Sem Tempo para Errar “mais “

Viramos o primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2014.
O Cruzeiro por antecipação sagrou-se Campeão do Primeiro Turno, com muitos méritos.
Se o INTER tivesse mantido o foco e não tivesse deixado “escapar” algumas vitórias ou bons empates fora, não que seria o campeão, mas estaria colado no Cruzeiro para este segundo turno garantir-se entre os 4 da Libertadores.

É nítido que a Copa do Brasil foi renegada a terceiro plano, pois parece que a Sul Americana é um caminho mais curto para  Título.

Neste final de semana, tivemos sorte de não cair mais, e se não fosse um gol do Pato aos 45 min do segundo tempo contra o Santos, ainda estaríamos em segundo, ou seja, mais Sorte do que Juízo. Particularmente não gosto do São Paulo, pela babação exagerada que a mídia do centro do País faz com eles, dá nojo. Quando eles perdem, os cara atacam os outros times paulistas e amenizam contra o São Paulo, tirando o foco. Muito bairrismo.

Ao que ou a quem responsabilizar pela queda de rendimento do time do INTER ???
Na minha modesta opinião, o Abel tem escalado mau e mexido erroneamente nas substituições, fazendo uma leitura errada do jogo, o que não poderia, pois é um profissional nisto.

Embora alguns defendam o Fabrício, e o Abel é publicamente um deles, junto com a Adriana, o reserva é melhor. O Alan Rushel é mais técnico, mais agressivo, mais participativo e assim como o Fabrício ficava na sombra do Kleber Chicletinho, o Alan está igualmente na do Fabrício. Não que este seja ruim, mas o reserva é melhor, mas ai entra a camaradagem de treinador ex-jogador com jogador mais velho, ele não tira para não queimar.
Isto acaba resultando, que o Alan Rushel cansa de ficar na reserva, vem alguém e compra, e quando o INTER cansar do Fabrício, traz outro meia-boca para a lateral e ai vão-se mais alguns anos até ter outro bom lateral.

Eu não imaginava escrever isto, mas nos dois últimos jogos fiquei com saudades do Willians, pois embora entregue algumas bolas, o cara é um excelente desarmador, pois o Igor parece que desaprendeu e o tal do Bertotto é um ótimo volante, mas para jogar no Juventude ou Caxias e não o INTER, ainda mais que a Adriana disse que ele é muito gremista.

Depois da lesão na copa, ainda não vimos o Aránguiz retomar o seu futebol ofensivo. No jogo contra o Atlético, embora o INTER estivesse com o Wellington e o Igor, o chileno não passou do meio campo, indo a frente só depois da metade do segundo tempo.

O D’Alessandro há horas que não repete suas atuações, tem sido muito bem marcado, pois os outros treinadores sabem que não podem dar liberdade para ele e é nítido que algo muscular esta havendo, o que acho que se confirmou contra o Atlético.

Embora a mídia gaúcha queira a qualquer custo que o Wink assuma a lateral direita, ainda considero, embora mais limitado tecnicamente, o Wellington Silva mais camiseta, mais entregue ao time, mais brigador do que o Wink, que não sei porque, se acha estrela.

Centroavante, eita posição complicada. O cara é herói ou vilão dependendo da jogada que fizer, mas neste momento, a minha paciência com o Rafael Moura esgotou-se depois dos 2 gols que perdeu contra o Atlético MG. Confesso que ele tem recebido muito caroço para resolver, mas os dois gols estavam limpos para fazer, então não tem justificativa. Agora quem colocar ali ?  Wellington Paulista ? Maurídes ? Ailon ? acho que só dando continuidade e um bom banco para o Moura.

Não quero esquecer que o vovô Dida, não sai em uma bola cruzada lateralmente para a área, nenhuma, ele só sai nos lances frontais. Também me irrita aqueles chutes que ele dá para a frente e acabam sempre caindo no Fabrício ou saindo por aquela lateral. Se ele se jogasse na bola, que o Diego Tardelli chutou de lado de pé, não foi nem forte, ele teria pego, assim como o Vitor fez em um lance mais difícil do Rafael Moura.

O Alex está com jogadas e lances de corpo totalmente previsíveis e lento. Quando domina a bola, já sei o que ele vai fazer.
Vou compilar e mandar para vocês a minha estatística que prova que : todas as vezes que o peladeiro do Otávio entra no jogo, de uma jogada perdida dele, resulta um gol do adversário. É verídico, não é só implicância. Dá 3 ou 4 minutos e levamos um gol, porque ele não existe.

Bem, não é terra arrasada, mas acho que não temos mais tempo para perder. O INTER precisa ajustar-se e não entregar tantas partidas.

Evandro Milani – Porto Alegre/RS
INTER, nada vai nos separar !