As páginas do livro se abriram, as cortinas solitárias mostraram um filme de horror e estavam por dilacerar. O futebol da noite de quarta foi digno da literatura de Baudelaire, digno das crônicas de Nelson Rodrigues. Armando Nogueira parecia querer ressuscitar para contemplar o mal desempenho tático do Sport Club Internacional e analisar, se possível, ainda uma classificação.
Porem na tarde noite deste domingo o escrete colorado entrou em campo como um raio após trovejar diante da tempestade mostrada no ultimo jogo. Era o mesmo time. Mesmos jogadores mas era outro time e era outro jogadores, mais compenetrados, a esperança ressurge diante de 25 mil fieis, apaixonados, guerreiros, torcedores colorados que em uma bela e maravilhosa tarde de domingo após passeios pelos parques da cidade foram ao Gigante; que aos poucos vai se mostrando forte e imponente. Mas voltemos ao embate ocorrido pelo campeonato Brasileiro, foi uma vitoria esmagadora uma goleada de 1×0, sim isso mesmo uma goleada que mesmo pelo seu 1×0 se mostrou pelo empenho destes destemidos guerreiros que impuseram toda a sua força e pujança para vencer o grandioso Santos de pele que não mais o mesmo.
O Colorado tratou de fazer valer a força do Gigante e começou imprimindo o seu ritmo na partida. O Santos apostava nas transições rápidas, tentando encaixar os contragolpes com o veloz trio de ataque formado por Tiago Ribeiro, Rildo e Gabriel. A primeira boa chance surgiu aos 10 minutos, através de Alex. O meia demonstrou a qualidade da sua perna esquerda e deixou dois adversários para trás antes de buscar a linha de fundo. Após belo cruzamento, o zagueiro Juan subiu mais alto que a defesa santista, mas Aranha espalmou para escanteio. Aos 30min, após inteligente triangulação entre Rafael Moura, Wellington Silva e D’Alessandro, o lateral-direito finalizou, de canhota, da entrada da área, mas o chute saiu sem direção. Os meias Alex, Alan Patrick, D’Alessandro e Wellington trocavam passes com consciência e davam as cartas na meia-cancha. Com o passar do tempo, o time paulista foi obrigado a acuar-se no seu próprio campo e o Colorado só não abriu o placar por detalhe.
Paulo que animador, saber que o que escrevemos deixa as pessoas, animadas e proporciona uma otica diferente do que muitos colegas da imprensa ven publicando, a minha visao de critica e apontar o que esta errado, mas tambem mostrar o que há um trabalho serio e de bom aproveito. E preciso ver os diversos lados de um fato, circunstancia, e at emesmo do problema propriamente dito, nao da pra fazer terra arrasada quando aparece uma dificuldade. Nossa esperança e de que o grande Abel começe a dar ritmo a este time. Abraços Adriano Garcia.
Grenal 402, ponto
Um dia especial por vários motivos: o primeiro grenal do novo beira-rio, felipão no banco, e a angústia da surra dada no gauchão.
A distância, creio que a peleia está pro fio da navalha. Há prós e contras psicológicos.
Penso que a única diferença será a arquibancada, gritando desde antes do jogo.
Pressão, pressão e pressão.
Eles vem com vontade mui forte.
Nós devemos sair rachando no primeiro passe.
Dizem as mídias que o felipão vai dar um nó tático no abel. É possível, pois ele é cabeção. Mas, que faz o jogo é o time e a torcida.
Desejo toda plenitude e sapiência ao colorado.
Quero escrever feliz na segunda.
Alô você Adriano!
Descreveste entre outros tres lances que se não servewm para soltar foguetes me deixaram animado e esperançoso de que a coisa engrene, o lance em que Alan conclui na trave direita; o lance em que Alex chega ao fundo e coloca na cabeça do Juan e o lance do D’Ale aplicando o “la boba”. Especialmente os dois primeiros deram pra nós uma ótica de tre triangulações e de que algo foi treinado e o melhor, executado. Nossas orações foram atendidas?
Coloradamente,
Melo