Onde está a coerência?

Logo_INTER_100Sinceramente fico triste e sem entender a coerência das ações tomadas por um clube com a grandeza do nosso Internacional.

Sinceramente, a atual situação, com uma “conversa fiada” de dar pena, essas “desculpas esfarrapadas” que já não convencem mais ninguém e esses mistérios que beiram o ridículo, mantendo uma indecisão tola, sem uma saída visível, só prejudica o nosso Internacional, desvalorizando o clube, desvalorizando profissionais e desvalorizando atletas comprados a “peso de ouro”. A quem isso pode interessar? Acredito que a ninguém.

Afinal de contas quem dirige o nosso Internacional? Existe a execução de um planejamento com os objetivos definidos a curto, médio e longo prazo ou tudo que é feito é a “moda miguelão” (como se dizia no meu tempo). Uma hora isso é válido e em outra hora a mesma coisa não é mais válida. Ou o plantel está velho, ou não está. Se está velho, precisa ser rejuvenescido e, se não está, não precisa. É óbvio demais que precisa urgentemente haver uma mescla entre jogadores mais experientes com uns mais jovens, fórmula que sempre deu certo em qualquer clube do mundo. O importante não é somente a idade, mas sim a qualidade e o rendimento dentro do campo, não importando se é mais ou menos jovem ou mais ou menos experiente. O que não pode é ficar nessa indecisão tola que cheira “perda de rumo” ou covardia.

Gostaria de ver a lógica nessa verdadeira “máquina de moer jogadores”, não valorizando suas qualidades, promovendo transferências cheias de rancor e mágoas, cultuando o “esquecimento” ou afastamento de alguns ou mantendo-os no banco de reservas, demonstrando muito pouca inteligência. Não dá para entender a razão da contratação de grandes e renomados jogadores, de qualidades reconhecidas, ou jogadores de questionáveis qualidades, mantendo-os na folha de pagamentos do clube, com altos salários, ou seja, com custos elevadíssimos, e não colocá-los para jogar ou negociá-los com outros clubes. A impressão que fica é que cada um que chega ao clube faz o que bem quer, sem analisar custos x benefícios, consequências de determinadas ações e, por incrível que possa parecer, sem precisar dar satisfações a ninguém.

Não é esse Internacional que queremos, que a torcida Colorada quer, e temos que nos unir para que esse momento seja superado o mais rápido possível. Não dá mais para aceitar passivamente esse desempenho medíocre, lamentável, abaixo de todas as nossas expectativas, tanto da direção de nosso clube, como dos atletas. Quanto aos atletas, continuo pensando da mesma forma, são as maiores vítimas, assim com os treinadores que passaram e os menos responsáveis por tudo que está acontecendo. Se as mudanças necessárias não forem adotadas com a coragem necessária, vamos correr o risco de passar o maior vexame da história do nosso Internacional, com um plantel milionário lutar para não ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro e, logo agora, muito perto da reinauguração do Beira Rio. Vocês já imaginaram curtir uma inédita Série B, jogando no novo Beira Rio?

A única coisa que não podemos fraquejar é em nosso amor e dedicação ao Internacional, pois ele é muito maior que tudo isso que estamos vendo agora e tem todas as condições para superar esse triste momento.

5 thoughts on “Onde está a coerência?

  1. Grande Paupério! Realmente está mais do que na hora de renovar. Mas não podemos ser ingênuos e esquecer que o futebol se transformou em um grande negócio. E quantos negócios mal feitos proporcionam lucros para empresários, picaretas e outros oportunistas, não é verdade? Sempre acreditei na mescla entre jogadores experientes e jovens revelações como sendo a receita do sucesso. Mas alguns experientes, como é o caso do Airton, não tem condições de vestir a camisa colorada. Como veio parar aqui? São coisas desse tipo que é preciso esclarecer, ver os critérios. E a base também, não é mesmo? Esperar que apareça um Falcão, um Nilmar para chamá-lo ao profissional é desprezar o trabalho realizado nas categorias inferiores. Há bons valor e Clemer está conseguindo provar também isso. SC

    1. Mauren, com determinados jogadores que estão vestindo hoje o nosso Manto Sagrado, chego a ficar com saudades de alguns, ainda mais que morando longe do nosso querido Rio Grande do Sul, fico assistindo outros jogos pela televisão e, volta e meia, lá está um ex jogador nosso se destacando. Não adianta “chorar pelo leite derramado”, mas não consigo entender como conseguiram desmanchar o time agora em 2013, com todo esse plantel de respeito que nosso Internacional tem. Plantel de fazer inveja a qualquer clube do futebol brasileiro, mas jogando de forma tão medíocre.

  2. Alô você Pauperio!
    Certas coisas só acontecem porque nossa direção de futebol é insuficiente para a grandesa do INTER. Tenho repetido que o Inter não pode servir de laboratório para dirigentes especialmente na área mais importante que é o futebol. A meu juízo um planejamento a longo prazo, credenciaria dois dos maiores conhecedores de futebol, de vestiário, das entranhas do futebol, por fim, para ministrarem um ciclo de palestras para postulantes a cargos no futebol. Os habilitados estariam aptos a concorrer. Sim, mas aí as vaidades e os descaminhos da maldita política entrariam em ação, certo, Então segue tudo de maneira extremamente amadora. enquanto isso o nosso Cliente preferencial utiliza um ex atleta formado em curso de gestão no Inter (Roger) enquanto nosso clube parece não acreditar no curso que patrocinou pois não se tem conhecimento de que alguém tenha sido utilizado no pelotão de frente.
    SC

    1. Melo, o que espanta mais, é que depois de dois (2) anos de tristes experiências, nada foi absorvido para melhorar. É incrível o que está acontecendo em nosso Internacional. O que deixa a gente mais triste é que a torcida Colorada acreditava muito nessa direção e, por incrível que possa parecer, ainda acredita que possa “dar a volta por cima”. Sinceramente, quanta ilusão foi vendida, quanta explicação para o inexplicável e quanto sonhos desfeitos. Minha esperança é que ao menos essa direção esteja “escondendo o jogo” para a execução de um grande planejamento em 2014, mas temo pelo que restará de 2013.

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