Sempre fui uma colorada de extremo otimismo, daquele tipo de torcedor que tem esperança até o último lance da partida, aquele que não parece se cansar. Mas o que eu vejo hoje dentro e fora de campo é tudo, menos o meu Internacional.
A todos aqueles que acharam que o Inter poderia surpreender, eu digo: enfrentar o Cruzeiro – líder do campeonato – sem estrutura interna, sem treinamento competente, sem estádio e sem o principal jogador do time não poderia dar certo.
O Inter começou a partida como de costume e esperou levar um gol para acordar. Logo aos 4 minutos a raposa abria o placar. Reparem que o gol é muito semelhante ao que levamos contra o Atlétivo-PR, pela Copa do Brasil. Será que ninguém observa que o Muriel sempre leva os mesmos gols e que sempre vai em direção à bola depois que ela já está nas redes? Que tipo de goleiro pula depois que a bola entra?
Bom, o colorado não esperou muito e no minuto seguinte já empatava a partida usando a velocidade do ataque – boa jogada de Jorge Henrique e Kléber, com finalização de Otávio. (Kléber acertando um cruzamento depois de dois anos).
Seguimos melhores na partida, impondo um estilo de jogo que, embora muito desorganizado, não deixava o Cruzeiro passar do meio campo. Mesmo com a nítida falta de D’alessandro, Otávio buscou os companheiros para criar jogadas – encontrava Jorge Henrique e Caio em velocidade, assim como Kléber que surpreendentemente foi um dos melhores em campo (quando eu disser “melhor em campo” leiam “menos pior em campo”).
Dunga não age, não fala, nada demonstra à beira do gramado e isso me assusta. Questionado uma vez sobre seu silêncio e quietude, afirmou que gritos, xingos ou conversas demais desestabilizavam os jogadores. Penso que é necessário desestabilizar! A satisfação ou insatisfação devem ser demonstradas à beira do campo! Os jogadores precisam se contagiar com as reações do treinador. Acredito que seja por isso que o time do Inter não tem “olho de tigre” ou “sangue nos olhos” – seu treinador é passivo demais.
No segundo tempo fomos completamente engolidos pela reação cruzeirense. O time mineiro voltou do vestiário anulando a velocidade de Otávio e Caio, dando poucas chances para a dupla aparecer como na primeira etapa. Se o Inter já estava mal posicionado antes, depois da boa marcação da raposa se apresentou completamente desorganizado.
Aos 7 minutos do 2º tempo outra bola entrava no gol colorado. Muriel mais uma vez não se estica e não se esforça. Mais uma vez não é goleiro. Gabriel marca como se todos os jogadores adversários fossem inofensivos. Nosso time é realmente muito mal treinado, vejo isso a cada passe errado.
Dunga sacou um volante, Josimar, para a entrada um centroavante, Leandro Damião. Aparentemente todos acham positiva tal mudança, porém o recuo de Jorge Henrique e a péssima fase do nosso camisa 9 provam o contrário. Nosso comandante não tem esquema, não tem uma “carta na manga”, é um cara totalmente sem inteligência de treinador de verdade.
Até a torcida que vai ao estádio está mostrando passividade. Apoiem sim, mas reivindiquem também. Vocês colorados que frequentam os estádios tem mais poder do que imaginam.
E o Inter perdeu mais uma meus amigos! Continuo com a ideia de que a culpa do fracasso colorado desde a era mazembe pertence à direção lenta e incompetente que temos. O que assistimos hoje é consequência das decisões de Giovanni Luiggi e seus comandados. Qual será a desculpa dessa vez? Chega sabe, eu não quero mais ouvir. Sei que você, assim como eu, clama por mudança. Eu só quero o meu Inter de volta, custe o que custar.
JÉSSICA LOURES
Professora
Quando não tem solução solucionado está…..A gente sente falta sim daquele Inter guerreiro, mas temos que seguir com este que a direção quer….Talvez com a entrada do maestro Dalê e com o ataque com a gurizada (sem Damião é claro) e em um campo um pouco maior , a gente volte a ganhar…..Nessa altura eu acredito até em Papai noel….
Abraço
Moacir
A cegueira e a teimosia anda juntas. Se a direção continuar se portantando dessa maneira, e achando que Dunga é técnico de futebol, vamos encerrar o ano com muito sofrimento e nenhuma alegria.
Alô você Jéssica !
O Inter de volta. Talvez tenha sido uma das coisas mais sensatas lidas por mim com referência ao desempenho do Inter. O que é aquilo com o Damião? A gente perdendo o jogo e ele recebe uma bola dentro da área e quer dar lambreta? Ó meu amigo, a fase está para dar de bico e não enfeitar. PARA o mindo que eu querodescer,
SC
Jéssica, você esta coberta de razão. Qualquer torcedor cansa depois de ver tanta desorganização no seu clube. Depois de dois anos de uma gestão de sucessiva sequência de equívocos, era para se esperar que tivessem aprendido com os erros, mas não, está pior ainda. Ainda tem dirigente “jogando a toalha”, pasmem, a 14 jogos, 42 pontos a disputar, como que “tirando o corpo” na responsabilidade dos fracassos atuais. Realmente é triste e lamentável. Por outro lado, o atual treinador parece ter “perdido o rumo”, ou está estressado em demasia, ou decepcionado demais, pois levou “bordoadas” por todos os lados e essa direção nunca se posicionou, nunca o apoiou, pois sempre esteve omissa, como se o que estava acontecendo não fosse no e com o Internacional. Assim foi com todos os treinadores anteriores, em todos os insucessos anteriores e as promessas e a “conversa fiada” continua a mesma. Ontem extrapolou na escalação e nas substituições, mais parecendo “perdido”, sem saber exatamente o quer fazer ou alcançar. Mais uma vez o Internacional foi pequeno, lutador, mas pequeno perante mais um adversário. Você está certa, o nosso Internacional é muito maior que isso e nós torcedores temos sangue nas veias e vergonha na cara. É hora de mudanças já. Não dá mais para esperar.
Prezada Jéssica !!
Infelizmente não será nesta gestão que teremos de volta nosso Inter, tal a incompetência desta gestão no Futebol. É lamentável aquele discurso em jogral patético ensaiado no vestiário após cada novo fracasso. Acredito que só a torcida poderá salvar o Inter de um fim de ano trágico, pois precisamos de mais 10 pontos para podermos começar a pensar em 2014 com segurança e sinceramente não vejo perspectivas de que isto aconteça. Esta na hora de começar as cobranças de maneira mais forte, incentivar o time, sim, (jogue aonde jogar), porem cobrar sistematicamente desta Diretoria, mudanças radicais, na Direção, (comando do futebol), na Comissão Técnica e também no elenco, já ultrapassado em alguns setores e alguns jogadores vivendo de um passado sem demonstrar o mínimo comprometimento com o clube. Precisamos já preparar um time competitivo para nossa nova casa e isto não pode mais esperar o fim desta aventura que esta vivendo esta Direção.
Grande Abraço Colorado !!!