(…)E o mundo não acabou !

Passado o impacto da desclassificação na libertadores, convém apontar nossa artilharia rapidamente em direção de novos alvos, repensar o que deve ser mantido e o que deve ser mudado, pois está claro que, ao menos no meu entender, algumas convicções dos responsáveis pelo nosso futebol falharam rotundamente.

Ao retornar da seleção nosso lateral esquerdo Geferson nas partidas que atuou deu sobradas mostras que estava totalmente desembocado e sem confiança, diferente do que se esperava de um jogador brindado com uma convocação, que deveria inflar sua autoestima e não abate-lo, mas parece que esse diagnóstico não foi feito por quem deveria, e o resultado foram duas falha gritantes que nos custaram muito caro.

A insistência em escalar o time com dois (centroavantes) atacantes Lisandro Lopes e Nilmar, até agora não surtiu efeito em nenhuma competição, parece incrível que ninguém tente mudar essa situação em que dois jogadores de ótimas qualidades técnicas praticamente se anulem, pois ficam batendo cabeça, aceito que quem escala é o técnico mas alguém acima dele tem que questiona-lo, não é possível essa passividade com mais uma situação que até o momento não deu certo.

Quanto a preparação física do elenco do nosso clube parece claro que até o momento está profundamente deficiente, são raras as oportunidades em que o Inter jogou mais de 35 minutos de futebol em velocidade e com competitividade, na maioria das divididas a bola acaba com o adversário, quando a disputa é em velocidade os outros chegam na frente, no último jogo que antecedeu a fatídica primeira partida contra o Tigres, pois era ali que se definiria os nossos destino, cheguei a pensar tratar-se de preservação pois o Flamengo ganhou todas as dividas e chegou antes em todas as jogada e contra Tigres empurrado por toda nossa torcida no Gigante, aceitou um placar mínimo sem partir para o abafa foi os costumeiros primeiros vinte minutos e voltou o famoso toque lateral totalmente improdutivo.Os conceitos e estilos de jogar e preparar dos técnicos e fisicultores uruguaios são diferentes, até mesmo a alimentação dos nossos vizinhos pouco tem dos hábitos dos brasileiros, embora tão próximos do RS.

celeiro de ases

Quanto ao nosso Diego Aguirre, ainda não acho que deva ser substituído, creio que feita a escolha para enfrentar o calendário de um ano importante, o técnico só deva ser demitido se houver risco de troca de status o que não é o caso, e para mim ele teve uma vitória no gauchão que foi importante, pois o adversário deu credencial de Copa do Mundo, e nos mostramos à eles que seu adorado e idolatrado Felipão só ganhou quando teve grande times em suas mãos, é mais um mito azul que se desfez tal qual Koff, restando em suas mentes o da imortalidade , mas o fator principal para manter o Aguirre, são os Inúmeros jogadores oriundos das categorias de base promovidos e mantidos na equipe principal, creio que nenhum figurão consagrado, tipo Luxa por exemplos teria tal ousadia, e nesse lógica inexplicável de que quanto mais o clube arrecada maior é o déficit, Alison, Valdívia, Rodrigo Dourado, entre outros, servirão para cobrir o furo e manter a dignidade financeira do clube que segundo especulam está a beira da bancarrota.

Quando falo especulam, vem a pauta nossos dirigentes em diversas áreas dos responsáveis pelo futebol aos dos possíveis elevadores que sumiram do estádio, passaram todo período pré jogo decisivo contemplativamente assistindo todo tipo de pauta negativa sendo jogada pela imprensa isenta , sem se ouvisse ou assistisse um contra ponto seguro, ou na pior das hipóteses a confirmação do que fica incomodando como especulação.

E como o mundo não acabou após a derrota para na libertadores, espero que o clube e especialmente o time se reorganize, que percebam que ainda há tempo e objetivos para atingir, e se for para ter alguma decepção que continue sendo em grandes embates como Libertadores e Mundial, jamais deixe o fracasso subir a cabeça e comemore batalhas aflitivas.

Um abraço colorado!  Arioldo Roldan

5 thoughts on “(…)E o mundo não acabou !

  1. Quanto ao preparo físico: no primeiro jogo contra o Tigres achei que não faltou pernas não. Faltou se desvencilhar do esquema montado a partir dos 20 do primeiro tempo pelo técnico adversário.O Tigres envolveu o Inter, não foi o Inter que parou.No segundo jogo, no México, minha opinião é que novamente nosso esquema tomou um laço do técnico adversário. O Inter sequer conseguia se mexer. Não é que correu errado ou não queria correr. Não conseguia correr diante da marcação e dos espaços que eles liberaram para o Inter quando estava com a bola. Só isso.

  2. Alô você Roldan!
    Quanto ao momento não vejo nada mais adequado do que “Lamber feridas”, mas é preciso reconhecer-se ferido para fazer isso.
    Quanto ao preparo físico, escrevi em meu post ontem que segundo os experts em preparação física de futebol o time que corre errado, corre mais e por consequência cansa mais. Seria isso?
    Coloradamente,
    Melo

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