Foi uma noite para dar início à virada, ao fim dos consecutivos empates. Não que empatar seja ruim, pois o pior é perder. Mas no campeonato de pontos corridos é preciso vencer e somar três pontos.
No duelo entre dois Campeões do Mundo FIFA o Colorado levou a melhor. Mas não foi fácil. Foi preciso marcar dois gols para valer um. Tivemos um pênalti sonegado. E tivemos principalmente muita, mas muita dedicação e atenção nas quatro linhas. Ao escalar o garoto Otávio no meio campo, Dunga deu velocidade ao time do meio para frente. O maestro D’Ale determina o ritmo de jogo, e nesta noite teve mais uma opção: a arrancada em velocidade do seu novo companheiro de meio de campo.
O time ainda não está bem azeitado, como se diz, mas já mostrou evolução. Com o retorno do velho Índio, a zaga se mostrou mais firme e decidida. Resta saber se a dupla Índio-Juan pode ter sempre atuações seguras jogando terça, quarta, sábado e domingo…
A volta do Gabriel à lateral direita (fez ontem seu segundo jogo pós-lesão), talvez tenha sido o fator mais importante para dar maior segurança à defesa. Havia muita improvisação ali naquele setor. Que o time possa seguir vencendo, pois a pressão diminui e é possível evoluir com naturalidade.
Contra o adversário e contra a arbitragem, o INTER teve em Alisson um goleiro seguro. Deve seguir na titularidade. Nota 7. Gabriel teve muito trabalho com Romarinho e foi bem. Nota 8. Índio foi um dos maiores destaques na vitória colorada, intervindo muito bem pelo alto, apesar da visível falta de ritmo, musculatura ainda presa. Juan foi tão seguro quanto Índio. Nota 8 para a dupla de zaga. Fabrício não deixou o Sheik respirar. Chegou junto sempre, mas na lealdade, além de ter feito aquele golaço mal anulado pelo árbitro. Nota 8. Williams e Igor correram muito no meio de campo. Nota 7. D’Ale, autor do gol, merece também nota 8, fez um grande jogo. Otávio deu mais velocidade ao INTER, e ajudou muito na marcação. Nota 7. Scocco se movimentou no ataque, assim com Damião, buscando abrir espaços. Nota 7 para ambos.
Pode ser que a Comissão Técnica tenha encontrado o equilíbrio para a equipe. Veremos nos próximos desafios.
É verdade, Melo! O INTER esteve sempre muito atento. E do outro lado estava o Curintia, treinado por Tite, que muito bem conhecmos por todas as suas qualidades na montagem de equipes vencedoras (O título Colorado da Copa Sulamericana é exemplo do bom trabalho realizado). Mesmo com arbitragem própria, como diz o Rech da Guaíba, o adversário não conseguiu segurar o Colorado de D’Ale e companhia. Sequência de vitórias dará a tranquilidade que o grupo precisa e nos colocará em breve no G4. Além disso, estaremos melhor preparados e mais confiantes para enfrentar o próximo adversário na Copa do Brasil. SC
Alô você Aquidaban!
Quem costuma usar esa frase é o Autuori: “A equipe teve atitude”. Eu entendo que isso foi fundamental e a partir daí apareceram individualidades e lideranças. Destaco o sempre eficiente Índio e o notável D’Ale. É bem verdade que não houve atuação acanhada. Caso consigamos repetir parte do que apresentamos no próximo sábado o time embala.
SC