Brasil de Pelotas e Inter fizeram ontem a primeira partida da semifinal do Gauchão 2015. O jogo foi o retrato das escalações das duas equipes: ruim. Não dá pra entender como ajustar um sistema defensivo que quase não joga. Não dá pra entender quando uma equipe considerada titular assimila a compactação dentro de campo através do sofá. PORQUE OS TITULARES NÃO JOGAM? Vão ganhar padrão de jogo onde? Na quinta rodada do Brasileirão…só assim, porque desse jeito não haverá mais Libertadores pra disputar! O primeiro tempo começou com maior presença do Brasil de Pelotas no campo do Inter.
Na saída de bola, nosso volante bicampeão do Brasil deu uma “niltada” e passou uma bola atrasada curta demais. Um erro que permitiu ao Brasil chutar a gol. Nena interceptou passe errado e chutou de primeira, mas mandou sobre a meta. O Inter respondeu apenas aos 15 minutos, em cobrança de falta. Alex bateu na pequena área, desviou no “morrinho artilheiro” e quase enganou o goleiro. Logo depois, em uma falta, Nilton disparou um chute muito forte, no canto direito, mas foi só um susto para os pelotenses.
Perigoso nos contragolpes, o Brasil levava perigo mas as conclusões eram pífias. Aos 25, Valdívia cobrou falta no ângulo esquerdo e acertou a forquilha da trave. Aos 47 minutos, Valdívia cobrou falta da direita e Rafael Moura (que pensei que já tinha se despedido do clube: Moura é imortal!) fez de cabeça seu primeiro gol em 2015. Lembro que estamos em 12 de abril. Mesmo reserva, 1 gol só…
Durante o intervalo, a torcida do Brasil entrou em confronto com a Brigada Militar, impedindo o reinício da partida. A confusão começou após os torcedores tentarem invadir a parte da arquibancada destinada aos torcedores do Inter. A BM utilizou bombas de efeito moral e gás de pimenta para controlar a situação, mas a confusão continuou. Pedras foram arremessadas pela torcida do Brasil em direção aos policiais. Duas pessoas ficaram feridas e tiveram que deixar o estádio de ambulância. Uma delas, uma menina que saiu carregada. O árbitro teve que aguardar retorno da ambulância. A confusão nas arquibancadas atrasou o inicio do segundo tempo. Foram 45 minutos de intervalo.
Na volta do intervalo, com a temeridade de acabar o jogo no escuro, pois não havia como utilizar os refletores do estádio, o Brasil foi para cima pensando apenas no gol. Muito recuado, o Inter sequer conseguiu aproveitar os contragolpes. Mas o Brasil teve uma grande chance em uma defesa de Alisson na bola que bateu na trave, ainda voltou sobre a linha e quicou sem entrar. Jogo ruim, se arrastando e aos 34 minutos, Geferson derrubou Diogo Oliveira e o árbitro marcou penalidade máxima. Rafael Forster foi para a cobrança e mandou a bola no ângulo esquerdo, sem chances para Alisson.
No fim, enquanto o Inter tentava tocar a bola com a escuridão tomando o campo sem iluminação, Rafael Forster teve a bola do jogo, numa falta em frente à área do Inter, mas carimbou a barreira, decretando o 1 a 1. Está cada vez mais doído de ver o Inter jogar. Emoção mesmo só contra Emelec e Cruzeiro RS, no Beira Rio, mas esta eu não quero mais passar!
Gauchão 2015 – Semifinal
Inter: Alisson; Ernando, Alan Costa, Réver e Alan Ruschel; Nilton, Nico Freitas, Alex, Valdívia (Anderson) e Jorge Henrique; Rafael Moura (Lisandro Lopez).
Beijocas!
Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!
Alô você Simone!
Tirando as bolas paradas: cobranças de falta ainda no primeiro tempo com Nilton (para defesa do goleiro) e Valdívia (na trave) foi só o gol salvador de He-Man. Muito se deve ao desentrosamento implantado. Não faltou vontade e aplicação, mas o conjunto fica prejudicado. E por falar em prejuízo campo pequeno, gramado ruim, falta de iluminação, tudo isso somado deixam como saldo um jogo(?) onde sobrou muito pouco de posiivo para comentar.
Coloradamente,
Melo
CONCORDO, NUNCA SEI QUAL É O INTER QUE VAI JOGAR. TENS RAZÃO. ISSO TÁ MUITO DOIDO.