Fernandão
Informações pessoais | ||
Nome completo | Fernando Lúcio da Costa | |
Data de nasc. | 18 de março de 1978 | |
Local de nasc. | Goiânia (GO), Brasil | |
Falecido em | 7 de junho de 2014 (36 anos) | |
Altura | 1,90 m | |
Pé | Destro | |
Apelido | Capitão América, Eterno Capitão, F9 | |
Informações profissionais | ||
Período em atividade | Como Jogador: 1995–2011 (16 anos) Como Treinador: 2012 |
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Posição | Atacante (Posteriormente Treinador) | |
Clubes de juventude | ||
1990–1994 | Goiás | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1995–2001 2001–2004 2004 2004–2008 2008–2009 2009–2010 2010–2011 Total |
Goiás Marseille → Toulouse Internacional Al-Gharafa Goiás São Paulo |
0073 000(17) 0073 0000(8) 0017 0000(3) 0190 000(77) 0023 000(10) 0037 000(10) 0039 0000(8) 0415 00(123) |
Seleção nacional | ||
2005 | Brasil | 0001 0000(0) |
Times que treinou | ||
2012 | Internacional | 0026 (9V, 8E, 9D) |
Fernando Lúcio da Costa, mais conhecido como Fernandão (Goiânia, 18 de março de 1978 — Aruanã, 7 de junho de 2014), foi um futebolista, treinador, dirigente e comentarista esportivo brasileiro.
Carreira:
Futebolista
Iniciou sua carreira nas categorias de base do Goiás como meia, e aos dezesseis anos passou a jogar bola no time profissional. Foi no Goiás onde passou a ter destaque no cenário futebolístico, entre 1995 e 2001, quando conquistou cinco estaduais, duas Copas Centro-Oeste e um Brasileiro da Série B na posição de meio de campo.
Devido ao seu futebol de grande técnica e seus cabeceios certeiros, teve a oportunidade de ir para a Europa, onde jogou pelo Olympique de Marselha, por quase três anos, depois foi transferido para o Toulouse, também da França, lá começou a jogar de atacante.
Na volta para o Brasil, Fernandão foi para o Internacional, sendo que Fernando Carvalho, presidente do Internacional na época, fez grande esforço para contratar o jogador. Foi no Inter onde atingiu seu melhor momento no futebol. Logo em seu jogo de estréia, marcou o milésimo gol da história do Clássico Grenal, feito que lhe rendeu uma placa e o fez cair nas graças da torcida colorada.
Após se adaptar rapidamente ao futebol gaúcho, chegou a vestir a camisa da Seleção Brasileira em um amistoso contra a Seleção da Guatemala.
Em 2006, Fernandão foi o capitão do time que deu ao Internacional os seus dois maiores títulos: a Copa Libertadores da América e o Mundial de Clubes FIFA. Ele foi decisivo, marcando um gol e dando passe para o outro na grande final da Libertadores com o São Paulo, partida na qual foi eleito pela patrocinadora do torneio melhor jogador em campo.
Na conquista da Copa Dubai de 2008 foi fundamental para o Internacional, fazendo um gol de fora da área contra a Inter de Milão.
Em 14 de junho de 2008, foi anunciada a sua transferência para o Al-Gharafa. Fernandão saiu do Internacional como um dos maiores ídolos da história do time. E prometeu voltar ao clube futuramente, seja como dirigente, seja como jogador ou seja como torcedor, sendo considerado por muitos como o maior ídolo da história colorada.
No dia 30 de Julho de 2009, rescindiu seu contrato com o Al-Gharafa e, após muita especulação por parte de vários clubes, como São Paulo, Internacional e Santos, acertou com o clube que o revelou, o Goiás.
No dia 6 de maio de 2010, o São Paulo anunciou a contratação de Fernandão até o fim de 2011. Em sua estreia, desequilibrou o duelo válido pelas quartas de final da Copa Libertadores, contra o Cruzeiro no Mineirão, originando as jogadas dos dois gols; o último inclusive com um passe de calcanhar. No dia 23 de maio, em jogo valido pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro, Fernandão marcou seu primeiro gol com a camisa do São Paulo, ironicamente foi contra o Internacional, clube onde tornou-se ídolo, e na casa do Inter, o Beira-Rio. A partida terminou com a vitória do São Paulo por 2 a 0.
No dia 9 de maio de 2011, São Paulo e Fernandão acertaram a rescisão amigável do contrato. Com a camisa do São Paulo fez oito gols, todos pelo Campeonato Brasileiro 2010, em 39 partidas.
Dirigente
Depois de anunciar sua aposentadoria do futebol no dia 19 de julho de 2011, foi anunciado como diretor executivo do Internacional.
Técnico
Em 20 de julho de 2012, foi confirmado como novo técnico do Internacional, substituindo Dorival Júnior. Seu auxiliar foi o ex-goleiro André e essa foi a primeira experiência de Fernandão como treinador. Fez sua estréia em 22 de julho, na goleada de 4-1 sobre o Atlético-GO, no estádio Beira-Rio, com gols de Elton, Dagoberto, Jajá e Fred, que foi uma aposta de Fernandão para iniciar o jogo e acabou sendo o grande destaque da partida. No jogo seguinte, venceu o Figueirense, no Orlando Scarpelli, por 1-0, gol de Dagoberto. Na 3ª partida, empatou em casa com o até então vice-líder do campeonato Vasco, por 0-0.
Em 20 de novembro, contudo, Fernandão, após obter apenas 44,9% de aproveitamento como treinador do Colorado, foi demitido pela diretoria. Antes de sair, porém, o ex-capitão trocou farpas com o zagueiro Bolívar, que se recusou a ficar no banco de reservas na partida contra o Corinthians.[15] Atualmente era comentarista do canal pago Sportv.
Morte
Fernandão morreu em 7 de junho de 2014, aos 36 anos, na queda de um helicóptero. O helicóptero Helibrás HB-350BA Esquilo, prefixo PT-YJJ, caiu por volta de 1h30min em Aruanã, cidade do interior de Goiás, causando a morte de todos os seus cinco tripulantes. No momento da chegada dos primeiros socorros, o ex-jogador foi o único dos tripulantes que sobreviveu à queda, porém veio a falecer a caminho do hospital. Além de Fernandão, estavam no helicóptero mais quatro amigos; Edmilson de Souza Leme (vereador de Palmeiras de Goiás), Antônio de Pádua “Bidó” (primo de Marconi Perillo), Lindomar Mendes Vieira (funcionário de uma fazenda) e o piloto Milton Ananias.[]
Estatísticas:
Títulos
Como jogador Goiás
- Campeonato Goiano: 1996, 1997, 1998, 1999 e 2000
- Campeonato Brasileiro da Série B: 1999
- Copa Centro-Oeste: 2000 e 2001
Como jogador do Internacional
- Campeonato Gaúcho: 2005 e 2008
- Copa Libertadores da América: 2006
- Campeonato Mundial de Clubes da FIFA: 2006
- Recopa Sul-Americana: 2007
- Troféu João Saldanha: 2005
- Copa Dubai: 2008
Al-Gharafa
- Liga do Qatar: 2008-09
- Copa Emir: 2009
Como dirigente do Internacional
Outras Conquistas
Prêmios Individuais
- Troféu Bola de Prata (Revista Placar)
- Prêmio Craque do Brasileirão (Troféu de Ouro)
- Seleção do Campeonato Brasileiro: 2006
- Seleção das Américas (jornal “El País”, Uruguai)
- Troféu Mesa Redonda – TV Gazeta
- Troféu de Prata
Artilharias
Internacional
- Copa Libertadores da América: 2006 (5 Gols)
Fernandão, um exemplo de homem, de profissional, de amigo, de líder, de pessoa, enfim, um exemplo de ser humano! Agora, mais uma estrela vermelha a brilhar no céu colorado! Obrigado por tudo capitão!
Saudações coloradas Eternamente!
BAC
Faço coro à proposta do Aquidaban.
Dolorosas Saudações Coloradas
Parece que não é real. Tão cedo, tão prematura a morte de nosso eterno ídolo Fernandão! Muito triste, mas passando a encarar a realidade após o final de semana trágico, quero me unir àqueles que desejam ver o novo Viaduto próximo ao Beira-rIo ser denominado Viaduto Fernando Lúcio da Costa, ou Viaduto Fernandão. Inaugurado no dia da morte do ídolo, e às vésperas do início da Copa do Mundo, essa obra só pode ter um nome: FERNANDÃO! SC
Também concordo contigo Aquidaban. Já assinei via facebook e compartilhei, uma proposta que andou rodando por lá. Acho que ficaria de bom tamanho. É óbvio que não retira a dor da perda, que provavelmente também será eterna, mas dá uma amenizada e nem é preciso dizer o quanto o nosso “Capitão do Mundo” foi merecedor! Quanto a camisa 9, não sou a favor da aposentadoria e sim de afixação de alguma alegoria em homenagem ao nosso glorioso Fernandão, quem sabe um F9 sobre o distintivo, ou um pouco maior no peito ou nas costas, há várias idéias, acho que o mais importante, é a camisa 9 ficar também eternizada na memória de todos nós! Saudações Coloradas Eternamente ao Fernandão!
Alô você!
Aí temos alguém que já estava eternizado na história, no coração, na vida de cada um colorado ou amante do futebol em geral. As circunstância de seu passamento, chocnate, surpreendente, marca tal qual uma tatuagem, isso jamais será apagado da história moderna do futebol.
Coloradamente,
Melo