Levando em consideração os fatores prejudiciais – jogo fora de casa e número elevado de desfalques – o empate seria de bom tamanho. Mas o Inter, com uma surpreendente postura, dominou completamente a partida contra o Fluminense e poderia ter saído de Macaé levando três pontos para casa. O semblante de Abel Braga ao sair de campo pareceu tranquilo e muito satisfeito. O meu já não parece tanto.
O Inter se impôs dentro de campo de forma disciplinada e principalmente tranquila, o que facilitou a troca de passes entre o meio campo colorado, resultando em um gol de competência absoluta de Alan Patrick e Jorge Henrique.
Levamos o empate em jogada de impedimento tricolor, sem dúvidas. O jogo permaneceu controlado pelo Inter durante o segundo tempo e mesmo com boas jogadas e chances de gol o placar não se alterou. Nas costas de Fabrício, como de praxe, o Fluminense achou espaços, mas era barrado pela marcação colorada – principalmente de Juan que definitivamente não deixou Walter jogar.
Alan Patrick descentralizou o meio de campo do Inter, ajudando D’alessandro na função de criador, desafogando o argentino que joga desde o início do campeonato de forma meio aquém de sua real capacidade. Valdívia e Sasha entraram bem, mas não conseguiram modificar o cenário de empate que desde o vestiário poderia já estar pré-instalado.
Abel poderia ter ganho o jogo sem muito esforço. O Inter marcava e atacava sem erros, tinha o jogo nas mãos. Se nosso treinador fosse mais ousado teria sacado WP e colocado um atacante que não se restringisse a reclamar e fazer falta. Não entendo a insistência de Abel com determinados jogadores. O volante Wellington, ao contrário do que Fernandão afirmou no jogo contra o Cruzeiro, não supre – nem de longe – a falta de Aránguiz, e não cumpre bem sua função. WP é uma incógnita, afinal, é um jogador nulo, mas permanece até o final da partida, mesmo o time necessitando de sua substituição.
O amarelo da camisa colorada anuncia a chegada da Copa. Pausa para o maior evento de futebol do planeta e pausa para o Inter repensar o que almeja na competição nacional. A falta de ousadia de Abel incomoda. Se contentar com um empate podendo ganhar facilmente o jogo não é postura de quem quer o caneco do brasileirão no armário. Está na hora de ousar.
Oi Jessica, realmente o Wellington não chega nem aos pés do Aranguiz, ele é dispersivo, erra muitos passes e não chega com qualidade na frente, creio que não foi uma contratação acertada. O Valdivia está muito individualista, precisa encostar nele e dar uma chamada, se com toda aquela velocidade ele tabelasse mais, seria mais produtivo, já o Sasha é nítido que falta entrosamento mais prefiro ele do que o Otavio.
O DALE é craque na função dele, jogando na direita e puxando para dentro, para usar a canhota para o passe ou o arremate. Pena que o Alex quando estava crescendo e entrosando bem com o DALE acabou se machucando, mas acho que com a volta do Aranguiz e chegada do Luke, o INTER pelo menos na Libertadores está garantido.
Se tu sonha em ser Jornalista Esportivo, tem que participar mais do BAC para enriquecer teu currículo…rsrsrsrs
Abraco
Ficou evidenciado que nesta primeira etapa do Brasileirão faltou ao INTER impor-se como candidato ao título, especialmente nos confrontos diretos. Apesar disso, a diferença entre nós e o Cruzeiro é justamente a derrota no confronto direto. Pontos preciosos desperdiçados contra times candidatos ao Z4 também prejudicaram uma melhor colocação. Vamos ter que vencer fora e vencer ao menos em casa os aspirantes ao título, se quisermos chegar ao G1. Acho que dá, com o retorno do Aranguiz e os reforços, mas com muito trabalho e encaixe de time vencedor. SC.
Oi Jéssica,
uma das modificações imposta pela saída de Aranguiz e de Alex, foi a atuação do Dale pelo meio e não pelo lado direito onde gosta e sabe realmente jogar. No jogo contra Coritiba, por alí ele teve maior sucesso e se pesquisares os gols feitos por ele, 99 por cento saem de jogadas onde ele leva a bola para o fundo de campo pela direita, corta para dentro e chuta. Sem estar por alí ele nunca joga tudo o que sabe. Acredito que este seja o motivo do renidmento menor nos ultimos jogos do Brasileirão.Nos demais, com o time completo, Dale fez gol ou deu assistência para os colegas.
Bom sobre o Welligton, volante, penso o mesmo de vc. Erra muitos passes, na intermediária, local do campo onde é mais perigoso errar, pois a defesa não está organizada (esta saíndo) e o ataque não posicionado…
Quanto ao Wellignton P, especialmente neste jogo contra o Fluminense ele não foi bem. Mas quem iria entrar? Aylon? Sacha? Penso que era trocar 6 por meia duzia….
Alô vcê Jessica!
Falou e disse. Não se pode exigir que o D’Ale de um show a cada partida, é claro, mas depois daquele desconforto(acho que na terceira ou quarta rodada) o “cabezon” está produzindo abaixo do que pode e sabe. A falta de Aranguiz se faz sentir mas aquela zona do meio que o Chileno ocupa desobriga o D’Alessandro. Bem quanto ao Abel, essa é a cara dele mesmo, preserva sempre os bruxos mesmo que isso venha a trazer viziveis prejuízos. Concordo contigo poderíamos ter acelerado mais esse dois ponto não estabam na contabilidade mas poderiam ter sido conquistados sem muito esforço.
Coloradamente,
Melo