Falar sobre as dificuldades atuais para superar essa impensável situação de fugir da zona dos clubes que serão rebaixados à Série B do Campeonato Brasileiro, seria “chover no molhado” ou querer “tapar o sol com a peneira”.
Sem desmerecer o esforço de outros, que pelas mais diversas razões não serão colocados em destaque, nessa postagem gostaria de evidenciar as qualidades que percebemos de alguns jogadores que estão “colocando o coração na ponta da chuteira” e lutando com garra, como nunca, para evitar esse triste rebaixamento. Por mais que não queira reconhecer e colocar, com o receio de cometer alguma injustiça ou julgamento leviano, mas se comportam muito diferente de outros que aparentemente não demonstram ânimo, alguns parecendo estar jogando contra a sua vontade e com reações parecendo não estarem muito comprometidos, pelas mais diversas razões, com o sucesso dos objetivos traçados. Uma pena, pois o futuro de todos depende do sucesso ou fracasso no resultado da soma de seus esforços e desempenhos. De importante a considerar, não coloco nesse rol aqueles jogadores que estão lesionados ou voltando de lesões que provocaram longo afastamento dos mesmos e que ainda não estão em sua melhor condição física.
Nessa luta é inegável o mérito do grande campeão mundial Ceará, cearense do Crato, Ceará, com 36 anos de idade, nosso lateral direito, com atuações destacadas nas maiores conquistas internacionais Coloradas, campeão com nosso Internacional da Taça Libertadores da América, Recopa e Mundial de Clubes FIFA.
Hoje vendo a sua luta em campo, se multiplicando em todos os lugares, evidenciando a vergonha na cara de seu caráter e o amor pela camisa que veste, serve de exemplo para vários outros jogadores. Um jogador que teve sua contratação questionada, principalmente pela sua idade, corre mais que muitos jovens e se empenha de maneira a gerar admiração de toda a torcida. Sua atuação dentro e fora de campo é marcante pela discrição e seriedade, realmente um modelo de comportamento a ser seguido.
Sem entrar ou questionar o mérito das pessoas e a sua qualidade, mas sim do desempenho como jogador percebe-se claramente a diferença do comportamento de alguns em campo ou mesmo na reserva (Danilo Fernandes, William, Ceará, Ernando, Rodrigo Dourado, Aylon, Ferrareis, Eduardo, Anselmo, Fabinho e outros). A luta pela bola e pela vitória é uma constante e os maus resultados refletem diretamente na imagem de suas fisionomias tristes.
Percebe-se claramente que Ceará, com sua maturidade profissional, trouxe o equilíbrio, a união e a postura adequada que faltava a alguns jogadores mais novos e a tranquilidade a alguns mais experientes contaminados com o ambiente de insegurança criado com a situação crítica atual.
Independente do desfecho, que acredito ser o de escaparmos dessa situação vexatória e preocupante, gostaria de ser um dos que reconhecem e agradecem ao Ceará, esse especial e eficiente jogador, o seu exemplo e a postura, dentro e fora de campo, em nosso Internacional. Nas horas mais difíceis é que percebemos as verdadeiras qualidades dos homens que estão por dentro de cada jogador e seu real valor. Não sei quanto tempo ainda irá jogar, mas depois, esse tipo de homem, de profissional, era o que atualmente estava faltando junto à direção, ao comando técnico e aos seus companheiros jogadores. A torcida Colorada percebe e valoriza seu exemplar comportamento e muito credita a ele os méritos da mudança que está acontecendo, pois percebe um time mais competitivo em campo e que ainda é possível acreditar na superação das dificuldades atuais. Não podemos deixar de também reconhecer e valorizar o esforço dos demais, pois entendemos que só com essa energia e união poderemos fugir desse triste rebaixamento.
Hoje, contra o Palmeiras, em São Paulo, toda a força do mundo Colorado!
Alô você Pauperio!
Pois é e pensar que talvez seja um dos muito poucos, ao lado do Danilo , contratados por essa incompetente direção de futebol que deram resposta positiva. Esse viveu o momento máximo do INTER e talvez por isso demonstra em campo o seu inconformismo com o momento.
Coloradamente,
Melo
Melo, Ceará demonstra claramente seu profissionalismo, respeito à camisa que veste e amor ao clube. É um jogador com qualidades raras no esporte hoje em dia e merece realmente nossa admiração e respeito. Esse tipo de gente, com essas características pessoais, é que poderá fazer “a ponte”, mais tarde, entre a gestão, administrativa e técnica, e os jogadores.
Paupério, toda força do mundo Colorado está em prática, mas o baixo futebol está sucumbindo isso. Vamos sempre pensar no próximo jogo e agora, voltando ao Z4, ter que secar os concorrentes a fugir do rebaixamento. Triste final de ano, final de temporada. Mas ainda não é final de esperança. Essa vai ainda durar algumas semanas.
Luciano, conhecendo o resultado de ontem, com a derrota para o Palmeiras, fica somente a certeza do mal que essa gente está fazendo ao nosso Internacional. O que mais lamento é a falta de alguém no comando do Internacional, como se estivesse sem presidente, sem diretores e sem conselho. Como pode o plantel Colorado ficar a mercê de um pessoa que parece desconhecer os princípios básicos de futebol de esporte em conjunto. Não existe um time no mundo que a cada jogo seja modificado, das formas mais esdrúxulas possíveis e possa adquirir conjunto e conquistas. Minha revolta é tão grande, só não maior que minha tristeza.
Pauperio, primeiro vou saudar os elogios ao Ceará, merecedir de nossas melhores lembranças e que a cada jogo deixa claro o esforço q vem fazendo, nesta luta q parece ser de poucos dentro do Inter. Feito isso preciso sugerir a vc e ao Heleno, q façam um post com os numeros do Anderson. Não precisa ser desde a chegada dele no clube, mas desde q desenhou se uma tentativa de fugir do z4. Talvez possamos derrubar algumas sensações auto desteutivas…
Adriana, a torcida Colorada não é burra. Esse jogador nunca deveria ter sido contratado e, por mais força que façam, não irão “esconder o sol com a peneira”. Não consigo entender quais razões explicam a sua escalação e manutenção em campo, com Seijas no banco. Desculpe, concordo com as entrelinhas, mas me faltam dados. Com esse tipo de comando técnico, inventado e arranjado, não sei por quais razões, explica tudo que está acontecendo para a derrocada de nosso Internacional. Passo a acreditar que não conheço nada de futebol, pois nunca em minha vida vi e aprendi que um time não precisa de ter uma formação titular, treinar e adquirir conjunto para obter resultados satisfatórios. O nosso Internacional está hoje, com toda a cara, de uma “colcha de interesses”.