Já estamos em março e daí?
Onde anda o nosso colorado que ainda não apareceu ?
Começamos com o pós-eleições e uma avalanche de declarações desastrosas do nosso “novo” Presidente que praticamente inviabilizou a renovação ou contratação de um técnico do tamanho da Libertadores e da grandeza do INTER e, para dificultar, ainda acertaram com um estrangeiro que não creio esteja a par do nosso futebol e muito menos do nosso clube e de todos os detalhes que envolvem a aldeia.
Em continuação, perdemos o primeiro caneco do ano para o Lageadense, não tem grande importância? Não, mas se a disputa for por um copo de água é sempre melhor ganhar. Tivemos uma partida amistosa com o Shaktar que foi de assustar pela nossa inoperância; continuaram péssimas partidas pelo Gauchão, culminando com um greNAL para ser esquecido por todos nós. Resumindo, não tivemos, ainda nesse ano, uma partida que esteja à altura das expectativas do que se investe e pode apresentar um elenco do tamanho do nosso Clube.
Culminou ontem com o enfrentamento do Emelec, que, sinceramente, foi um balde de água fria, pois pelo tempo para preparação que o treinador dispôs era obrigado a apresentar algo bem mais elaborado. Foi um verdadeiro filme de terror, principalmente no segundo tempo. Não é possível jogar Libertadores apenas cercando o adversário, perdendo quase todas as jogadas em velocidade, nem se fala quando tem uma dividida, pois com raras exceções nossos atletas se negam a participar de uma.
Muito embora alguns desfalques importantes, não se justifica uma apresentação tão apática. Os zagueiros mesmo sabendo que tem normalmente um único atacante cercado de adversários, só dão balão para frente e invariavelmente no pé do adversário; os laterais, principalmente o esquerdo, marcam muito mal e quando vão à frente raramente acertam um cruzamento; o centromédio, por incrível que pareça, conseguiram se livrar do Wiliam, que era insuficiente pela soberba, e trouxeram o Nilton, inferior, pois nem vigor físico apresentou até agora para desempenhar a função de cobertura do sistema defensivo, muito menos qualidade para sair jogando, diversas vezes devido a sua lerdeza tem perdido bolas dominadas na frente da nossa intermediária pondo em risco desnecessário nosso goleiro.
Quando começou o segundo tempo, fiquei esperançoso em relação às possíveis orientações do treinador para corrigir as deficiências apresentadas, que nada, a coisa foi piorando e, para meu desencanto, após a expulsão do equatoriano, parece que nosso time decidiu tornar o jogo realmente emocionante e ficou um festival de displicência e para cada lado do campo que se olha, encontravam-se jogadores do Emelec desfrutando de total liberdade, enquanto eles corriam a maioria de nossos craques trotavam, parecia uma competição de Fusca com Camaro. O que falta, consciência profissional ou cobrança firme para alguns?
De positivo restou o ponto conquistado, muito embora creio que foi um jogo para se conquistar os três e desperdiçamos. Não é bom ficar tudo para a última hora e continuo na esperança que se ache um padrão de jogo, que cada jogador entre com suas posições e funções bem definidas. Não dá para continuar indo dois na mesma bola! Acredito ser plenamente possível ainda corrigir erros e que o elenco disponível é suficiente para brigar por título, ainda dá tempo para correções, por exemplo, para mim já é notório que o Rodrigo Dourado é superior aos dois centromédios considerados titulares, mesmos que tenham custado uma boa grana aos nossos cofres.
Um abraço
Arioldo Roldan
Olá Arioldo, realmente o primeiro tempo mostrou, que o INTER poderia ganhar com facilidade o jogo. O gol deles foi uma desatenção do Léo que não saiu do impedimento, mas no segundo tempo, com 11 contra 10, o INTER piorou. O Fabrício e o Rever são uma piada. Todo mundo sabe que o caminho é por ali, porém faltou cobertura dos volantes em quase todos os lances de ataque do Emelec. O Nilton está muito instável e o Nico não pode fazer tudo. Como falei no ano passado, o nome de 2015 é Sasha.
Quero muito que o INTER vença mais uma Libertadores, mas jogando assim contra os times argentinos, vamos tomar goleada. Tanto o River como o Boca, tem ganho tudo, inclusive fora de casa.
Abraço
Saudações coloradas
quando da contratação do Aguirre, confesso que fiqei esperançoso, ex jogador, fez uma ótima campanha pelo Peñarol, sendo vice-campeão contra o poderoso Santos, e poderia dar oa time um pouco mais de raça, coisa rara por aqui na temporada passada. Mas os resultados são sofríveis. O gauchão, acredito eu, deve realmente servir de laboratório para o time e o treinador tirar suas dúvidas, porém, o tal entrosamento que o Aguirre quer, poderia já existir se tivesse colocado o time considerado principal jogar algumas partidas do estadual. Vejo como ponto positivo, a consciência que o técnico tem da inoperância dos laterias a ponto de tentar fechar a defesa com 3 jogadores na zaga.
os próximos jogos do gauchão vão nos dizer alguma coisa. um “salto de qualidade” se faz necessário. se for para mudar a casa-mata tem que ser agora, temos 27 dias até próximo jogo pela Libertadores.
mas quem pode surgir ?? Roth ?? seria um pesadelo ainda maior.
Mario Sergio ? Mano ?
e agora ??
Alô você Roldan!
Há alguns dias escrevi sobre o plantel e sobre esse assunto concordo gênero número e grau.
O ponto seguinte é o treinador contratado pela direção. Ainda não mostrou a que veio. É bem verdade que armou razoavelmente a equipes, mas aí veio o gol em falha individual do Léo. O time se perdeu e quando ae esperava o plano B, este não aconteceu w só empatamos porque o Vitinho achou um gol e os atacantes do Emelec erraram muito.
E o problema é..
Um pouco de TUDO.
Colorada mente
Melo