O INTER QUE ESTÁ CAMINHANDO CERTO – parte 1

 

É verdade que a prioridade 1, 2 e 3 no INTER é e deve ser futebol?

Claro que sim, a grama dos Eucalíptos já sabia disso. Tudo tem que se voltar para o futebol. A administração tem que ser de tal ordem que permita ao “ministro da pasta futebol” gerir a 101%. Lamentavelmente nos desgostamos com o que vimos nesse 2015, muito especialmente em sua reta final.

Podemos considerar que esse é o vetor, mas não se pode desconsiderar que o periférico é muito importante, temos alguns segmentos no Inter que vão pra lá de muito bem e como tal devem ser reconhecidos.

Vou abordar o Parque Gigante. Fundado em 20 de janeiro de 1983 o Parque veio para ser o braço social , para ocupar uma lacuna que desde João Leopoldo Seferin  não havia no Clube.  As margens do Guaíba foi levantado uma maravilha em pscinas, quiosques, quadras de esporte,  área de laser como clube algum em Porto Alegre tem a cinco minutos do centro da Capital. Com o passar os tempos, a falta de manutenção foi determinante para a deterioração. As direções que se sucederam muito pouco ou nada fizeram, evidentemente que para cada um dos vice-presidentes ou diretores haverá de ter um forte motivo justificativo da inércia que custou o dano ao patrimônio Colorado. Mas como diz o Hino; “CORREM OS ANOS SURGE O AMANHÔ e nesse amanhã que é hoje está uma direção do Parque atuante, interessada, efetivamente trabalhando pelo INTERNACIONAL. A qualquer hora que se chegue ao PG lá está o incansável diretor VALDIR RECHE harmoniosamente com sua equipe comandando o repaginamento do nosso Parque, cumprindo com a missão que lhe foi confiada.  Pois ele teve iniciativa, buscou, trabalhou, ouviu avaliou e tomou as medidas acertadas para cada problema. Quando se deparou com a impossibilidade de conseguir  recursos suficientes, não desanimou, buscou gerar recursos capaz de dar sustentabilidade as suas ideias, ao seu planejamento, e assim temos:

Criações

Academia Híbrida (junto a piscina), Deck no CT, Deck Por do sol, Placas de sinalização interna, Salão Recanto Colorado (Antigo Rivas), Biciletário,  Salão torcedor Colorado (junto a academia) novos quiosques com cobertura de capim Santa Fé,  Criação de espaço para locação visando shows,  Contratação de empresa de segurança privada,

Aquisições

Trator cortador de grama, trator para transporte de material

Recuperações

Piscina térmica, Quadras de tenis, Recuperação, melhoramento da academia com colocação de armários, revitalização da iluminação interna do Parque

Em andamento

Vestiário para funcionários, reforma de quiosques, extensão da rua da secretaria, troca do sistema de aquecimento de água da piscina.

 Decorridos menos de um ano após ter assumido a tarefa e de ter contra si  o descrédito de parte do quadro social que não estava seguro dos rumos que seriam dados ao PG, uma vez que era visível e muito fácil de notar a pouca evolução, falta de manutenção e a falta de uma política com visibilidade para o futuro. Eis o produto do trabalho, aí está parte do serviço. Realidade de hoje o Parque já foi alvo de elogios por parte da torcida do Cruzeiro no último dia 6 quando o conheceu por ocasião da recepção que a torcida Colorada lhe fez no interior do Parque: “Quem dera tivéssemos um assim” exclamou um torcedor. Digno de referências, digno de elogios, digno de ser seguido. É assim que todos nos queremos o Inter. O Inter que está caminhando certo tem sequencia e nós seguiremos em nosso firme propósito de ajudar a nossa maneira propondo, elogiando ou criticando, sempre que julgarmos oportuno, participando enfim . Bonito Parque Gigante, bonito diretor Valdir Reche!

13 thoughts on “O INTER QUE ESTÁ CAMINHANDO CERTO – parte 1

  1. Sou sócio do parque, mas frequento somente quando estou em Poa por alguns dias a academia de musculação, e estou muito satisfeito com o atendimento e as condições dos aparelhos que estão à disposição dos usuários , mas que podem ser melhorados, pois hoje nas academias da cidade dia a dia estão surgindo aparelhos modernos que atraem os usuários nas suas atividades, os aparelhos do PG estão ficando para traz e isto afasta as pessoas que querem qualidade nas suas atividades físicas. Sou um dos sócios mais antigos do PG, pois antes de ser construído já tinha adquirido o Título Patrimonial e mesmo ficando alguns anos na inadimplência porque estive muitos anos fora do RS,coloquei em dia as mensalidades e hoje sou usuário frequente quando estou em Poa. Acredito em quem dirige o PG e agradeço este espaço para externar elogios e críticas para o crescimento do nosso espaço de lazer colorado.

  2. Respeitosamente venho aqui deixar meu comentário discordando em parte desta matéria que de tão otimista, para alguns desavisados, pode dar a impressão de que as coisas no Parque Gigante vão às mil maravilhas.

    Sou frequentador muito assíduo do Parque, por isso o meu ponto de vista não é “de ouvir falar” e muito menos pura reprodução da propaganda oficial da Gestão. Também não vou desmerecer a parte bem feita do trabalho, principalmente o esforço dos FUNCIONÁRIOS (anônimos batalhadores que dão duro e, mesmo em condições quase sempre precárias, fazem um excelente serviço) mas também do Sr. Reche, responsável pela Administração e único representante da Diretoria que é visto trabalhando no local. De qualquer forma, pelo que sei, seu cargo é remunerado, então mesmo merecendo elogios, não faz nada além do seu dever com o Clube.

    Muito diferente já é a postura do Vice-Presidente do Parque, o Sr. Geraldo Luiz de Almeida, que de tão ausente, sequer é citado em matérias como esta e é figura desconhecida até pelos Sócios. Eu que vou quase que diariamente no PG e ando por todos os lugares, confesso que durante todo este ano só vi o Sr. Geraldo duas vezes lá! E em uma delas, quando tentei conversar com ele enquanto associado para reclamar da cobrança dos estacionamentos e solicitar uma reunião, ficou claríssima sua total arrogância e incapacidade de dialogar com os associados, a quem ele acha que não deve satisfação e não tem que dirigir a palavra. Ora… que tipo de Vice-Presidente é este que NUNCA está no local onde deveria estar? Que “caminho certo” é este aonde o encarregado máximo já cumpriu metade do seu mandato e até hoje NEGA-SE a ouvir o Sócio?!

    E é justamente esta falta de diálogo e esta postura de fazer todas as coisas “de cima para baixo” que botam a perder a parte positiva do que fazem. Ora, qual o problema de conversar com quem de fato é o maior interessado, o usuário do local?! Que dificuldade é essa para se relacionar com o sócio? Não faz nenhum sentido o autoritarismo em uma gestão de um Clube Social, afinal de contas esta área é patrimônio do associado!

    Destas benfeitorias enaltecidas quase que como um “favor” da diretoria, posso citar várias que poderiam ter sido muito mais úteis e positivas se não tivessem sido feitas sem nenhum diálogo:

    – A tal remodelação do salão de festas médio, que foi completamente descaracterizado e plastificado, uma obra de custo relevante mas com resultado de tamanho mau gostso que evidentemente piorou o local;
    – A colocação de armários na Academia, outra obra de custo considerável mas que não era prioridade para os usuários e professores do local, que em momento algum foram consultados de suas reais necessidades;
    – A construção da tal academia híbrida próxima à entrada do Parque, outro exemplo de obra desnecessária e não prioritária, e a prova disso é praticamente nunca ter sido usada;
    – A locação da área das piscinas externas para a realização de Festas Rave, o que acarretou na degradação permanente de quase todo o piso, que ficou tomado por centenas de resíduos insalubres de chiclé;
    – A reforma do Bar da piscina externa, também de necessidade duvidosa pois, considerando a demanda, a estrutura existente era mais do que suficiente e agradava a todos. Sem falar que esta obra teve início quase que ao mesmo tempo da abertura da temporada das piscinas e é feita à passos lentos. Resultado prático: o bar que antes dava conta, agora está fechado para reforma durante o verão e quem frequenta o local não tem aonde fazer nenhum lanche!
    – A construção do deck/mirante na área que resta aos Sócios, que só ocorreu depois de anos de pedidos para que o Parque Gigante não virasse as costas para o Rio e da reclamação de muitos de nós que vimos algo semelhante ser erguido antes além das cercas do CT e acessível somente ao Dep. de Futebol e Imprensa;
    – A volta da cobrança de estacionamento em dias de jogos dos Sócios do Parque Gigante de uma hora para outra e sem nenhum diálogo. Algo abusivo para os que já pagam uma mensalidade bem cara e tinham o direito de estacionar neste local como uma das vantagens de manterem-se adimplentes no PG. Sem falar na transformação de todo o Parque em um grande estacionamento aberto à não-sócios, o que lota as dependências de carros por todos os lados, até junto aos quiosques, sobre quadras esportivas e áreas verdes, total descontrole que vem matando o gramado e colocando em risco real de serem atropeladas crianças e idosos.

    Além disso, não consigo ver como mais que a obrigação da Direção do Parque a manutenção básica das piscinas, banheiros, vestiários, quiosques, iluminação e etc., afinal nós pagamos por isto. E não é valor simbólico, é CARO!

    Não estamos pedindo favor ao cobrar um trabalho bem feito e transparente por parte da Direção, estamos somente lutando por nossos direitos mais básicos. Direitos estes que nos vêm sendo gradualmente retirados, o que é sabido de todos nós. Porém não podemos utilizar a incompetência de Gestões passadas como desculpa para deixarmos de cobrar a atual, não é porquê fulano não fez nada que agora temos que bater palma para perfumaria: nós Sócios não devemos nos contentar que nivelem por baixo o Parque Gigante!

    Enfim, termino este contraponto como comecei, afirmando não ter nenhuma dificuldade em valorizar o que de bom foi ou possa vir a ser feito pela atual direção. Contudo, não sou cego e nem omisso para fingir que as coisas de fato estão no caminho certo. Tem muita coisa errada nesta atual Gestão do Parque: PRINCIPALMENTE A TOTAL INCAPACIDADE E VONTADE DE DIALOGAR COM OS SÓCIOS, O QUE BEIRA O DESRESPEITO E FAZ COM QUE OS RECURSOS NÃO SEJAM MUITO MELHOR INVESTIDOS EM BENEFÍCIO DE QUEM UTILIZA E AMA ESTE IMPORTANTE PATRIMÔNIO DO SPORT CLUB INTERNACIONAL!

    Quem duvida, tente conversar com o Vice-Presidente do Parque Gigante. Tente fazer alguma sugestão ou crítica, peça uma reunião ou discorde dele para ver sua reação.

    *** Em tempo: para os Sócios que ainda não sabem, a atual Direção está em vias de ceder mais área do Parque Gigante para terceiros por um valor irrisório, outro “ato de Gestão” passando por cima dos Sócios e nos afetando diretamente: Vão construir um Heliponto em algum local por nós ainda desconhecido! Será que vamos ter que conviver com mais este transtorno, talvez ao lado das piscinas? Helicópteros decolando e pousando a qualquer momento bem ao nosso lado, expondo inclusive crianças a um nível de ruído ensurdecedor?! ESTAMOS DE OLHO!!!

  3. Houve melhoras. Contudo, há de se reconhecer alguns problemas.

    Deste modo, até hoje não consigo compreender o fundamento para ter de pagar pelo uso da quadra de tênis, da piscina térmica?

    O valor da mensalidade já foi reajustado. Logo, é incompreensível esse tipo de exigência.

    Forte abraço a todos

  4. Peço desculpas antecipadas aos demais, mas conheço o Rodrigo e sei da seriedade do mesmo em relação às coisas do Colorado.
    Vou contar uma breve história para começar;
    Em um final de tarde, a convite do Rodrigo, fui acompanhar uma reunião com o antigo Gestor do PG, o sr. Mauri. Em determinado momento perguntou-se ao Mauri o motivo da demora em recuperar um dos quiosques que estava caindo há quase 12 meses, e sua resposta foi a de as reformas eram demoradas mesmo, pois tinha que se contratar uma empresa especializada, e tal, blá, blá, blá. Mas daí eu pedi a palavra e disse que havia uma estrutura montada na entrada do BR, quase em frente à entrada auxiliar do PG, e que há uma semana não existia. Perguntei então qual a diferença entre recuperar os quiosques e montar estruturas novas e ele, o sr Mauri, não soube responder. Eu disse: vontade! Falta vontade de fazer!
    Pois bem, os quiosques ainda não foram recuperados…
    Isto serve para ilustrar o sentimento que os sócios do PG e que lá frequentam há décadas com os seus e amigos, tem quando vêem que as coisas de lá são relegadas a segundo plano, isso quando se fala em benefícios aos sócios. Já com relação aos prejuízos, daí as coisas eram e ainda são muito céleres!
    Nem vou citar o que já foi citado anteriormente(apesar de que se fala ha muito tempo sobre os problemas e nada se resolve, a não ser algumas perfumarias).
    Foi falado sobre o que sentiram os torcedores de clubes diversos que estiveram a convite no PG. Oras, um lugar como aquele à beira do Guaíba, com as características que possui, naturais ou não, se não cativar alguém, algo errado existe. Lembro que vi a postagem do Rodrigo sobre a visita dos torcedores do Cruzeiro e a fala deles era de que eles não tinham algo sequer parecido nos seus clubes. A questão não é a de elogiar por saber do empenho da nova gestão, sem entrar no mérito da gestão em si, e sim elogiar por saber que existe aquele espaço!
    Finalizo dizendo que as intenções da nova gestão podem até estar no rumo certo, como diz o sr Paulo Melo, mas ainda falta muito, mas muito mesmo, para que os demais sócios sintam confiança no seu trabalho, pois além do descaso de anos das sucessivas gestões com o PG, restou um estrago emocional muito grande para com os sócios que SEMPRE valorizaram aquele espaço.
    Saudações Coloradas!
    Álvaro Troviscal

    1. Alô você Álvaro!
      Posso concordar com parte de seu equilibrado pronunciamento. Também participei e várias reuniões com a gestão anterior onde vários questionamentos foram feitos, várias cobranças e honestamente não me recordo de uma ação que tenha atendido as reivindicações ou melhor houve, sim, a isenção de cobrança do estacionamento, que lamentavelmente voltou. N dia do jogo com o Cruzeiro eu estive com amigos pessoais meus no Parque Gigante e eu escutei deles elogios ao espaço. Entre outros os levei pessoalmente até a piscina térmica e mostrei a eles o seu interior, Adalberto um velho amigo mineiro torcedor da “raposa com o qual tive o privilégio de trabalhar em Manaus e que atualmente mora em Curitiba assim se pronunciou: “Pô, e está tudo muito bem cuidado, parabéns” (sei muito bem o que ouvi), então disse a eles: Isso se deve ao protesto democrático dos sócios (todos nós) que elegeram uma nova diretoria que se não vai bem no futebol por aqui começa a dar a resposta que se quer. Repito que estamos longe do objetivo, mas saímos da inércia de mais de 20 anos e isso é elogiável.
      Coloradamente
      Melo

  5. Bom dia, Paulo!

    Infelizmente as coisas não estão tão boas quanto tu imaginas. De fato, algumas melhoras fora feitas, fruto da nossa mobilização e luta, porque por iniciativa da direção o Parque já na existiria mais, podes acreditar no que eu te digo.

    Vou te elencar alguns problemas, em cima do que tu falaste, com alguns acréscimos, e, ao final, te transcrever algumas manifestações feitas no grupo Vamos Salvar o Parque Gigante, no Facebook:

    1- SALÃO NOVO: o salão novo já não existe mais como salão, porque virou centro de imprensa;

    2- SALÃO 2 (CHAMUNZINHO): este salão foi totalmente descaracterizado, sendo feita uma reforma absolutamente inadequada, que substituiu o mobiliário rústico antigo (mesas e bancos de madeira) por mesas e cadeiras de plástico e teto rebaixado com pvc. Além disso, a decoração conta com algumas imagens bonitas do Inter, todas legendadas com “Gestão 2015/2016”, como se o Parque Gigante só começasse a partir de 2015, porém com um quadro em que, inexplicavelmente aparece uma bandeira e várias camisas do Grêmio, na torcida mista. As mesas e bancos antigos estão em um depósito atrás do Galpão Crioulo, aguardando alguma destinação desconhecida pelos sócios;

    3- QUIOSQUES: a maioria dos quiosques está em péssimo estado de conservação, alguns, inclusive, como risco de desabamento

    4- PISCINAS: não foi feito nenhum trabalho de recuperação nas piscinas, pelo contrário, o tobogã em forma de sapo, que alegrava as crianças na piscina infantil, foi retirado ainda no verão passado e não foi recolocado. Além do que, em função das raves realizadas no Parque, o calçamento das piscinas, aquelas pedras belíssimas, que aguentaram desde a fundação do Parque, estão cobertas de chicletes jogados lá;

    5- CARROS: além de ter sido reativada a cobrança de estacionamento para sócios do Parque em dias de jogos, que havíamos, com muita luta, conseguido extinguir na gestão passada, hoje, quando há festas no Parque, é permitido o estacionamento em todas as áreas, inclusive nas pracinhas infantis e quiosques;

    6- TORCEDORES DO CRUZEIRO: conversei com os torcedores do Cruzeiro e até gravei um vídeo em que eles realmente dizem que o Parque Gigante é uma maravilha que eles até invejam, mas reclamam que tiveram enormes dificuldades para entrar no Parque, por estarem com camisetas do clube mineiro, e que o estado de conservação deixa muito a desejar;

    7- PORTO E HELIPONTO: o vice-presidente do Parque Gigante, que atua na área portuária, já falou em algumas ocasiões da intenção de construir um porto (ele não fala em marina ou pier, mas em porto) na área do Parque, entretanto, mesmo questionado formalmente por mim em reunião do Conselho Deliberativo, não dá maiores informações sobre local, objetivo etc. Além do porto, a direção decidiu que vai construir um heliponto no Parque Gigante, para exploração turística. Vários questionamentos foram feitos na última reunião do Conselho, inclusive, principalmente quanto ao local em que será construído, porém o vice-presidente Luiz Henrique Nuñez limitou-se a dizer que a questão está sendo discutida entre a empresa responsável e a vice-presidência do Parque;

    8- DESCUMPRIMENTO DE PROMESSAS E FALTA DE TRANSPARÊNCIA DA DIREÇÃO DO PARQUE GIGANTE: antes da última eleição, conversamos com o então candidato a vice-presidente Pedro Afattato, que se comprometeu, caso eleito, que tudo o que fosse feito no Parque Gigante seria discutido com os sócios. Até hoje isso não aconteceu em momento algum, muito antes pelo contrário, os sócios somente ficam sabendo das coisas depois que elas estão implantadas e os sócios têm extremas dificuldades em conversar com a vice-presidência do Parque. Desde o início da gestão, pedimos acesso às contas do Parque, e isso é até uma prerrogativa dos conselheiros, porém nunca nos foi fornecido pela administração qualquer informação concreta, tudo o que dizem é que o Parque é deficitário. Entretanto, por intermédio da Área de Transparência do Inter, obtivemos a informação de que o lucro anual do Parque gira em torno de 2 MILHÕES de reais. Questionei esses números ao vice-presidente do Parque, tanto em documento escrito, quanto em manifestação no Conselho Deliberativo, e nenhuma informação adicional foi prestada. Te pergunto se achas que um clube pode ser deficitário arrecadando um valor líquido de 2 milhões por ano…

    Seguem abaixo algumas manifestações de sócios. Todas essas informações estão documentadas, inclusive com fotos, caso queiras conferir. E estou, juntamente com meus colegas de Conselho Deliberativo e os sócios engajados na luta pelo Parque Gigante, à disposição para qualquer esclarecimento, sugestão, conversa, enfim, podes ficar à vontade para nos procurar.

    Abraço!

    Rodrigo Navarro Lins de Aguiar

    “Os restos de chiclete por todo o piso na borda das piscinas tá nojento! Lugar onde os sócios circulam descalços… ABSURDO!

    Aquilo nunca mais vai sair, degradação permanente que tenho certeza que sequer foi cobrada dos organizadores do evento. Aliás… o local nunca foi apropriado para festa, total irresponsabilidade da direção do Parque.”

    “No domingo dia 29 fomos fazer churras e tinha uma galera com camisetas do time q o falcão treina, fui no banheiro feminino e estava saíndo um rapaz , estavam consumindo drogas( no banheiro fem) ele e uma moça, achei o fim”

    “Parece de propósito, a fim de convencer a todos que tem que acabar com o parque.”

    “Carros estacionados dentro de uma das quadras de esportes. Eu estava lá com minha família em um dos quiosques, E se meus filhos quisessem utilizar a quadra, como ficaria? Além do que, se danificassem um dos carros com a bola, certamente seriam punidos. Ora bolas, mas lá não é um estacionamento e sim um local para esportes….absurdo! Muitos sócios do PG estavam indignados, pena que cansaram de lutar…”

    “Quando nós “sócios colorados” vamos fazer um churrasquinho lá… Deus o livre pôr o carro na grama!!”

    ” Eu gostaria de saber onde foi parar o sapo da piscina infantil as mesas de madeira do galpão que foram trocadas por mesas de plástico vagabundas e qual a razão de abrir uma “rua” ate o novo quiosque na beira do rio !!! so pode ser para colocar mais carros dentro do PARQUE ESTACIONAMENTO GIGANTE . E GOSTARIA DE VER QUEM VAI USAR AQUELA ACADEMIA HÍBRIDA NA BEIRA DA RUA NO SOL!!”

    “Sócios do PG:
    Desde o aluguel da área das piscinas para as raves, reparamos que eles além de utilizarem o espaço interno, também utilizavam os banheiros dos vestiários. Por ser uma área inadequada para realização de festas, era óbvio que isso não daria certo.
    Viemos frequentando as piscinas desde o início da temporada e ficou claro o descaso da produtora e da atual gestão com o patrimônio e sócios do PG. Agora fixaram junto às duchas, as novas regras das piscinas, e para nossa surpresa um dos primeiros itens é a proibição de chicletes, o que é compreensível e está correto. O que chama atenção é que não houve preocupação em cobrar que os locatários da área removessem as centenas de resíduos de chicletes gerados durante as festas rave.
    Quem entra na área das piscinas (desde a saída dos vestiários até passando a linha vermelha) se depara com o piso coberto por esses resíduos nojentos e completamente insalubres, considerando que esta área deveria ser limpa pois há grande circulação de pés descalços.
    Como se isso não fosse o suficiente, ainda encontramos diversos pregos enferrujados na área das piscinas que foram usados para fixar as estruturas da festa e não foram devidamente retirados, fazendo com que qualquer um de nós possa facilmente pisar e se machucar gravemente, até causando doenças.
    A atual gestão do parque têm demonstrado grande interesse em terceirizar serviços na área, o que nos causa muita preocupação, pois já se viu que não há cobranças em relação aos danos que podem ser causados ao nosso patrimônio e aos próprios sócios. Esperamos que medidas urgentes sejam tomadas pelos locatários (responsáveis pelos danos) e que não sejam solicitadas aos funcionários do Parque que já tem outras funções.”

    “Que fanfarra!! A locação reverte mesmo ao PG ou pra outros fins?”

    “O caixa do Inter é único, ou seja, não fica nada no parque”

    “Pois é… destas festas só fica no Parque Gigante o prejuízo e a degradação.

    Fazer rave na área das piscinas já foi uma idéia de girico… mas aceitar essa nojeira sem cobrar a limpeza por parte do locatário é RIDÍCULO! Cada vez mais fica claro que as regras só se aplicam aos sócios, “ozamigo” pode tudo e não dá nada.”

    1. Bom dia Rodrigo, saudações Coloradas!

      Antes de mais nada devo informar, antes que alguém imagine, que não tenho procuração de quem quer que seja para fazer defesa prévia ou qualquer tipo de justificativa por atos ou ações, e tampouco integro qualquer movimento político e por isso as observações são só minhas. Na abertura de tua minuciosa correspondência dizes que as coisas não vão tão bem como imagino, só que não há exercício de imaginação é constatação. Dois amigos pessoais meus residentes em Curitiba acompanhados de amigos pessoais seus residentes em BH estiveram no Parque acompanhados por mim e as observações feitas foram elogiosas ao PG o que não serve para desconsiderar observações antagônicas e ambas merecem ter relevância. De minha parte torno a afirmar que o que escrevi foi fruto de minha observação, é real, existe, NÃO HÁ EM HIPÓTESE SE ALGUMA IMAGINAÇÃO. Concordo que ainda há muita coisa a fazer no PG que ficou relegado a outros planos( talvez por 20 anos ou mais), como a recuperação dos quiosques, regramentos diversos etc, concordo que talvez sejam necessários alguns anos para que se atinja o nível de excelência desejado e merecido por todos nós, mas negar as melhorias que ele teve me parece uma demasia e injusta crítica. A rua da qual falas leva ao Deck MUITO BONITO que foi construído (ainda em fase de acabamento) , o que me parece racional e equilibrado já que não havia nenhum caminho até lá. Vistes as reformas de banheiros que pedíamos há muito tempo? Pois é elas são reais assim como a recuperação da parte hidráulica da piscina térmica e da piscina externa que presenciei in loco por ocasião de uma de minhas caminhadas.
      Por tudo isso meu amigo, entendo que seguir cobrando melhorias é um direito líquido e certo que exercido com equilíbrio deve ser consideradoe julgo ser de bom alvitre que se reconheça o trabalho até aqui realizado e se incentive a quem está fazendo algo que nos foi sonegado há muito tempo, para que mais obras e melhorias tenham continuidade em nosso patrimônio. Sempre colocando o SC INTERNACIONAL e seu associado como prioridade, acima de qualquer outro interesse.
      Coloradamente,
      Paulo Melo

      1. Paulo, de maneira nenhuma imaginei que estivesses fazendo um trabalho político. Sei que teus elogios foram sinceros e alguns realmente merecidos. Eu participo de um movimento político, o Povo do Clube, pelo qual sou conselheiro. Isso não me impede, porém, de fazer os elogios a quem merece, seja qual for a afinidade política. O Reche tem desenvolvido um bom trabalho, sem dúvida, e eu digo isso não só a ele como em manifestações públicas. Já disse para ele, inclusive, em mais de uma oportunidade, que ele deveria ser o vice-presidente do Parque Gigante. O grande problema que enfrentamos é que a vice-presidência do Parque é ausente e, caso queiras comprovar, basta tentar procurar o vice-presidente no Parque. Raríssimas vezes ele aprece por lá. Além disso, ele, que é a autoridade maior no âmbito do parque, com exceção da presidência do Inter, obviamente, se recusa sistematicamente a conversar com os sócios. E há também o fato que, boas ou ruins, as mudanças feitas no Parque até agora só foram mostradas ao sócio depois de executadas, contrariando um compromisso assumido pela gestão.

        Os comentários que coloquei ao final, inclusive o que fala da estrada até o deck, não são meus, são de frequentadores assíduos do Parque. Um deles, que nada todas as semanas na piscina térmica, disse que a reforma que foi feita lá é “para inglês ver”. E ele mesmo soube que a estrutura interna da piscina (sistema de aquecimento, filtragem etc.) é precária. Este mesmo sócio, que não tem vinculação formal a nenhum movimento político, disse que se ofereceu para fazer os reparos necessários no sapo/tobogã da piscina infantil, pois trabalha com isso, e sequer foi ouvido pela direção.

        A reclamação recorrente da direção do Parque é a falta de recursos, por nos surpreendemos muito ao saber, pela área da transparência e não pela direção do Parque, que a arrecadação anual, já descontadas as despesas, chega cerca de 2 milhões de reais. Fico imaginando o que seria possível fazer no Parque se apenas 30% desse valor fosse aplicado lá. Garanto que se passares essa informação aos teus amigos de Minas Gerais eles vão achar que a estrutura poderia ser melhor.

        As festas que são realizadas lá, que, segundo a direção, geram recursos para o Parque, sobre os quais não conseguimos os dados, não obstante a insistência, deixam um rastro de sujeira e deterioração enorme, basta ler os relatos, com fotos, dos estragos feitos pelos chicletes grudados na área das piscinas. Vou anexar duas fotos que tirei no dia do jogo contra o Cruzeiro, por volta das 16 horas, horário que deveria ser de alta frequência de sócios, quanto mais pelo calor que fazia. Carros estacionados em todas as áreas de lazer, impedindo até mesmo as crianças de brincarem lá.

        Sou sócio do Parque Gigante desde 1981, quando antes mesmo do clube ser aberto, o meu pai comprou um título para mim e para o meu irmão, o qual eu transferi para mim ainda nos anos 80. Passei os verões da minha adolescência lá e minhas três filhas cresceram frequentando as piscinas e as áreas de lazer. Fiz muitas festas familiares e com amigos nos quiosques e salões do Parque. Aquilo é, para mim, verdadeiramente uma segunda casa, por isso não vou desistir de lutar pelo clube.

        Podes ter certeza que as nossas reivindicações e lutas não têm caráter “politiqueiro”. E também podes acreditar que elogiamos as boas iniciativas, porém não vamos nos contentar com “perfumarias”.

        Grande abraço!

      2. Caros

        frequento o pg o ano todo. tenho como habito nadar e caminhar no parque para ver como estão as coisas . reparei na construção do deck . realmente uma bela ideia. mas me pergunto e quero dividir com todos o seguinte. Qual a razão para se abrir uma rua ate o local ? para qual fim? temos estacionamento sobrando no pg nao precisa de mais . separou a praça infantil do gramado a pracinha ficou na beira da rua. as crianças terão que cuidar para atravessar. criança corre, criança brinca e um clube tem que preservar suas áreas verdes pensar nos seus sócios suas crianças e não em carros !! . os carros tem que ficar em area separada nao no meio da area de lazer .
        teremos mais carros estacionados dentro do parque em dias de evento mais carros sobre as áreas verdes . mais destruição dos poucos gramados ainda existentes . isto e um fato.
        Outro dia caminhando fui ver o galpão ao lado dos quiosques e para meu espanto total vi mesas de plástico brancas no salão e nem sinal das mesas de madeira e seus bancos . porque ? qual a razão? perguntei a um funcionário que me mostrou onde estão guardadas , empilhadas . gostaria de entender quem troca mesas de madeira “boa” por mesas e cadeiras de plástico ? desvalorização total do local. para completar foi colocado um foro de pvc no galpão descaracterizando totalmente seu desenho original e belo !! porque? para que? quem foi consultado?….outra coisa que não entendo e termos que conviver nas piscinas com os fundos da churrascaria e seu deposito de materiais e lixo acumulado. porque não se constrói um muro ou se planta uma cerca viva no local para termos um pouco de privacidade ? . em mais uma caminhada vi a porta aberta do vestiário dos funcionários e para meu espanto o que encontrei foi assustador ! um local onde se faz refeições com ratoeiras pelo chão,mofo por todos os lados, sujeira acumulada por todos os lados e de todas as formas .sanitários podres . falei para que meu filho não entrasse nunca naquele local . levei o assunto para o conhecimento de um conselheiro lhe mostrei as fotos que tirei do local . o assunto foi tratado na reunião do conselho deliberativo e curiosamente uma obra se iniciou no local no outro dia. fico pensando …e se eu não tivesse visto ,fotografado e falado será que algo iria mudar? temos que valorizar os funcionários não tratar mal com descaso e desleixo . o clube alugou por algumas vezes a área da piscina para uma empresa promover festas “reve”. estas festas em que os jovens ficam 14 15 horas dançando ao som de musica eletrônica e consumindo sabe lá o que. na verdade se sabe . o resultado esta no piso da piscina a lembrança esta la em forma de goma de mascar centenas delas grudadas no chão ! chiclete … no rigor do calor elas irão se soltar e grudadas nos pés dos frequentadores irão para no fundo das piscinas .
        Acredito que uma gestão forte se faz com a participação de todos . com consulta aos interessados com dialogo . e isto esta faltando no PG a muito tempo.
        o dialogo individualizado deve ter uma razão . a não aceitação do dialogo com um grupo de sócios organizados e estranha no minimo estranha.

        Um bom final de anos a todos

        E VAMOS REFLETIR SE REALMENTE TUDO ESTA MELHOR NO PARQUE GIGANTE

        MARCELO MELLO

        1. Alô Marcelo Mello!
          Sigo defendendo que temos muito a andar, há muito o que ser feito e muito se pode discutir, o que eu gostaria é que em forma de incentivo fosse reconhecido o trabalho que vem sendo feito (mesmo que não haja concordância com tudo o que está sendo feito) e não somente críticas a que sequer teve tempo hábil de sequer poder desenvolver na plenitude o trabalho a que se propoz . Exemplo? Quantas vezes em anos anteriores se fotografou e se falou (eu também) de vestiários por exemplo e nunca se fez nada, absolutamente nada, pois agora foi falado no CD, segundo seu depoimento, e a providência foi tomada, e ali estão os vestiários das Piscinas do PG dignos de elogios. Nenhuma palavra de incentivo? Não se pode transformar em 11 meses algo que foi deteriorado em 20 anos, não concorda? Coloradamente,
          Melo

  6. Agradeço as referências e o reconhecimento dos amigos do BAC.
    As menções elogiosas ao meu trabalho na Administração do Parque Gigante, do nosso Clube do coração, me dão mais incentivo.
    Nada faço além do que o meu coloradismo exige que faça, mas me sinto muito gratificado quando alguém como você Paulo Melo, coordenador deste brioso BAC reconhece o trabalho desenvolvido no Parque Gigante.

  7. Não são poucas as referências elogiosas ao extraordinário trabalho realizado no nosso Parque Gigante pelo diretor Valdir Reche e Cia. É claro que há muito o que fazer ainda, mas com certeza é a melhor administração do PG dos últimos tempo, sem sombra de dúvidas, nunca se fez tanto em tão pouco tempo. Exemplo a ser seguido. Coloradamente, Melo

  8. Pessoal,
    Na condição de associado do PG há quase 25 anos, como assíduo frequentador (em média 3 vezes por semana), cheguei a acompanhar os movimentos anteriores e, efetivamente, constatar que o nosso Parque estava em segundo plano, levando inclusive, a suspeitas de seu término.
    Com a gestão do nosso companheiro e amigo VALDIR RECHE deu para perceber a melhora que o PG tem recebido. As condições e cuidados proporcionados tem sido constatados a olhos vistos.
    Parabéns ao Reche e demais componentes de sua gestão.

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