Jogando no horário da fome

O Internacional começou mais um campeonato nacional apontado como um dos principais concorrentes ao título.  E mais uma vez ficou só na promessa. Aguirre era o técnico que faria um time vencedor a partir do conceito de rodízio de jogadores e treinamentos que priorizavam a bola desde o inicio.  Os primeiros jogos foram preocupante e aí Atlético (MG) e Santa Fé (COL) cruzou o caminho de Valdívia, Sasha, D’Ale e Lisandro Lopez e a confiança foi nas alturas. Veio a pausa da Copa América na Libertadores e ficou evidente a todos que o torneio continental não viria e mas os dirigentes tentavam enganar-se com o óbvio. A calamitosa demissão de Aguirre e o grenal do “fato novo” mostraram que, como nos anos anteriores, o ano acabava em agosto.

Com um rendimento no turno do nacional de 44%, o time terá de melhorar pontos específicos na sequência de 17 partidas que ainda tem pela frente. Argel terá sua grande chance da carreira, mas um digno sexto lugar parece ser o máximo que o Inter pode chegar, na minha ótica. O grenal da 36ª rodada será emblemático, na esperança improvável de que a humilhação do primeiro turno possa ser devolvida. Talvez a salvação poderá vir na Copa do Brasil, mas acho pouco provável. Não vejo em Argel, a competência necessária para virar este jogo, embora torça muito para isso. Nossa probabilidade de G4 no brasileirão é menor que 1%, mas pode crescer com o passar das rodadas já que futebol é “dinâmico”.

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Hoje, no horário da fome (11 horas), o Inter entra em campo em Florianópolis (SC) encarar um assustado Avaí. O jogo serve de termômetro para avaliarmos qual a chance na Copa do Brasil. Argel, que estava em Santa Catarina até ontem, conhece onde vai pisar e isso pode fazer o Inter somar mais três pontos e começar a ganhar confiança para correr atrás do único título possível na temporada, ficar na frente do Grêmio….

Beijocas…

Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA

Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!

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