“ Não costumo ler escritos sobre o Inter, mas não sei porquê li sobre a Arquibancada Colorada, aliás um texto muito bem escrito pelo meu querido Irmão. Mas como todo o Colorado que só vê o seu clube, parecendo não existir na face da terra outros clubes do mesmo tamanho ou até maiores. Seus feitos, e todos os tem, são sempre superiores dos outros numa megalomania gigante que é o seu costume. Sempre que os Colorados falavam sobre futebol, vinha sempre à baila o adjetivo manto sagrado com referência a sua camiseta. Porquê será que li todo o texto e não encontrei o adjetivo, será porquê foi a vergonha de ter visto o seu manto ser amassado, atirado ao chão , transformando-o em um trapo que nem para pano de chão serviria. Tenho certeza de que se tivesse acontecido algo semelhante com a nossa camisa, nós gremistas não deixaríamos de seguir venerando o NOSSO MANTO MAIS DO QUE SAGRADO. Eis aí meu querido Irmão uma diferença crucial em ser Gremista, com relação aos Colorados “ (“Comentário sobre o texto Dissidências”)
Intolerância, Divergências, Respeito:
Boa tarde, amado irmão. Lendo o texto que me brindastes, posso fazer algumas considerações. Sabemos que no Mundo existem grandes clubes, mas grandes times está cada vez mais difícil. E como todo o bairrista que se preza, se tiver que entoar algum hino, em louvor às nossas façanhas, sempre será o meu. Abro exceção para a grandeza do teu. Quando caiu duas vezes, fiquei muito triste, pois bater em bêbado ou deficiente não há a mínima graça. Assim, Papai deixa de ser o Maior para ser o pior Exemplo. Por isso considero o teu clube como sendo o Terceiro maior do Estado, seguido não muito perto do segundo, o Empate Gaúcho Futebol clube e muito menos perto ainda do primeiro, dono do coração da metade do Rio Grande do Sul + 1, ou seja, da Maior Torcida do Rio Grande do Sul. Bem, meu amado irmão, sei que nossa divergência não alcança as divergências que assolam o País nas manifestações de bárbaros travestidos de torcida organizada, misturados e juntos com verdadeiros torcedores abnegados como tu e eu que somos sócios, compramos ingresso, deslocamos a praça de espetáculo (Arena, no teu caso, e Estádio no meu) para assistir o mais amado, anil para alguns, e rubro para muitos (+1), e longe de pregar a intolerância, mal oriundo do mundo antigo, que se mantém ainda nos dias de hoje em manifestações de verdadeira insanidade mental, tipo homens bomba, charges satíricas, pontapés em imagem de santa e inclusive desprezo de camisetas clubistas. Veja amado irmão, a que ponto chegou a Humanidade. Mas concordo contigo que não tenho usado o Adjetivo Manto Sagrado mais pelo motivo do que pelo momento. O Manto Sagrado de cada clube, não poderia nem deveria ser maculado por mãos diferentes das que as veneram. O Respeito é o limite do Descontrole Emocional. E não podemos permitir que atitudes como essa de pisotear, ou manchar, amassar ou atirar no chão sejam motivo para alarde. O momento é de muita calma nessa hora. Se reagirmos a altura de uma agressão vinda de um filho adolescente-aborrecente talvez perdêssemos a oportunidade de oferecer algo maior: o verdadeiro aprendizado. Se está ruim, poderá ficar pior. E foi o que se viu. O Manto Sagrado continuará sagrado, mesmo amassado, atirado ao chão, transformado em trapo, mesmo servindo de pano de chão. O Mestre dos Mestres já dizia “ Eles não sabem o que fazem…” e também os irracionais desconhecem o valor de uma Jóia, então para que oferecer pérolas aos porcos! E alguém lembra do protagonista deste exemplo ou daquele que fez o primeiro gol no novo Beira-Rio? Os personagens são os mesmos. O que difere são os motivos e os momentos. Temos muitos motivos para esquecer mas temos um grande momento para lembra-lo, fazendo o gol, e reconhecidamente, beijando o Escudo do Manto Sagrado. Grande abraço!
Jaldemir, eles até tentavam, antes de conquistarmos a América e mundo, usar o argumento de que eram maiores por terem já vencidos a Libertadores a tal Copa Toyota. Hoje, como não podem mais usar esses argumentos, tentam de todas as formas diminuir o Papai, mas o Papai é o maior, não adianta. A eles sobra a necessidade de transformar palavras em títulos, que é o que restou ao adversário. “Nem tem taça, vamos tentar ganhar na conversa…”. E por aí vai.
Jaldemir, o que mais prezo em minha vida é o respeito à opinião de outros, independente da colocação, mas, convenhamos, não há meios de comparação entre os nossos clubes. Seria covardia de nossa parte e falta de generosidade travar uma discussão sobre isso, pois encontraremos difíceis pontos para convergir. Flauta, sempre existiu e é bom que exista, pois isso traz alegria a rivalidade no Sul. Os exageros, são casos isolados, são pontos fora da curva e não merecem nossa atenção, nem gasto de energia. Sobre as torcidas organizadas, sinceramente, apesar de respeitar, sou um dos que acredita que não deveriam existir, pois a maior torcida organizada é formada pela união de todos os torcedores Colorados.
Alô você Jaldemir!
Por mais que rebuscasse, não teria o talento que tivestes para responder a tão estranha inquirição. Poderia ter o respeitável senhor ter dedicado seu, julgo, precioso tempo em questionar o porquê determinadores gestores pisaram não na camisa mas na história de um clube centenário a ponto de mantê-lo hoje sem patrimônio fisico legal de um estádio, a espera que um digno senhor, hoje a frente, recupere nãos os frangalhos de uma camisa que mas a auto estima de uma torcida e de uma entidade que definitivamente não merecia o condutor que teve.
Coloradamente, Melo
VISTO A CAMISA DO INTERNACIONAL MESMO VIRTUALMENTE !!!
Esta na hora da direção do Internacional fazer uma homenagem de gratidão as torcidas organizadas mais comportadas, que sempre freqüentam os jogos na hora ruim e boa.
Minha sugestão é que sejam estampadas numa camisa promocional ou oficial em alguns jogos, o nome destas torcidas, para que os jogadores possam sentir na pele, quem paga muito caro para ir torcer por eles.
Sou colorado e até hoje não tenho uma camisa oficial, mas sem PATROCÍNIO estampado, já que não receberei direito de imagem como os jogadores, para vestir este MANTO SAGRADO por aí cheio de propagandas.
Defendo as cores do nosso time sempre através das palavras escritas e faladas, torcendo na frente da TV, mas não sou de ir ao estádio, por que está muito perigoso transitar na cidade ainda mais fardado com uma camisa tão linda, cara e valorizada no mercado do futebol.
Abs. Dorian. Bueno – Google+, POA, 24.08.2016