Estamos todos consternados com a partida precoce do nosso vice presidente de futebol Luiz Fernando Costa. Eu o conhecia pouco. Mas sabia que era envolvido com o Internacional desde sempre. As pessoas mais próximas não se cansam de relatar que o nosso vice era uma pessoa ultra dedicada ao clube, retilíneo, solidário…
Sentimos muito. Que a família tenha forças para ultrapassar este momento.
Que o Inter tenha forças para ultrapassar este momento. Sem falso moralismo, neste momento difícil, não podemos deixar de enxergar uma outra realidade. A de que o clube não formou, não preocupou-se com a exigência de ter sempre um vice presidente de futebol. Quem vai assumir agora? Certamente um dos diretores, logo abaixo na hierarquia. Mas não é uma questão de preencher espaços, mas de fazer funcionar a área vital para a sobrevivência do nosso clube. Independente da avaliação que se possa fazer dos novos candidatos ao cargo, temos que nos preocupar com isso de forma diferente.
Neste momento em que começamos um novo ano, que temos pela frente desafios maiores como a Libertadores, nos acontece o que de pior poderia vir. A desestruturação da equipe por força muito maior do que a política, tão lamentada em 2014. É um momento delicado e que exige de todos nós a compreensão para o que virá pela frente.
Como vamos resolver esta falta de forma rápida (porque o tempo urge- os campeonatos estão aí) e eficiente?
Durante a campanha havia feito esta reflexão.De que, claro temos que nos preocupar com a presidência. Mas novas cabeças devem ser treinadas, criadas, para a função de diretor de futebol e ao longo do tempo o clube não se preocupou com isso.
Não sei se agora, diante do que aconteceu e cuja situação não pode ser remediada, teremos o apoio de antigos diretores, homens fortes do nosso futebol, que tiveram sucesso e que hoje, por motivo ou outro estão afastados do clube e se mantém apenas como torcedores ou articuladores políticos. Gostaria que a resposta a esta dúvida fosse sim o apoio destas pessoas, nem que seja com tempo de entrada e saída definido. Tempo em que se preparariam outras pessoas. É preciso que tenhamos um departamento de futebol profissional. Homens acostumados a jogar e fazer compras no mercado de jogadores. Que saibam a hora certa de entrar no vestiário para brincar ou para dominar a equipe. Temos que ter exemplos para o pessoal envolvido na direção do clube e que possa assumir esta função que é das mais difíceis.
Momento complicado. Aproveitamos para refletir, decidir, dar um passo a frente.
Saudações coloradas!
É a vida. Que os propósitos de LFC se liguem ao de Fernandão e que possamos construir um Inter ainda maior para justificar a entrega desses dois ilustres colorados.
Alô você Adri!
Fatalidade, fatalidade.
Nós do BAC estamos falando isso há um bom tempo. Não há uma iniciativa de uma política de preparar novas gerações de dirigentes. É tudo para no máximo amanhã. Eis um momento pra lá de delicado. E como diria o poeta…”E agora José?
Coloradamente,
Melo