Depois de mais de dois meses de trabalho, as idéias do nosso técnico podem não estar funcionando, mas já estão dentro de campo.
Não gosto de ter sentimentos negativos com o time, mas desde o início da temporada a confiança não veio junto com os jogos. Não sei se é o fato de sempre esperarmos demais, mas o que se sente é que algumas falhas, principalmente da defesa, não são solucionadas. Falar do sistema defensivo é complicado, pois parece um carma. O torcedor fica inseguro.
Vemos um time que se supera por dois motivos: vontade e qualidade individual. Alex, Nilmar e D’Ale são exemplos de jogadores que resolvem o jogo em um lance. Do meio para frente às notícias são boas. Mas o que não empolga, é saber que com Nilmar e Sasha na frente, à velocidade viria até com um técnico interino. Antes da lesão no ano passado, Sasha já havia se destacado.
No último jogo, na vitória sobre o Emelec, o Inter apresentou alguns problemas antigos, como o apagão depois do gol de Nilmar. Pela bravura em campo foi possível reverter. Mas até quando esse tipo de atitude funcionará?
A Libertadores motivou nossos jogadores de uma forma muito forte. Os jogadores fecharam com a torcida e realmente Cada um é Onze.
D’Ale lesionado e de chinelo dando orientações para o time na beira do campo foi como ver o futuro de, quem sabe, um D’Ale técnico.
A comemoração dos jogadores após o gol junto à torcida é muito legal. Com o novo Beira-Rio, que ferve a cada jogo, essa proximidade do campo nos faz viver o Inter ao extremo. A torcida empurrando o time é tão poderosa, que esse tempo a mais que Aguirre precisa para acertar o time em plena competição, poderá ser disponibilizado em troca de comprometimento e evolução da equipe. Aí, aquela confiança que está balançando no coração do torcedor poderá se assentar e deixar a paixão pelo Inter tomar conta de tudo.
Simone Kuiava
Querida Simone, estou na mesma sintonia, sempre positivo pelo nosso inter. Sem dúvida a energia na semana convergia de jogador para jogador e estes para a nossa torcida. Os corações se fundiram em um só e este só poderia ter resultado em vitória com emoção e raça colorada. Isso é Inter, isso é ser colorado!
Estou corrigindo e completando o comentário acima. Concordo plenamente com vocês, mas gostaria de colocar que o técnico, ao meu modo de ver, não substituiu de acordo com que o time estava necessitando. Só acertou (e não poderia errar) com a substituição do D´Alessandro. O time pedia o Valdívia e não o Jorge Henrique. Quanto a defesa, realmente, parece um carma, pois Rever está muito lento e Fabricio nunca esteve tão mal. Penso também que há falta de um melhor posicionamento frente a grande área para evitar essas cruzadas para traz e troca de passes na entrada da grande área. O Nico deve se posicionar de um lado e o Nilton do outro. Quando um sai para ajudar o lateral, o outro deve assumir a sua posição. No todo, o time correu novamente sérios riscos de levar gols e valeu pela luta para recuperar as rédeas de um resultado que se mostrava altamente favorável e quase deixaram escapar. Sinceramente, ainda falta muito.
Concordo plenamente com vocês, mas gostaria de colocar que o técnico, ao meu modo de ver, não substituiu de acordo com que o time estava necessitando. Só acertou (e não poderia errar) com a substituição do D´Alessandro. Quanto a defesa, realmente, parece um carma, pois rever está muito lento e Fabricio nunca esteva tão mal. Penso que há falta de um posicionamento melhor rente a grande área para evitar essas cruzadas para traz e troca de passes área a dentro.oi
Alô você Simone!
Exatamente minutos depois do gol o Inter parecia perdido. O sentimento de que a defensiva não funcionou foi o meu também. a impressão é de que enquanto o pessoal lembrou das orientações do treinador a coisa funcionou, depois veio o esquecimento ou apagão. Na falha defensiva, vi falhas diretas do Rever (de novo) . as duas jogadas foram pelo meio e não pelo flanco, razão direta para imputar responsabilidade ao zagueiro. se houve falha do Fabrício foi de cobertura. em síntese, concordo contigo que estamos inseguros, mas tenhamos fé.
Coloradamente,
Melo