem. O Dunga parece perdido.
Na condição de volante de qualidade que foi, deveria ter dado uma melhor solução para a defesa, que vaza como água. Não entendo, a improvisação do Fabrício no meio, sabendo que é lateral esquerdo e naquela posição o Kléber não está bem. Ademais, o Alan deu uma boa resposta na zaga, mas o treinador insiste com o Ronaldo Alves que só sabe dar chutão para frente.
O time não tem um padrão de jogo e insiste com a surrada jogada do chuveirinho.
Meu amigo, a coisa está difícil, pois não chegamos na metade do campeonato e já estamos oito pontos atrás do líder e na Copa do Brasil, gols em casa são fatais, porque beneficiam o adversário. Com essa defesa…não sei não!
SC
Heleno, estamos plenamente de acordo. Veja só, estava lendo a escalação de hoje do nosso Internacional para o jogo de volta contra o Salgueiro, e, sem ser a improvisação necessária do Ygor na lateral direita, está tudo devidamente no seu lugar. Sinceramente, hoje teremos uma boa apresentação, mesmo sem o entrosamento necessário, excesso de calor e algumas faltas expressivas (D´Alessandro e Forlan), espero uma goleada Colorada para deixar nosso treinador ainda mais atordoado. Só uma última colocação, muitas vezes fico em dúvida de quem “fazendo água” na defesa, se é o Ronaldo Alves (jogador limitadíssimo que se joga rente ao chão para cabecear, quando era muito mais fácil e simples chutar e só sabe dar “chutões” para qualquer lado) ou a desatenção e determinados “desligamentos” do Juan.
Alô você Pauperio!
Nosso estado com os últimos resutados é o mesmo. Os motivos? São esses mesmos mas entendo que é aquela máxima do cobertor curto, se não vejamos Por não ter mais laterais direitos para colocar em campo o “capitão” se obrigou a improvisar (Gabriel, Winck e até o Ednei lesionados, aí é duro). Como quem mais se adequa ao lado é J.Henrique, aí falta o homem do meio (Alex mostrou que não está pronto ainda) a solução que resta é o Fabrício pois tanto o Otavinho quanto o Caio são jogadores para o terço final do gramado ou seja substitutos eventuais de Forlan, Scoco e Damião. Eu já me receitei dois litros e meio de paciência por minuto. Vai engrenar, vai sim.
SC
Melo, é muito difícil eu deixar de acreditar no potencial existente no Internacional, Temos uma comissão técnica e alguns jogadores de fazer inveja a qualquer clube do mundo, mas até o momento ainda não engrenou como time/conjunto/resultados. Sinceramente, não deixei de acreditar nessa equipe, mas quando escrevo que está difícil de aguentar, é porque entendo as dificuldades com jogadores lesionados e afastados por cartões, mas não entendo certos posicionamentos completamente despidos de coerência. Veja agora, poupar o Kleber, pelo amor de Deus, poupar de que, com seu atual comportamento de veterano e ex atleta, só se for o Internacional.