As comemorações coloradas pelo aniversário do clube, tiveram início no dia 04 de abril, quando foi realizado jantar em homenagem aos 105 anos do Sport Club Internacional.
Neste evento, estiveram presentes autoridades, dirigentes, conselheiros, ex-jogadores colorados, jogadores e torcedores.
Entre tantos heróis do recente passado colorado, D’ale foi um dos personagens mais assediados durante o evento, atendendo a todos os pedidos de foto e autógrafos, com a simpatia habitual.
O jantar foi marcado por momentos de emoção, quando foram exibidos vídeos sobre a reforma e a história do Gigante, sendo o discurso de presidente Giovani Luiggi um dos momentos mais marcantes da noite.
As festividades, lindas, bem organizadas e com forte apelo emocional, tiveram sequência no sábado, com o espetáculo “Os Protagonistas”, sendo nosso capitão, o responsável por representar os ídolos do presente. D’Ale, juntamente com Figueroa e Fernandão, se emocionou ao apresentar a abertura da festa. Lembrou que estamos voltando para casa, a nossa casa!
Dando sequência às festividades, domingo, dia 06 de abril de 2014, tivemos o jogo oficial de reabertura do Beira Rio, partida onde Inter e Peñarol fizeram a reedição de um dos jogos de inauguração do Gigante, em 1969. Enfim, a volta para casa!!!!
Naquela ocasião, os dois primeiros gols marcados no estádio foram de Claudiomiro. Na reinauguração, 45 anos depois, foi a vez do ídolo colorado reforçar ainda mais sua marca na história do clube! Os dois primeiros gols colorados no novo Beira Rio foram marcados pelo capitão D’Alessandro! D’Ale que há meses não marcava, que ainda não havia deixado sua marca nas goleiras da nova casa, teve sua estrela brilhando, e como não poderia deixar de ser, escreveu mais uma página da sua vitoriosa trajetória colorada! E concordo plenamente com ele quando diz que a escolha de vir para o Inter em 2008, foi a mais acertada de sua vida!
O Gigante lotou! Que coisa maravilhosa! Voltou a rugir! Tudo estava perfeito para mais um capítulo da Festa Gigante, da nossa comemoração e emoção em voltar para casa! Logo no início da partida, D’Ale se encarregou de mostrar que toda emoção sentida até então (ao menos por mim), teria sido apenas uma amostra!
Logo no início do jogo, D’Ale se preparou sua jogada característica, La Boba, e sofreu falta, que ele mesmo tratou de cobrar! O sol bem que tentou atrapalhar, mas o dia seria dele, só dele! Que cobrança! Perfeita! O goleiro nem tentou… Que destino! Que cara predestinado a brilhar, brilhar no nosso Inter, time que aprendeu a amar, a honrar e defender com toda garra e paixão! Não seria justo escrever um livro sobre a reabertura do Gigante, sem ao menos um gol do Gigante D’Alessandro! Não poderia ser diferente! Os deuses do futebol são justos!
E como ele seria o protagonista da reinauguração, não deixou por menos, tratou de converter a penalidade sofrida por Valdívia e deixar definitivamente sua marca na história colorada!
Parece pouco? Mas D’Ale fez mais, muito mais! Ao ver Índio ser chamado para entrar no jogo, D’Ale correu até ele e fez a mais justa homenagem ao zagueiro colorado: imediatamente, sem planejar, em um lampejo de genialidade (tão comum), decidiu que Índio deveria ser o capitão dali em diante e passou à braçadeira ao amigo! Que cena linda! Que atitude grandiosa! E o Indião entrou emocionado, prestigiado, ovacionado!
Na sequência D’Ale foi substituído, aplaudido, reverenciado, e deve, certamente, ter continuado seu agradecimento à Deus por tudo que tem conquistado no Inter! Mas tenho certeza de que ainda não tem a real dimensão de tudo o que representa para o Inter, para a torcida, para seus fãs…
Ainda sofremos um gol, mas nada que diminuísse a bela partida de reinauguração, e o resultado idêntico à estreia do Gigante, foi apenas mais um fato inesquecível!
Acabou? Não agora era a hora da entrega da taça comemorativa e os “dois capitães” foram receber! Mas aí é que entrou mais um gesto de grandeza que só um grande homem, um grande ídolo, é capaz de fazer: D’Ale saiu de cena e deixou que Índio curtisse o momento, se emocionasse com a volta olímpica, aos prantos, recebendo uma justa homenagem da torcida!
E assim encerramos a Festa Gigante, com a certeza de que o Gigante voltou e de que temos os ídolos que merecemos, com a grandeza e paixão que só um grande clube pode ter!
Vamo, vamo Inter!
Eu fiquei feliz não só pelo gesto de humildade do Dalessandro ao homenagear o Indio com a braçadeira de capitão. A simbologia dessa atitude vai muito além do exercício temporário da função no restante do jogo e representou uma reverência ao zagueiro, ao líder, ao amigo e companheiro de profissão. Dalessandro se vestiu de torcedor naquele momento e fez uma justa e inesquecível homenagem. Dois jogadores que para sempre farão parte da história do SPORT CLUB INTERNACIONAL.
Exatamente Luciano! Ele teve a sensibilidade de compreender o momento do Índio, o momento da torcida e soube fazer sua homenagem!
A admiração só cresce!
Alô você Cris!
O D’Ale com seu talento já protagonizou obras lindíssimas como aquele primeiro gol da reabertura do Gigante, já fez gols decisivos especialmente no jogo que mais gostamos o greNAL. Já liderou a conquista de títulos importantíssimos como Libertadores e Sulamericana, fez discursos inflamados e por fim se declarou para quem não tinmha percebido ainda: SOU COLORADO disse ele. Por tudo isso está definitivamente inscrito entre os maiores jogadores colorados de todos os tempos.
Coloradamente,
Melo
Oi Melo! Sim, com toda certeza ele é colorado!
Donos de jogadas belíssimas, atitudes grandiosas, dribles desconcertantes, e acima de tudo, colorado!
Cris,
sempre coloquei o Dale na conta dos grandes craques de futebol. E não como ídolo. Esta “marrentisse” dele por vezes me incomodou muito. Atrapalha o vestiário, enfim. Mas durante a festa “Os Protagonistas” conheci um outro Dale. Ele foi perfeito.Soube ser ídolo também. Presenciei cena em que ele mostrou o homem e o ídolo que é e entendi muito do jogador marrento. Passei a respeitar mais.
Oi Adri!
Que bom que conheceste o lado que conheço! Este lado o coloca em posição de de destaque no meu conceito, e o eleva ao patamar de ídolo, algo que sempre tive dificuldade de aceitar!
É um craque e um baita ser humano!
Admiro demais!