Não sei qual a opinião de vocês, respeito qualquer posicionamento, mas me sinto um pouco intranquilo com esse início de nosso Internacional no Campeonato Brasileiro. Não sei se essa intranquilidade é porque esperava muito mais e não estou conseguindo entender exatamente o que está acontecendo.
Vejam só, são meras opiniões de um Colorado torcedor, sem as devidas informações necessárias e colocadas em premissas baseadas em simples observações nos jogos.
Dida vejo muito lento, não sai em bolas cruzadas na pequena área, tanto baixas, como altas, e apresenta uma calma assustadora, em situações claras de gol que não são marcados pela falta de qualidade de jogadores adversários.
Os laterais na direita ainda não me convenceram, pois alternam bons jogos e desempenhos muito abaixo do esperado. Na esquerda, Fabrício caiu muito de produção, em determinados momentos parece em outro mundo, fora de sintonia, apático e em determinados momentos chuta para o lado que estiver virado, mesmo com companheiros ao seu lado.
As zagas, por incrível que possa parecer, Paulão e Juan não inspiram confiança, marcam mal, não ganham uma bola cruzada pelo alto e ou baixa, são lentos, on off e facilmente batidos por jogadores velozes ou habilidosos. Ernando não pode ser reserva. Junto com o atual goleiro penso que são uma incógnita para os grandes jogos e o atual “calcanhar de Aquiles” do nosso Internacional. Tomara que esteja enganado.
No meio de campo, Willians batalhador incansável, mas não sabe passar uma bola aos companheiros e muitas vezes dá origem à contra ataques perigosíssimos. Não vejo substituto com melhores qualidades nos que entram. Não lembro o nome, mas tinha um meio de campo no sub 20 campeão que penso deveria ter uma oportunidade, pois tem as mesmas características do Willians.
Não consigo entender as atrasadas de bola para o goleiro e esse dar um chutão para frente. Qual é o objetivo?
Alex, Alan Kardec e Valdívia (principalmente no último jogo) alternam bons e maus desempenhos. Não apresentam até agora a regularidade esperada. Ainda bem que D´Alessandro e Aranguiz tem jogado bem sempre.
Na frente, apesar dos golos feitos, em muitos jogos não se percebe Rafael Moura em campo. Penso que não se movimenta adequadamente para meio de campo com rês jogadores de altíssimo nível, permanecendo parado e facilitando a marcação. Some totalmente quando os laterais não avançam e não cruzam bolas para a área. Faz mais falas do que joga. Penso que a mesma “força” que recebe fosse dado ao Wellington Paulista poderia trazer mais resultados. Acredito que é uma posição que o nosso Internacional deve buscar alguém mais qualificado. Não sei por que os sub 20 campeões não recebem mais chances.
Abel, um caso a parte, apesar de reconhecer seu inegável conhecimento técnico e experiência comprovada, ninguém está entendendo as modificações que faz no segundo tempo das partidas e que redundam em uma queda de desempenho impressionante do time. Experiências, certeza do resultado final (os últimos jogos não demonstram isso), preparo físico deficiente ou outra razão, não consigo entender.
Fico imaginando quando a atual direção vai entender que o nosso Internacional é o Clube do Povo do Rio Grande do Sul e que os ingressos no Beira Rio fogem da realidade do poder aquisitivo desse povo torcedor e que essa política desastrada só afastará nossos pequenos guris de aproveitar um dia de jogo de futebol e “carregar as baterias“ de simpatia e adoração por esse maravilhoso clube. Sonho que esses guris possam ter a oportunidade que tive com meu pai que me levava aos jogos no Estádio dos Eucaliptos e que resultou nessa paixão crescente pelo nosso clube.
Não gostaria de ter mais uma vez acreditado e no fim ver que o resultado foi o mesmo dos anos anteriores. Desculpe minha impaciência, mas quero ser campeão brasileiro.
Alo Pauperio.
Concordo na íntegra com a tua análise sobre o momento atual do nosso glorioso Inter, também não estou contente e nem me sinto tranquilo. Temos que reforçar a equipe, na minha opinião nas duas laterais e centroavante, mas com jogadores de nomes qualificados e não de paliativos. Também acho que o D’Alessando as vezes segura a bola em demasia, acaba pressionado, levando a falta e nem sempre o juiz apita, ele reclama e se expõe com a arbritagem, acaba levando cartão e compremetendo a equipe como um todo.
SC – Gabe.
Darci, é verdade, esse detalhe cheguei a pensar, mas esqueci quando escrevi o texto. Não sei, mas tanto se falou em protagonistas, que no momento, sinceramente, alguém que possa definir um jogo, só percebo um, D´Alessandro. Aranguiz mostra que é um grande jogador e Alex ainda não mostrou o que sabe, mas acredito que podem nos trazer grandes alegrias em 2014. Como você já percebeu, o lateral direito é emprestado e evidencia a “vitrine” e o esquerdo, não sei o que aconteceu, vinha de boas atuações e agora está muito longe do que pode apresentar, pois parece descompromissado e alheio ao jogo em determinados momentos (apesar de não ter minha simpatia em ser titular).
Alô você!
Considerações com sustância!
1-A baixa produção do He-man está diretamente ligada a queda do Gilberto e especialmente do Fabrício, sem dúvidas. ele é dependente de cruzamentos, se eles não acontecerem…
2-Tenho defendido que essa mentalidade de preços vai “matar” uma geração de colorados e de futuros colorados, não tenho dúvidas. Resgatá-los, sem dúvida será muito difícil para não dizer impossível.
Enquanto o Fluminense pratica preços realmente populares (20,00) e coloca média de 37 mil torcedores nos jogos em que é mandante, o Inter com seu preço mínimo de 60,00 atinge a média de 19 mil. A tendência é aumentar a a diferença. E pensar que o Inter tem mais de cem mil sócios contra 15 mil do Flu.
Coloradamente,
Melo
Outro dia estava vendo televisão e os comentaristas estavam abordando esse assunto dos preços dos ingressos e foram unanimes em considerar a política do Fluminense, mais racional e inteligente. Não consigo entender como uma direção de um Clube do Povo, o Clube do Povo Rio Grande do Sul, não tenha essa sensibilidade ou, quem sabe, não sentem orgulho de ver bandeiras de nosso Internacional em áreas de baixa renda. É um assunto que deveria ser prioridade para aqueles que devem discutir essas decisões e que possuem e conhecem maiores detalhes, no caso, os membros do Conselho Deliberativo do nosso Internacional. Não podemos deixar que a história presente e futura não reconheça e respeite o mérito das pessoas de baixa renda que sempre apoiaram esse clube e construíram a sua grandeza.