Fim de ano. Véspera de natal. Hora DE GANHAR PRESENTES. E, melhor que isso, hora de dar presentes… Pois a máxima bíblica diz que é dando que se recebe. E devemos também entender que é hora de reflexão, hora de colocar na balança, hora de verificar os prós e os contras… Hora de lamber as feridas, de curar as ressacas, de separar o joio do trigo…
O ano de 2015 está se despedindo. E com ele seguem muitas certezas desiludidas por decepções inesperadas, previstas e ignoradas… Erro de cálculo? Estratégias mal elaboradas? Quem vai saber?
Início do ano: Campeão Gaúcho 2015! Liderança regional incontestável! Gauchão charmoso? Simplesmente lindo! Não existe lugar melhor para repouso do que a própria casa… E aqui no Sul, deste Continente Brasileiro, para enfrentar o Minuano, nada melhor que uma faixa de Campeão todos os anos para cobrir o coração quente do torcedor colorado nas noites frias de jogo no Colosso da Beira Rio. Que presente! Papai Noel já cumpriu o seu papel. Estou satisfeito.
Segue o ano: vem Libertadores da América! Decepção? Não! Desilusão? Sim. Tal qual a Revolução Farroupilha, como Farrapos, saímos em frangalhos, mas com a altivez de um galo de rinha que perde a batalha, mas não perde o garbo, o garbo da dignidade de ter feito o melhor que pôde, por si, por todos, e por Tudo. Basta olhar a campanha e a classificação final. Basta entender ou aceitar que a derrota também fazia parte do contexto, embora a sorte tenha nos logrado uma peça fechando os olhos para o azar quando uma bola foi arremessada contra suas próprias redes… Para os cépticos, o detalhe também tem a sua relevância, é necessário considerá-lo sempre como possível.
Continua o ano: Copa Brasil – atalho para a Libertadores. Erro de cálculo? Estratégias mal elaboradas? Táticas equivocadas? A mão do destino? Ou o apito que não funcionou? Quem vai saber!
Final do ano: Brasileirão – Série A! Trinta e oito (38) rodadas, tão somente trinta e oito (38) rodadas, e para nossa tristeza, em nenhum momento pisamos o tapete da Quarta colocação… Hora de reflexão! – Onde foi que erramos! Hora de colocar na balança!- Valeu a pena? Sempre vale a pena quando a alma não é pequena (já dizia um colorado, dizem que se chama Fernando Pessoa…). Hora de analisar os prós e os contras: os intramuros e os extramuros, a voz do vestiário e o grito da arquibancada colorada… Hora de lamber as feridas: – tínhamos tudo para fazermos melhor… Hora de curar as ressacas: – não poderíamos ter perdido, muito menos como perdemos (por que me rolo na cama! – RC)… Hora de separar o joio do trigo: – Obrigado, foram muito leais e competentes, esperamos que sejam felizes como foram enquanto estiveram fazendo parte desta família (o que será do amanhã… Simone).
Que 2016 traga-nos tantas alegrias quantas planejamos para 2015, e que o sucesso de nossas campanhas novamente nos faça manter a tradição de grandes conquistas, a começar pelas consideradas por uma parcela da sociedade gaúcha como um pequeno detalhe no seio Nacional, esquecendo que via de regra, é o detalhe que encerra uma disputa, que balança a rede e faz ecoar o grito de gol, assim como um pequeno frasco encerra o mais nobre perfume e da mesma forma libera o pior veneno. E não é cuidando-se do pequeno que se chega ao Grande?(Educai as crianças e não será preciso punir os Homens… – outro colorado, grego) Que o Internacional, Orgulho do Brasil, continue Grande, Gigante, pois é e sempre será, o Campeão de Tudo. Nunca pisou o tapete da Série B, o único do Rio Grande do Sul, enquanto outros conheceram o “ Rebaixamento, o Bibaixamento e o Tribaixamento” , títulos que somente causam “dolor e sofrência”, a qualquer amante de carteirinha, sofredor inveterado, “à espera de um milagre”, sonhando acordado em gloriosos dias de Papai Noel: Vermelho! Em fim, para nossa maior glória, a hora é agora, pois quem sabe faz a hora não espera acontecer! (mas bah, outro colorado!). Até o dia 30. Não vejo a hora!
Jaldemir, parabéns, uma das postagens mais brilhantes que tive a felicidade de ler. Foi para mim, aqui na Bahia, um bom dia gostoso. Esse amor que nos une a esse clube maravilhoso, independente de resultados, nos mantem sempre firmes, altivos, fiéis, e acreditando sempre na realização de nossos sonhos, sonhos da massa Colorada, de um futuro melhor e firmes na solidariedade em qualquer momento. Sempre tenho pensado nessa família especial que o BAC nos proporciona, mantendo-se “como porta aberta” a todos os Corados, evidenciando a união de uma qualificada amostra de sinceridade, honestidade, lealdade, desprendimento e crença na igualdade do Povo Gaúcho e em torno de nosso Internacional. Que o “Patrão Lá de Cima” te ouça e nos proteja em 2016.