Quando alguma empresa, entidade ou até mesmo um clube de futebol atinge determinado status, é perfeitamente plausível se acreditar que determinadas imbecilidades não mais serão cometidas. No entanto, não é assim, e eu, logo no início do ano passado, fiquei escutando entrevistas do mandatário supremo do meu Clube recentemente eleito, gratuitamente atacando, e com isso inviabilizando a renovação do contrato do Abel, que acabara de classificar o time para Libertadores de 2015.
Não satisfeito, continuou diagnosticando que a postura e tamanho do Mano Menezes não eram compatíveis com o Internacional, e foi mais longe, técnicos estrangeiros não, mas, logo a seguir, eis Diego Aguirre entre nós. Diga-se de passagem que até ser demitido fez uma campanha digna na Libertadores. Mas o ciclo não tinha se fechado, insatisfeito com a má campanha no Brasileirão, ele foi demitido na véspera de um Grenal, que não vamos recordar como resultou para não aumentar a irritação. Como denominar essas sequências de atos? Seria imbecilidade?
Não sou aeronauta, mas sei que ninguém pilota um avião de grande porte sem antes ter milhares de horas de vôo em aviões mono e bimotores comerciais. Como imaginar diferente em um grande clube para escolher seu técnico, não é possível que ano após ano se repita o mesmo equivoco que eu já vi nos últimos tempos, e o mais preocupante, por varias direções, fazendo experiências com Guto Ferreira, Loss, Saudoso Fernandão, Clemer, entre outros. Cada ato, cada entrevista ou vazamento de declaração tem uma repercussão enorme, tais como zona de conforto, vou passar o trator neles, etc. Dificilmente são palavras ditas vindas da experiência, não seria idiotice cometer tantas vezes o mesmo erro.
Confesso que até o momento minha maior decepção não foi o desempenho da equipe do Argel até aqui, pois conquistou duas taças e, como escrevi em colunas anteriores, achava extremamente temerário enfrentar o Campeonato Brasileiro com a liberação ou perda de vários atletas experientes e jogar a responsabilidade toda nos jovens e nas contratações de atletas de equipes menores.
Equívocos em escolha de esquemas, trocas e apostas em atletas que não estão dando retorno, mas o mais grave, em meio a competição, estão chegando atletas, e o pior, de qualidade duvidosas, qual a diferença nesse primeiro momento entre Ariel e Rafael Moura? Será que Seijas vai substituir à altura D’Alesandro? O Anselmo dará conta do recado quando o R Dourado e Willian estiverem nas Olimpíadas?
Mas o que mais me desperta curiosidade é quem define as contratações para reformular o elenco, quem decidiu que o lateral Paulo Cesar, o Anselmo e Leandro Almeida dariam conta do recado, seriam as mesmas pessoas que decidiram que Marquinhos Gabriel, Lucas Lima e Ricardo Gulart não serviam, ou que mesmo já não ostentando a melhor forma física D’Alesandro seria facilmente substituído?
Isso para mim é o mais preocupante, continuar essas escolhas sendo feito por pessoas não habilitadas para função e somando-se a todas essas interrogações ficar a próxima semana andando em círculos, não definir a contratação do novo treinador para já estar na casamata para enfrentar o Palmeiras, podemos pagar muito caro, será muito burrice.
Um abraço colorado,
Arioldo Roldan
Alô você Roldan! Pois exatamente nesses momentos eu lembro do saudoso CLAUDIO QUNTANA CABRAL: E pra piorar um pouquinho quem deveria fiscalizar se encolhe, a saúde de não sei quem e fica espiando por traz de um toco de árvore como a dizer que não é com ele. Então, cumpra-se o legado do velho colorado e…, OREMOS!
Irretocável! Tenho o mesmo pensamento. Infelizmente estão brincando com o INTERNACIONAL. Faltam com respeito a um clube que muito maior que os anseios pessoais dos dirigentes. Mas, temos que fazer valer nosso poder de sócio! SCS
Realmente,nossa direçao está deixando à desejar. Cada vez fazendo mais trapalhada,falando muuuuita asneira,nao fazendo juz ao cargo que ocupa,é o mesmo que uma criança nao alfabetizada,ter a direçao de uma escola. Oremos.