Passado alguns dias da estreia do Internacional no Brasileirão 2016, podemos analisar mais friamente o resultado. E fria como nossas noites de inverno gaúcho foi minha empolgação com a atuação do colorado no primeiro jogo. Era uma partida em que todos esperavam um vitória, os torcedores ainda aquecidos com a recente conquista de mais um Gauchão e manutenção da soberania no Estado, estavam ansiosos e confiantes em um resultado positivo, principalmente por estarmos estreando em casa e diante de um adversário não considerado como postulante ao título.
Mas esses três frios dias pós jogo, ajudaram-nos a esfriar o aborrecimento pela pífia atuação do último domingo, o que por consequência faz com que todos nós colorados aqueçamos novamente nossos ânimos, mantidos pela chama sempre acessa de nossos corações eternamente apaixonados pelo Inter.
Já somos esse ano por duas vezes campeões e saímos de outras duas competições sem sequer perder uma única partida. Mas acima de tudo, somos desconfiados. E desconfiados justamente, visto a irregularidade de nossos times nos últimos anos, que se estende ainda nesse como se fosse parte de nosso “estilo de jogo”.
Mas deixando de lado essa incômoda desconfiança que nos acompanha, com toda frieza podemos apontar que não foi um resultado tão absurdo, afinal, foi um jogo entre dois campeões estaduais de 2016. Ora, algum mérito a equipe adversária deve possuir para tal feito como o nosso. Além disso, já é melhor estreia e atuação do que aquela desastrosa do ano passado (ano passado nessa época já havíamos passado por fiascos suficientes para um ano todo, os jogos contra o Shaktar e The Srongest são apenas dois daqueles que nenhum colorado gostaria de lembrar).
Enfim, vamos manter aquecidas nossas esperanças, importante como a cobrança e tão melhor sentimento do que a desconfiança. Acredito sim, vem aí novas peças nesse elenco, novas vontades de mostrar trabalho. Combinando esses novos, com os atuais jogadores, mais os importantes jovens “antigos” Dourado e Valdivia, temos condições sim de fazer frente as demais equipes do Brasileirão. Que o domingo passado fique na lembrança como apenas uma noite fria de inverno, quando em dezembro o sons dos fogos apontarem nos ares quentes do verão mais uma conquista do Internacional.
Alô você Fabiano! Entendo que o simples fato de entrar um ou dois jogadores melhor qualificados não vai dar ao time uma melhora significativa. É problema de organização do meio para a frente. Problema de gerenciamento, de rumo. Por eemplo anuncia-se que se solidificará a redução da idade do plantel e isso demanda tempo de maturação. Não concordo, mas em tendo e considero que temos que dar tempo para solidificação do processo. Só que na sequencia o Inter e imprensa anunciam e ou especulam a contratação de jogadores mais experientes. Tá bem, mas para que lado vamos?
Pois é Melo, se Argel conseguir fazer com essa gurizada mantenha essa vontade, mesclando esses poucos novos reforços que teoricamente chegam para acrescentar qualidade a equipe, temos tudo para ir bem. Esse time ajeitado pode fazer frente a qualquer adversário atual do Brasileirão, pois não vemos nenhum elenco superior ao nosso (alguns dizem que o Palmeiras sim, o que não concordo e escrevam aí: não vai vingar). O que temos que fazer é aproveitar essa baixa de qualidade de todas as equipes e com muita vontade podemos sim fazer frente a qualquer um, como tu citou precisamos melhorar do meio para frente, pois já temos uma defesa decente, já é um passo concluído, ano passado, por exemplo, não tínhamos nem isso, apenas uma ilusão que acabou antes do fim do ano.
Alô você Fabiano! Entendo que o simples fato de entrar um ou dois jogadores melhor qualificados não vai dar ao time uma melhora significativa. É problema de organização do meio para a frente. Problema de gerenciamento, de rumo. Por eemplo anuncia-se que se solidificará a redução da idade do plantel e isso demanda tempo de maturação. Não concordo, mas em tendo e considero que temos que dar tempo para solidificação do processo. Só que na sequencia o Inter e imprensa anunciam e ou especulam a contratação de jogadores mais experientes. Tá bem, mas para que lado vamos?
Fabiano, certíssimas as tuas ponderações, pois apesar de acreditar em evidências diárias de uma condução equivocada, tanto na área administrativa, como técnica, continuamos com nossa chama de esperança acesa. Sinceramente, a grande questão é qual Internacional queremos, se um protagonista nas grandes competições ou um mero coadjuvante. Esse comportamento de time pequeno, sem grandes ambições, me assusta e não consegue me cativar. Sou daqueles torcedores que acredita que não adianta ter um plantel de qualidade, se não houver uma condução também de qualidade. Caso não haja uma mudança radical de postura, tanto na gestão administrativa, como técnica. temo pelo futuro de nosso Internacional, apesar de fazer o máximo para manter acesa a chama da esperança em meu coração.
Concordo plenamente Pauperio. A muito tenho comentado com outros colorados que a gestão do clube está aderindo a perigosa síndrome de “Obino”, perdidos na soberba, se “achando” com glórias passadas e com isso retrocedendo nosso Internacional a um nível que não queremos voltar, nível esse que como consequência pode nos levar a flertar com coisas piores. Deposito minhas esperanças no time, pois com a gestão de futebol não conto mais.
Chegamos ao ponto em que, já na primeira rodada, passamos a viver de esperança…
Júlio, acho que a esperança como todo colorado sempre teremos, já nos anteriores, de 2010 para cá, o que tivemos foi uma vã ilusão de confiança em um time que nunca fez por merecer qualquer título, time onde imperava a “zona de conforto”, identificada ainda na época de nosso saudoso Fernandão.