Amizade (do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de amore; amar, ainda que se diga também que a palavra provém do grego) é uma relação afetiva, a princípio, sem características ultrarromânticos, entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo. Neste aspecto, pode-se dizer que uma relação entre pais e filhos, entre irmãos, demais familiares, cônjuges ou namorados, pode ser também uma relação de amizade, embora não necessariamente.
A amizade pode ter como origem um instinto de sobrevivência da espécie, com a necessidade de proteger e ser protegido por outros seres. Alguns amigos se denominam “melhores amigos”. Os melhores amigos muitas vezes se conhecem mais que os próprios familiares e cônjuge, funcionando como um confidente. Para atingir esse grau de amizade, muita confiança e fidelidade são depositadas.
Muitas vezes os interesses dos amigos são parecidos e demonstram um senso de cooperação. Mas também há pessoas que não necessariamente se interessam pelo mesmo tema, mas gostam de partilhar momentos juntos, pela companhia e amizade do outro, mesmo que a atividade não seja a de sua preferência.
A amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que a maioria dos seres humanos tem na vida. Em caso de perda da amizade, sugere-se a reconciliação e o perdão. Carl Rogers diz que a amizade “é a aceitação de cada um como realmente ele é”. E o que isto tema haver com o futebol – Bem amigos, neste final de semana; mais precisamente domingo Porto Alegre esteve na mídia nacional mais uma vez. Com a realização de mais um clássico na vida de todos nós, e bem da verdade que se fossem só pelo espetáculo de futebol já seria um grande feito. No entanto o Grenal 404 nos trouxe o inusitado, vimos azuis e vermelhos lado a lado.
No Gre-Nal de todos, a convivência venceu! O clássico de número 404 da história e o primeiro do ano de 2015 entre os dois maiores times rivais do sul do país. Entra para a história como um grande passo de civilidade entre torcedores de futebol. A ideia de ter uma torcida mista partiu do Inter e foi abraçada pelo Grêmio. Foram mil ingressos disponíveis aos sócios colorados, que puderam levar um acompanhante gremista para assistir à partida, o que resultou numa grande torcida de 2 mil pessoas.
O Gre-Nal 404 terminou empatado em 0 a 0 no estádio Beira-Rio. Em partida válida pela 8ª rodada do Campeonato Gaúcho, o Inter poupou o time titular para a disputa da Copa Libertadores, mas foi quem teve as melhores chances e por pouco não saiu com a vitória.
Em campo, o Inter começou aceso no jogo. Comandado por Valdívia, fazendo boas jogadas individuais, o Colorado tomou a ação da partida. Aos 13 minutos, veio a primeira grande chance: Cláudio Winck acertou belo cruzamento, Nilmar cabeceou, mas a bola não foi na direção do gol.
O time de Diego Aguirre seguiu com mais atitude. Aos 30, Valdívia cobrou escanteio e por pouco não fez um gol olímpico. Aos 36, foi a vez do goleiro Alisson aparecer. Ele defendeu um chute de Lincoln e abafou a finalização de Araújo que apareceu no rebote. O primeiro tempo terminou sem gols.
Logo no início do segundo tempo o Inter criou boa oportunidade. No minuto 2, Alex cobrou falta que raspou o travessão. Aos 4, o Grêmio apareceu com Giuliano. O meia foi lançado dentro da área, mas chutou sem direção.
O Inter voltou a assustar aos 24 minutos. Anderson lançou Nicolás Freitas, o volante uruguaio arriscou o chute que passou perto do gol. Em busca da vitória, o técnico Diego Aguirre colocou Luque e Alisson Farias. E foi o Inter que seguiu na pressão. Aos 39 minutos, foram quatro escanteios na sequência. Na melhor chance, o goleiro Marcelo salvou a cabeçada de Rodrigo Dourado quase em cima da linha. O Colorado ainda pressionou até o fim, mas não conseguiu tirar o zero do placar. O empate de amigos nos mostra um novo caminho o da fraternidade, podemos nos homens de boa índole, filhos de uma terra pujante conviver com civilidade. O resultado foi justo pelo que foi apresentado em campo se tivesse que haver vencedor tinha de ser o amor fraterno!
Saudações Adriano Garcia
Presidente da Regional
Presidente da Regional
Eu torci pelo empate, confesso, tudo para perpetuar a paz neste feito histórico do nosso Inter pela área mista de torcedores.
Ou seja, um sonho voltou a se tornar realidade, pois ouvi pelo meu pai, que nos anos de Eucaliptos a torcida era mista, ou seja, vermelhos e azuis lado a lado. Que venham as torcidas mistas e que alívio, a paz voltou a reinar.
Alô Adriano.
Concordo com você, também quero saudar a iniciativa de formar uma torcida mista, inibindo a ideia que todo frequentador dos estádios de futebol são coniventes com os atos de vandalismo e agressões covardes de um ser dito civilizado ao outro que na maioria das vezes nunca viu ou teve qualquer atrito.
Minha esperança maior é que essa tenha sido a primeira de uma verdadeira usina de idéias para melhorar o convívio nos nossos estádios inibindo o acesso à marginais e dando motivos para que as pessoas de bem voltem a ter motivos para dar uma média de publico compatível com a grandeza dos dois maiores clubes gaúchos.
Um abraço colorado.
Alô você Adriano!
Com sinceridade o que mais se evidenciou, creio que em todos, foi o convívio fraterno e a volta aos bons tempos. É claro que aqui e ali existiu um ou outro que não tenha entendido a mensagem, mas isso sempre existiu, é do ser humano. VITÓRIA DO BOM SENSO!
Coloradamente,
Melo