Os tenores colorados

por Adriano Garcia – EL MAGO.
D'Ale, o maestro. (imagem: Yahoo)
D’Ale, o maestro. (imagem: Yahoo)

Amigos, um grande maestro se percebe pela afinidade com seus músicos, e no futebol isso não é diferente. A plateia, ou torcida – no que se refere ao futebol, reage de acordo com a intensidade do espetáculo. Reúna 20 mil pessoas em um estádio de futebol e veja como imediatamente o local começa a exaltar tristeza, depressão e alegria, isso tudo ao mesmo tempo. Assim foi na tarde de um domingo de sol na capital gaucha, e desde a abertura dos portões ate a acomodação da torcida dentro do Gigante da Beira-Rio. E, quando soou o apito inicial, aquele turbilhão de sentimentos começou a se transformar. Claro depois de dois infortuitos que acalentaram a torcida, a qual indignada protestou e com toda razão; alias ela sempre esta com a razão.

Mas o que realmente eu queria dizer é que, como qualquer multidão, aquela

Alex, o talento do meia e extraordinário finalizador (imagem: Clic RBS)
Alex, o talento do meia e extraordinário finalizador (imagem: Clic RBS)

massa estava apreensiva, inconsolável. Somente um grande ídolo – no nosso caso, um grande maestro – para modificar toda situação. Desde a entrada do time em campo, já se via ele, e se destacaria dentre seus companheiros, sem menosprezar os demais, porém a torcida gritava, cantava seu nome – como um prenuncio do que iria acontecer. Porem este time hoje escalado não só tem um maestro mas três tenores, os quais ditam com galhardia, beleza, e um requintado e brilhante futebol, conduzem seus artistas rumo a gloria. Os Três Tenores é o nome dado ao trio de tenores eruditos Plácido Domingo, José Carreras e Luciano Pavarotti , que cantaram juntos, em concertos, durante a década de 1990 e no início da década de 2000. e no caso do escrete colorado ele e apresentado por Alex, D’ale, el cabezon, e ninguém mais que Charles Aránguiz,el príncipe. Sim meus amigos nos temos um príncipe entre nos- e ate a a rainha da Inglaterra fica toda ouriçada com esta noticia.

E com tudo, o Colorado reencontrou o caminho das vitórias em grande estilo neste domingo (14/09). Com autoridade, a equipe treinada por Abel Braga superou o Botafogo pelo placar de 2 a 0, em jogo válido pela 21º rodada do Campeonato Brasileiro. Alex abriu o placar com um canhotaço de fora da área, ainda no primeiro tempo. Sasha fechou a conta de cabeça, no início da etapa complementar. Com o resultado, o Inter chegou aos 37 pontos e voltou à terceira colocação na competição. O time colorado teve algumas modificações na escalação em relação aos últimos jogos. Gilberto, emprestado pelo Botafogo ao Inter, não pôde enfrentar os cariocas em função de acordo contratual, bem como Fabrício, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Para as laterais, Alan Ruschel foi escalado pela esquerda e o garoto Diogo pela direita. No meio, Aránguiz voltou ao time no lugar de Willians apos representar a Seleção do Chile. Muriel ganhou chance à frente da meta, mas sentiu lesão na virilha no final do primeiro tempo e foi substituído por Dida. E assim os tenores acompanhados pelos seus músicos da bola, amassaram um botafogo que passa longe daquele regido pelo maestro Garrincha.
Mais um Chileno em nossas vidas, o príncipe Charles (imagem: Clic RBS)
Mais um Chileno em nossas vidas, o príncipe Charles (imagem: Clic RBS)

Mas o que importa, para nós, para o escrete colorado, é que El Cabezon, o maestro, Alex, e Charles e que eles voltaram a encantar, e serem eles mesmos. Ainda ontem podemos notar, mais uma vez, como é importante, como é decisiva a presença dos tenores. Antes de mais nada, o adversário não consegue marcá-los, é inútil tentar parar a regência dos tenores, e do maestro. O escrete mostra que ainda tem muito a doar, que tem futebol, garra, amor a camiseta. Nem o mais incrédulo poderia suspeitar que o escrete voltaria a dar espetáculo. Imaginem lá fora, imaginem na Inglaterra.

Sempre que eles receberem a bola, lord Nelson há de tremer na tumba e
a “Divina Dama” há de chorar lágrimas de esguicho.

3 thoughts on “Os tenores colorados

  1. Sinceramente não vi td isso. É bem verdade q se eles se acrrtam, os tenores, teremos mais chance de vitória. Mas pra mim Aranguiz não é o mesmo de antes da copa, Alex e Dale não estão rendendo 70 por cento do q podem.

    1. Alô você Adri!
      Entendo que “os tenores” por ter o que dar e não pelo momento que estão tendo. Se os tres jogarem todos os jogos e dois jogarem bem temos muita chance de vencer os jogos desde que os demais dêem a sustentação. Coloradamente,
      Melo

  2. Alô você Adriano!
    Se formos procurar jogadores diferenciados no Inter, teu “tiro” foi certeiro., OS TRES TENORES, El Cabezon, Alex e o Príncipe. A frase não é minha, mas a uso com frequência. Caso 70% desses valores diferenciados jogarem o que sabem (no caso dois deles), o sucesso, a vitória é muito provável, e nesse caso não há necessidade de tática, estratégia, esquema etc. Eles superam até isso.
    Coloradamente,
    Melo

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