O time que leva poucos gols é porque tem zagueiros bons? Ou é méritos de um sistema defensivo criado pelo técnico? Quarta feira nos despedimos da Copa do Brasil (e terminando nossas esperanças de ganhar alguma coisa de relevante este ano) tomando mais três gols do Palmeiras. Junte-se aos outros três que levamos do Sport, Atlético PR, Atlético Mg e…bom, vamos parar por aí. Precisamos olhar como joga nosso time e tentar encontrar algo que nos ajude a entender melhor o desempenho defensivo péssimo do Inter nos últimos anos.
Mais especificamente, quero saber como as estatísticas defensivas dos jogadores se relacionam com o número de gols que o time sofre. A idéia primordial é a de um time que tem zagueiros ‘ladrões’ de bolas, também leva muitos gols. A questão que relaciona o desarme com os gols sofridos me chama atenção quando observo que times que desarmam mais também são times que sofrem mais gols.
Trata-se de uma relação negativa. Um times que têm zagueiros que desarmam muito, interceptam muitas bolas e vencem muitas disputas de cabeça são times que levam mais gols. Para entender essa lógica, pense que se o Paulão desarma muito, significa que o time adversário consegue levar muitas vezes a bola para perto do gol (que é onde, geralmente, o zagueiro fica quando está defendendo. No caso do Inter de alguns anos, sempre onde Guiñazu não estava), e quanto mais perto do gol o adversário chega, maiores as chances de ele marcar um gol.
Em outras palavras, estou dizendo que se a zaga está trabalhando muito, o time está correndo muito risco de levar gol. Esta análise não diz nada sobre a qualidade dos zagueiros. Uma zaga que desarma muito não necessariamente é uma zaga melhor. Pode ser que eles foram mais acionados e, por isso, desarmaram mais.
Portanto, se times que levam menos gols também são times cujos zagueiros trabalham pouco, por que ressaltar tanto o desempenho de um zagueiro após uma sequência de jogos sem levar gols? Mas se os times que levam poucos gols têm zagueiros que trabalham menos, podemos pensar que o restante do time deve trabalhar.
Já o time que possui volantes, laterais e meias que marcam mais são times que levam menos gols. Tudo bem que as magnitudes não são muito altas, mas acho que o sinal negativo faz bastante sentido. Times cujos laterais, volantes e meias marcam mais são times que sofrem menos gols. Como andam Dourado, Nilton, Ernando e William neste quesito. Não tenho esses números, mas cabe analisar. Não quero ver o Alisson se destacar a cada partida.
Resumidamente, quero dizer que times que sofrem poucos gols são times que têm volantes, meias e laterais que conseguem roubar muitas bolas. Já os zagueiros desses times, trabalham menos. Então, mesmo sem os números de nossos atletas, sou obrigada a entender que não é isso que acontece no Inter.
A análise realizada nesse post reitera o papel dos jogadores: o time todo precisa marcar. Isso explica porque o time do Inter tem tanto desequilíbrio nos campeonatos que disputa. Nossas campanhas são marcadas pela irregularidade. Deve-se tentar corrigir a postura da equipe na partidas fora do Beira-Rio. Neste Brasileirão, o clube marca seu pior saldo de gols do Inter na história dos pontos corridos com 20 clubes. Salvem o Alisson, por favor!
BEIJOCAS!!!!
Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!
Muito medo Simone. Quando tivemos goleiro de seleção (Tafarel) passamos muuuuuito tempo sem ganhar nada… Agora vem o Alisson e… Tua análise está correta.Também não tenho números.Mas observo que especialmente pelo meio (Neste momento Alex Nilton Dourado e mais um—mas sem Alex é o Dale) nós permitimos ao adversário avanços muito fáceis. Contra o Sport deu pra ver o quanto não marcamos por alí e o quanto esperamos o adversário na defesa. O fato do time todo ter que marcar não pode segurar nossos meninos velozes (Vitinho e Valdívia )atrás da linha do meio de campo sempre.E eles acabam não marcando e se cansando muito até chegar perto do gol do adversário. Não podemos marcar mais na frente, empurrando o outro time para trás, especialmente no Beira Rio?
QUE MOMENTO !
Ainda no Glorioso Beira Rio, final de um jogo que se nao foi emocionante falando em futebol,
o foi pelo resultado, Vitoria sobre o SPORT, agora conduzido por Paulo Roberto Paixão e Paulo
Paixão, ambos, guardadas as diferenças, pessoas que sempre serão lembradas por todos nos
Colorados, sendo que o ultimo foi homenageado pelo Arquibancada Colorada, numa festa das
tantas inesqueciveis patrocinadas e organizadas pelo ARQUBANCADA COLORADA, e que foram /
aplaudidos pela torcida presente, e que retribuiram, de forma cavalhereisca em todos momentos
do jogo, vencido pelo Grandioso SPORT CLUB INTERNACIONAL, sendo que o segundo Gol colo-
rado foi feito por um dos OUROS criados no Beira Rio, RODRIGO DOURADO ! Parabens a todos
nos Colorados participantes ou não do BLOG ARQUIBANCADA COLORADA, VENHA VOCE TAMBÉM
PARA JUNTO DE TODOS NÓS !
Alisson já é referência. Depois de Tafarel o CELEIRO DE ASES produz esse jogador que hoje é realidade e futuro goleiro titular da Seleção. Tem estampa pra isso.
Alô você Simone!
O apanhado é interessante. O Seu Alvarino, lá em Viamão, dizia: ” Atenção defesa, se apertar chuta a bola pra cima, enquanto tiver lá em cima não tem perigo de gol”, mais ou menos nessa balada é a procedência de tua postagem se referindo a posse de bola do adversário e a proximidade do nosso “arco”. É evidente que os erros dos zagueiros aumentam na medida em que existe a aproximação do adversário e na mesma proporção aumenta a participação do nosso “arqueiro”. Se fosse em época de carnaval eu diria: ” fica tudo pra depois de quarta feira de cinzas”.
Coloradamente,
Melo