Muito se têm falado em duas afirmações nas últimas semanas: o INTER tem chances reais de este ano levantar a taça do Brasileirão, e, na outra ponta, esse time não vai segurar a boa posição na tabela por muito tempo.
Estranho o mesmo time provocar reações tão diferentes, da mais otimista a desconfiada.
Até acredito em uma explicação: após 35 anos sem conquistar o Campeonato Brasileiro é como se parte da torcida não acreditasse na possibilidade de isso acontecer. Porém, depois da Libertadores de 2006, nosso INTER sempre será um forte candidato nas competições que participa. Ali o INTER se libertou de anos de dificuldades e iniciou uma nova característica na torcida colorada, a de acreditar. E isso foi se confirmando nos anos seguintes com as demais conquistas para se tornar o Campeão de tudo!
Nosso desempenho no campeonato é interessante. Dentro dos nossos domínios, em nove jogos até o momento, tivemos sete vitórias e duas derrotas, esta para o líder Cruzeiro (no Estádio Centenário) e a mais recente para o São Paulo. Acredito que mais do que jogar bonito, temos é que encontrar formas de melhorar algumas situações:
– Pontos fora de casa
Já jogamos 16 rodadas do campeonato, sete delas longe do Beira-Rio. Tivemos apenas duas vitórias (Bahia e Goiás), quatro empates (Botafogo, Criciúma, Coritiba e Fluminense) e uma única derrota (Corinthians). Portanto dos 21 pontos disputados, buscamos 10. Dentre estes empates em dois jogos tínhamos como ter conquistado os três pontos, situação que nos deixaria com mais chances.Arquivo pessoal
– Velocidade
Esta questão da velocidade se encaixe perfeitamente este ano. Temos um meio-campo brilhante com D’Ale e Aránguiz. Se conseguirmos um jogador que dê velocidade ao time, toda essa qualidade dos dois chegará à área em segundos. Além disso, teremos mais contra-ataques, jogadas essas que decidem o jogo. Queremos ver mais gols como o segundo feito no greNAL pelo Claudio Winck com o excelente passe do D’Ale.
– Ataque
Nosso ataque sempre está sendo questionado, salvo algumas rodadas. E realmente Rafael Moura, nossa referência, nunca se fez titular. Será que não seria hora de dar uma chance a Wellington Paulista. Vai que no momento ele possa estar melhor?
Muita coisa ainda irá acontecer até chegar à última rodada do campeonato em dezembro contra o Figueirense, mas se houver planejamento e cuidados, essa taça que já está com saudades do INTER virá para a torcida colorada!
Saudações coloradas!
Simone Kuiava
Alo você Simone, seja m
uito bem vinda!
Cocordo especialmente e
m dois aspectos: a exigência da torcida do Inter e aí éo incluiria a imprensa e o quesito velocidade . que até prova contrario não teve boa resposta Luque.
Coloradamente
Melo
O positivismo e negativismo. Pólos sempre presentes na nossa vida, incluindo o futebol. Eu procuro ficar no meio. Como diria Roth: EQUILÍBRIO.
Todos nós, plenos técnicos e formados na faculdade da TV-Rádio, conseguimos conceituar alguns problemas e virtudes do nosso INTER. O que me deixa angustiado é imaginar o quê passa no encéfalo dos dirigentes diante as mesmas perspectivas. No fundo creio que infelizmente o dinheiro é o parceiro comum de 99% das gestões/condutas tomadas. Mas, às vezes, o tiro dá certo, assim bem dito pelo MILANI.
Acho que para começarmos a chegar a um ponto crucial, uma virada de fato (como aquele visto na gloriosa década de 70), precisamos observar a gestão plena dos grandes times mundiais, aqui destaca-se Bayer, Real Madrid e Barcelona. História nós temos e torcida acho que sim (me contaram lá na esquina que o SPORT CLUB INTERNACIONAL tem o maior número de sócios de toda a América Latina).
Então?
Este momento que passa o Internacional, nos deixa acreditar que algo maior vai acontecer, porém sempre há aquele receio que vem desde o passado. Vamos acreditar, perder a esperança jamais.
Olá Simone.Seja bem vinda!
Realmente a torcida está confusa.Tanto quanto o time em campo, eu diria.
Difícil entender a entrada de Jorge Herique na substituição de Alex…
Mas tem campeonato pela frente ainda. Muita coisa pode acontecer. Inclusive o que mais queremos!
É Simone, a coisa não está boa não, pelo jeito é focar Libertadores e deu, vai ser lucro. O Abel em 2006 foi campeão de tudo porque recebeu um time pronto do Muricy e tinha o Fernandão e o Iarley como gestores do time. Ai até eu sou técnico. Hoje, ele insiste em algumas peças que tem reservas melhores.
No momento em que precisamos afirmação e grudar no líder, perdemos em casa por incompetência.
Assinei.
Simone, gostei das tuas ponderações, por sinal, bem sensatas e inteligentes. Não tenho pretensão de “desvendar” ou até mesmo “entender” o que vai na mente da torcida Colorada. Como torcedor, o nosso Internacional não convence, mostra que tem qualidade, mas essa qualidade muitas vezes não se apresenta em campo e o desempenho está sempre aquém da altura dos seus componentes, deixando uma impressão de uma equipe não confiável. Não sei explicar, mas não demonstra força como equipe. Por outro lado, penso que há uma teimosia muito grande em escalar algumas peças que realmente, até hoje, ainda não apresentaram um futebol digno da grandeza de nosso clube e que desagradam a maioria da torcida, jogo após jogo. Sinceramente, não é possível aceitarmos calados mais um ano sem jogar como um grande time e sem a crença e convicção da possibilidade de ser campeão Brasileiro. As desculpas já começam a aparecer e essa história ou estória a torcida Colorada já conhece o final. Ao final de cada jogo, fico pensativo, apreensivo, muitas vezes frustrado e sem atender a manutenção de alguns jogadores e vendo as oportunidades fugirem uma a uma.