Pensando sobre a história do passado, do presente e do futuro, acompanhando as informações feitas na imprensa nesses últimos anos, fiquei imaginando como seria a minha vida se não fosse simplesmente Colorado.
Fico imaginando crescer, ouvindo e lendo elogios ao novo Beira Rio, e sempre perguntando aos pais, por que o tradicional adversário do seu time tem um Estádio majestoso e o seu clube uma simples Arena. Afinal, qual a explicação para que o tradicional adversário, um clube com uma torcida de condições financeiras inferiores e, como aprenderam a chamar, formada pelo “povão”, consegue fazer uma “casa” com tamanha diferença.
Fico imaginando a reação, do torcedor adversário do nosso Internacional, quando chegar ao novo Beira Rio e perceber todas as diferenças que existem entre ele e sua Arena, tanto dentro, como fora do Estádio. Perceberá que a maior diferença está no “recheio”, formado por uma torcida incomparável, extraordinária e maravilhosa. Perceberá que não tem “barreiras intermediárias”, pois lá a maneira de torcer é diferente, é a tradicional em estádios de futebol, assim como não verá brigas entre os torcedores do nosso Internacional, muito diferente do que encontra na sua Arena e chegará à conclusão que é devido ser uma torcida formada pelo que tem de melhor no povo gaúcho, paixão, educação, companheirismo e respeito mútuo.
Fico imaginando como os pais devem explicar a diferença de qualidade dos jogadores de cada um dos clubes. No tradicional adversário deles, D´Alessandro, Forlan, Damião, Juan, Scocco, Alex, Kleber, Índio e outros e no seu time… O pai deve sair logo em defesa do seu clube, afirmando que não jogam bonito, mas são mais eficientes, dão mais “porradas”, são mais “malandros”, estão mais nas manchetes da imprensa gaúcha e, para comprovar, estão, no momento, na frente do tradicional adversário no Campeonato Brasileiro. Com certeza o filho não deve se conformar muito com as palavras do pai e deve ficar imaginando qual a razão de há três anos o outro clube ser Campeão Gaúcho. Deve ficar na dúvida se as palavras do pai espelham a verdade e deve ficar apreensivo, pois sabe que logo deverão se encontrar no Campeonato Brasileiro e, possivelmente, na Copa do Brasil.
Fico pensando nas razões do porque me tornei um Colorado e não encontro outra explicação, a não ser, querer ser feliz e poder viver momentos maravilhosos com o crescimento e as conquistas desse invejável clube, o nosso Internacional, e poder compartilhar, na companhia dessa maravilhosa torcida Colorada, momentos inesquecíveis, sonhos e alegrias.
Professor
Faço das suas palavras as minhas e ainda as crianças que o pai quer empurrar goela a baixo ser nossos adversários devem questionar..”Pai eu não posso ser CAMPEÃO DE TUDO como eles” rsrsrsrsrsrsrsrsr Abraço
Grande Paupério! Como é bom ser COLORADO, não é mesmo? Seria muito triste se não pudéssemos viver todas as emoções que nosso INTER nos proporciona, e que irá continuar proporcionando às gerações que virão. São tantas glórias, tantos títulos, tantas taças e faixas para orgulhar a todos os torcedores. E a partir do próximo ano teremos mais um excelente motivo de orgulho: o BEIRA-RIO remodelado, atualizado, mais belo e confortável, para receber a imensa e calorosa TORCIDA COLORADA! SC
Aquidaban, estou como você e outros companheiros do BAC, assim como todos os verdadeiros Colorados, contando os dias para ver e, junto com a Massa Colorada, voltar a “viver” novamente em nossa casa. Chega dia, chega noite, mas a reinauguração não chega…
Coloquei em minha postagem a frase “Perceberá que não tem “barreiras intermediárias”, pois lá a maneira de torcer é diferente, é a tradicional em estádios de futebol, assim como não verá brigas entre os torcedores do nosso Internacional, muito diferente do que encontra na sua Arena e chegará à conclusão que é devido ser uma torcida formada pelo que tem de melhor no povo gaúcho, paixão, educação, companheirismo e respeito mútuo.” e recebi algumas mensagens questionando essas afirmações e hoje, pela manhã, lendo o Portal Terra vejam o que leio:
Terra notícias – 15 de Setembro de 2013•21h57
Daniel Favero Direto de Porto Alegre (RS)
Em um momento no qual a Brigada Militar (PM gaúcha) discute com os clubes a retirada de policiamento de dentro dos estádios ou o pagamento dos custos operacionais, estimados em R$ 8 milhões por ano, a arquibancada da Arena, conhecida como Geral, foi palco de seguidas brigas entre torcidas, sem intervenção, durante a derrota do Grêmio por 1 a 0 para o Atlético-MG, neste domingo.
Os conflitos neste área são comuns, já que é uma área disputada por diferentes torcidas organizadas. Desde o primeiro jogo na Arena, conflitos têm sido registrados. No entanto, neste domingo, enquanto o Grêmio enfrentava o Atlético-MG pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, ocorreram ao menos três embates sem que a polícia intervisse.”
O povo fez o INTER. E continua fazendo. O INTER é um clube extremamente POPULAR. Não consigo imaginar minha vida sem o INTER. As emoções indescritíveis das vitórias, das conquistas (maior emoção sem dúvida foi a conquista do mundial, outra grande emoção aquele gol de Giuliano contra o Estudiantes nas quartas de final da Libertadores, no final do jogo quando parecia tudo perdido, apenas para citar duas), a enorme tristeza nas derrotas. As horas de sono perdidas, preocupado com o INTER nos momentos em que o clube não está muito bem, como agora. O INTER pode chegar onde quiser, basta ter no poder Dirigentes com ambição, que saibam e respeitem o tamanho do INTER, o que, infelizmente, não é o caso da Direção atual. A torcida colorada, esta sim, tem sempre grandes ambições e expectativas, o que é normal pois torcemos para O PODEROSO INTERNACIONAL!!!
Luis, concordo plenamente contigo, nós torcedores não deixaremos ninguém tornar nosso Internacional pequeno, esquecer uma passado de glórias, e, muito menos, desmobilizar essa maravilhosa e inigualável torcida, frustrando nossos sonhos de vitórias e conquistas.
Pauperio,
Existem coisas inexplicáveis numa paixão.
Ser colorado seria como seguir o entusiasmo de um aventureiro italiano, chamado Giuseppe Garibaldi, que, ao chegar aqui, e ver o lenço colorado abraçado no pescoço dos farrapos e dizer: “Questo è il colore del cuore” – Esta á a cor do coração e, assim, abraçou a causa, tornando-se um dos heróis Farroupilha.
Por analogia, o mesmo acontece conosco, torcedores colorados.
SC
Heleno, inexplicável mesmo, mas a cor do coração e do sangue que corre em nossas veias.
Alô você, Pauperio!
Beleza irmão, síntese perfeita de um sentimento, de um estado de coisas. Fazer com que gente pegue a BR 116 e leve mais de duas horas para chegar ao “Camp Noia”, pagar R$ 100,00 pelas acanhadas acomodações, não obter êxito, objetivar voltar no próximo e ouvir o vice-presidente dizer que torcedor não raciocina (fruto das vaias) que só haje por impulso, só pode ser a comprovação que quando o assunto é Inter ´só o coração fala, e por isso ser colorado me basta.
SC
Melo, longe de querer ofender ninguém, mas esse assessor só fala baboseiras, como se fosse o arauto do conhecimento futebolístico e humano. Onde está a presidência do clube nessas horas? Como sempre, como na gestão passada, ausente e nos bastidores, pensando em outras coisas mais importantes e deixando subalternos falando em nome do nosso Internacional. Assessor é para assessorar, para fazer trabalho de bastidor, para ajudar e não para ficar querendo “aparecer”, dando explicações sem nexo para a mídia e tentando “enrolar” a torcida. Ao meu modo de ver, o que deveria estar fazendo é dar a ajuda necessária à comissão técnica, trabalhar para providenciar as peças que estão faltando para formar um grande time e, com veemência, se posicionar, de todas as formas possíveis, condenando e mostrando os malefícios dessa sequência maluca de jogos e de arbitragens ruins que estão prejudicando o clube.