MANTO RASGADO, PAIXAO E LOUCURA EM NOITE DE FÚRIA

A soberania de uma torcida está sobretudo no seu grito (imagem: Yahoo)

POR ADRIANO GARCIA – EL MAGO

Paixão (do latim tardio passio -onis, derivado de passus, particípio passado de patī «sofrer»1 ) é um termo aplicado a um sentimento muito forte em relação a uma pessoa, objeto ou tema. A paixão é uma emoção intensa convincente, um entusiasmo ou um desejo sobre qualquer coisa.

O termo também é aplicado com frequência para determinar um vívido interesse ou admiração por um ideal, causa ou atividade. Em suma, é um sentimento de excitação incomum ou de forte emoção. A palavra paixão é utilizada principalmente no contexto de romance ou de desejo sexual, embora, em geral, implique em uma emoção mais profunda ou mais abrangente do que sugere o termo “luxúria“. Essa diferenciação já é antiga para começar vamos tomar como exemplo Platão. A paixão, em Platão, seria o desejo voltado exclusivamente para o mundo das sombras, abandonando-se a busca da realidade essencial. Em contraposição ao conceito de paixão na filosofia de Platão está o conceito de amor. O amor, ou seja, o amante busca no amado a Ideia – verdade essencial – que não possui. Nisto supre a falta e se torna pleno, de modo dialético, recíproco. O amor também não condena o sexo, ou as coisas da vida material.

As Erínias (Fúrias para os romanosFuriæ ou Diræ) eram personificações da vingança, semelhantes a Nêmesis. Enquanto Nêmesis (deusa da vingança) punia os deuses, as Erínias puniam os mortais. Eram Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Inominável). Viviam nas profundezas do tártaro, onde torturavam as almas pecadoras julgadas por Hades e Perséfone. Nasceram das gotas do sangue que caíram sobre Gaia quando o deus Urano foi castrado por Cronos. Pavorosas, possuíam asas de morcego e cabelo de serpente. As Erínias, deusas encarregadas de castigar os crimes, especialmente os delitos de sangue, são também chamadas Eumênides (Εὐμενίδες), que em grego significa as bondosas ou as Benevolentes, eufemismo usado para evitar pronunciar o seu verdadeiro nome, por medo de atrair sobre si a sua cólera. Em Atenas, usava-se como eufemismo a expressão Semnai Theai (σεμναὶ θεαί), ou deusas veneradas.

Amigos ontem falavamos do Grito do Ypiranga, e nao é que a torcida fez valer seu grito, a expulsao de Fabricio foi mais uma substitução. A massa rubra começou a vaiA-lo pela atuação mediocre que esta desempenhando, pois ai o jogador teve a sua loucura a florar, a furia sobre quem sempre apoia, torce, grita, empurra,  que vai a campo em busca de alegria essa torcida que e apaixonada, que ama, que faz o possivel e impossivel esta sempre ao lado do escrete. O então personagem do jogo, da semana conseguiu transformar um jogo que poderia muito bem terminar com igualdade pelo que as duas equipes estavam mostrando. A furia, a raiva imposta a uma torcida, que pasmem e nao era adversaria mas sim aquela que esta ao seu lado de vermelho e branco. Era para este texto estar exaltando o grande jogo da dupla de ataque, da excelencia de D’ale, da afirmação da zaga, e principalmente do surgimento de um monstro, craque Sir Rodrigo Dourado. No entanto o protagonista foi outro mesmo Dourado sendo disparado e escolhido o melhor em campo. E o que fazer diante tudo isso, procurasse explicar aquilo que nao tem explicação, Freud dizia em suas teorias, ele afirma que os pensamentos humanos são desenvolvidos, obtendo acesso à consciência, por processos diferenciados, relacionando tal ideia à de que a sistemática do nosso cérebro trabalha essencialmente com o campo da semântica, isto é, a mente desenvolve os pensamentos num sistema intrincado de linguagem baseados em imagens, as quais são meras representações de significados latentes. Enquanto elementos, as representações são originadas da percepção sensorial do indivíduo. São unidades mentais tanto de objetos, como de situações, sensações, relações. Diante de tudo isso uma maxima se torna cada vez mais forte a de que “a voz do povo e a voz de Deus”. E se essa voz vir das arquibancadas coloradas ela torna-se mais intensas ainda!!!

 

One thought on “MANTO RASGADO, PAIXAO E LOUCURA EM NOITE DE FÚRIA

  1. Alô você Adriano!
    Pois, é, esse senhor que na minha opinião é um doente vem dando mostra há horas de seu desequilíbrio. Os casos se sucederam primeiro com Dorival Jr, depois desentendimento com colega em treino, pitti contra o Palmeiras. Para a opinião pública ou para a minha pelo menos, não houve uma ação da diretoria anterior, nem da atual, vai daí que todos tem uma parcela nesse episódio.
    Coloradamente,
    Melo

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