Quem é o batedor oficial de pênaltis do INTER? Para mim sempre foi o D’Alessandro. O segundo é o Alex. Então qual a razão para que o escolhido tenha sido o Rafael Moura, na penalidade máxima marcada contra o Criciúma?
Não estou entre os torcedores pessimistas, que sempre afirmam que tudo irá dar errado, seja qual for o Presidente do Clube, seja quem for o Diretor de Futebol, seja qual for o grupo de jogadores. Mas, convenhamos, há um enxoval mínimo de coisas que devem ser pré-determinadas em relação a um jogo de futebol.
No meu entendimento:
- Como será a saída de bola, com algumas opções para o goleiro;
- Como será feita a linha de impedimento;
- Quem e onde será lançada a bola nos arremessos laterais (no campo de defesa, no meio e no ataque);
- Quem será ou serão os cobradores de faltas (próximas à área adversária, de longa distância, mais à direita ou mais à esquerda do ataque;
- Quem cobrará os escanteios e de que lado;
- Quem é o capitão do time;
7 E quem é o batedor de pênaltis.
Poderia falar ainda de jogadas ensaiadas, de marcação, etc, mas o interesse maior aqui é reafirmar que a equipe tem um batedor oficial de pênaltis e a este cabe as cobranças. Se não estiver em campo, o segundo jogador já designado fará a cobrança.
Não se pode brincar de bater pênalti! Isso fica para os treinos, para os rachões. No jogo bater pênalti é coisa séria. Só os melhores devem bater, pois pênalti não é e nunca foi loteria, é habilidade, determinação, treino acima de tudo.
Já fomos desclassificados da LA pelo Fluminense por uma atitude igual a esta que ocorreu no jogo contra o Criciúma. Lembram? Dátolo bateu e errou! Menos mal que desta vez o jogo já estava 3 x 0, mas perdemos a chance de fazer saldo, critério de desempate na competição. Seriedade, INTER!
Grande Paupério! Entendo tudo o que aconteceu e ainda está acontecendo com o nosso centroavante matador Rafael Moura. Vejo também que ele tem se esforçado para superar a longa má fase. Jogou bem, inclusive, contra o Criciúma, dando o passe para o Fabrício no primeiro e para o Sasha no segundo gol. Mas este post não se dirige ao Rafael Moura especificamente, mas à atitude do D’Ale ao dar a bola para outro jogador bater o pênalti, seja ele quem for. Para mim trata-se de determinar quem baterá os pênaltis e pronto. Não se fala mais nisso. Como já frisei, essa coisa de dar a bola para outro batedor deve se restringir aos rachões. SC
Pois é, Zanini, aí está o “x” da questão. Se faltar um gol para nosso objetivo ao final do campeonato, imediatamente haverá a lembrança desse jogo. Espero que não ocorra isso. O fato é que esse tipo de atitude não deveria acontecer no futebol profissional, mesmo que sejamos latinos. Para acabar com isso, só mesmo uma determinação interna, que venha de dentro do vestiário. Isso, para mim, faz parte do profissionalismo que os atletas colorados devem ter. SC
Não sei o que é melhor, se insistir com um jogadpr que vem atuando muito aquém do que pode (se pode), ou sacá-lo da equipe por algum tempo. Não sou treinador e não pretendo ser, mas sei que a falta de confiança faz um estrago enorme na cabeça dessa gente e até mesmo em nossa vida normal. Penso que o Abel e os companheiros estão tentando dar a maior força para o Rafael Mourale, mas a sorte não está do lado dele. Sincermente, em determinados momentos me coloco na pele dele e fico imaginando a força que deve estar fazendo para acertar, sem obter sucesso. Vejo de fora ele muito prejudicado pelo esquema de jogo perante adversários que jogam retrancados e pela falta, não sei se de qualidade ou empenho, de nossos laterais. Outro fator que tem influenciado bastante é a queda de desempenho do D´Alessandro, inclusive não entendo a falta de paciência dele em determinados momentos e também quando perde a bola e volta caminhando, como nao fizesse parte da recuperação da bola.
Grande Melo! É claro que até o batedor oficial de pênaltis pode errar. Messi já errou, Neymar já errou, DAle também poderia errar. E Rafael Moura até poderia fazer o gol. Mas a questão não é essa. Trata-se de organização, treinamento e disciplina. A atitude de entregar a bola a outro para que bata o pênalti é uma atitude amadora. No futebol profissional não deve haver espaço para isso. O melhor bate, e pronto. Conforme determinação prévia do treinador, que seja do conhecimento de TODOS os atletas. Assim, joga-se às brincas somente nos rachões. SC
Alô você Aquidaban!
Quando as coisas dão certo, festeja-se e entra para o acervo e quando dão errado são alvo de críticas,concordo com uma e discordo de outras. Examinemos o caso pênalti:. Também acho que devem existir definições como as que relacionastes, mas vejamos no final do Gauchão, o Inter vencia por 2 x 0 quando teve um penalti a seu favor. D’Ale estava em campo, Alex também, mas Patrick não estava muito bem com a torcida então D’Ale lhe entregou a bola para que cobrasse, e ele converteu, só que o final da historia poderia ser outra. Se ele errasse o penalti e o Co-irmão reagisse qual seria a reação? Mas ele fez e depois ainda veio o quarto e todos esqueceram. E assim segue o futebol que talvez seja muito bonito por isso também.
Coloradamente,
Melo
Concordo com as tuas ponderações. Realmente é uma situação difícil pois há necessidade de uma inter-relação humana forte dentro de um time, para que seja competitivo.
Se fossemos nórdicos, Dale cobraria.
Como somos latinos….
Rafael está em baixa (há muito tempo), mas atua (ou tenta) pela equipe. E nota-se que o pessoal gosta dele. Assim, é fácil entender a escolha dele para cobrar o pênalti.
Ganhamos, tudo legal. Mas, se no final do campeonato o INTER ficar fora do G3 ou mesmo para ser campeão pelo saldo de um único gol……Daí o pessoal vai lembrar desse pênalti.