Foi uma madrugada nervosa, um amanhecer angustiante, um manhã de gritos e abraços.Um dia de festa! Uma conquista até hoje sem igual em todo o sul do país.
Viemos de um 2005 sofrido, onde nos tiraram o campeonato brasileiro na marra. Um 2006 cheio de garra e indignação começou com um tropeço num Beira Rio lotado como ha muito não se via. Nossos adversários portoalegrenses foram campeões com um empate na nossa casa. Partimos para cima do brasileirão que neste ano não nos faltaria e acabamos por vencer primeiro a Libertadores da América, finalmente fazendo jus ao nosso nome. Foi uma conquista esperada, sonhada e acima de tudo merecida. Corremos com a taça das américas na alma até o último minuto do brasileiro. Chegamos em segundo, mas com folego suficiente para que nosso ano não terminasse alí. Viajamos para o Japão, com uma multidão de colorados correndo em torno do nosso ônibus. Do Gigante ao aeroporto. Viajamos para o Japão no avião que foi carregado pela energia apaixonante vinda dos colorados de todas as partes do mundo. Chegamos como zebra e confirmamos. Jogamos nossa vida, nossa história. Jogamos pelas nossas famílias, pelos amigos, pelos gaúchos que sabem o que é bom, pelos brasileiros que nos invejam, pelos brasileiros que nos amam, jogamos pelo futebol, jogamos pela magia de fazer o outro feliz. Vencemos.Provamos que no futebol, assim como na vida, vence quem se preparar para vencer!
Foi na manhã do dia 17 de dezembro de 2006. Foi no dia em que de lá do Japão pintamos a terra de vermelho. Foi na garra, no coração, no frio na barriga. Foi na inteligencia, na educação, na postura de um verdadeiro capitão que marcou para sempre nossa história. Será sempre nossa maior glória!
Talvez os colorados mais otimistas não desconfiassem da transformação que cada jogador sofreria em campo, que cada torcedor teve em sua vida.
Mas com certeza cada colorado passou a ser mais otimista depois do gol do Gabiru. 36 minutos do segundo tempo.Faltaria uma eternidade para o jogo terminar. Mas não faltaria emoção e nem força para continuar.
Iarley foi gigante. Clemer foi um pai passando segurança. Fernandão foi um mestre na condução do time. Para os torcedores sobrou apenas uma confirmação:A maior e melhor torcida do Rio Grande passou a ser a maior e melhor torcida do campeonato mundial interclubes de futebol já viu.
A emoção se repete cada vez que lemos sobre aquele feito.Cada vez que voltamos nas fotos preferidas, nos vídeos mais marcantes.Cada vez que falam do grande Barcelona. Que foi colocado na sua real condição de time de futebol, que portanto empata, ganha ou perde. Porque a imortalidade não existe.Então, é preciso ser mortal mortal como os poderosos, Gigante como os guerreiros.Assim o INTER disse ao Barcelona, AGORA É GUERRA!
Assim, com muitos novos tropeços, algumas outras importantes vitórias, uma mancha igualmente inesquecível, o SPORT CLUB INTERNACIONAL é hoje um dos maiores clubes do futebol mundial.
A torcida cresceu. Nosso Gigante se modernizou. Sofremos mais, nos alegramos mais. TROPEÇAMOS , E NESTE ANO, CAÍMOS. Mas não tão fundo que não possamos atravessar mais uma vez a ponte que nos trouxe para sempre o título de CAMPEÃO MUNDIAL INTERCLUBES-FIFA!
Comemore, portanto, colorado! Saia hoje com a camisa vermelha paixão do nosso clube. Comemorando hoje, voltaremos para o outro lado da ponte, mais rapidamente. Sempre seremos o clube brasileiro que bateu o Barcelona, na final do campeonato mundial. Que de clube do povo do RS passou a ser o Clube do Povo deste Planeta. Aguente firme o furação de hoje. Não podemos ter mais dúvidas de que conquistaremos ainda mais. Este clube tem história, tem paíxão, tem torcida. Precisa ter VOCÊ!
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Dia 17 de dezembro, para sempre a nossa maior glória.
Saudações Coloradas!
Adri! Não canso de assistir os lances do jogos, os gols, as imagens de Porto Alegre antes e depois da partida, mas nada dá mais saudade que o time de 2005 até o final de 2006, tento encontrar algo semelhante (técnica, dedicação, atitude, lideranças) e nada encontro no Inter de hoje, espero que possamos reencontrar a partir do Inter de 2017.
Eu estava ainda longe da querência, lá no Goiás trabalhando e contando os dias para voltar, mas foi uma loucura, no dia 17, saímos feito loucos pela rua gritando e buzinando, parecíamos loucos foragidos do hospício, mas não, éramos colorados com a boca nas orelhas, loucos de alegria, mostrando o nosso amor pelo Inter em terras estranhas.
Meus colegas de trabalho já sabiam do quanto foi importante para nós aquele caneco. E foi difícil nos aguentar com toda aquela alegria estampada, durante a semana inteira. Bom demais. Eu não cansava de falar que eles, os goianos, tinham colaborado decisivamente no título, nos cedendo para fazer parte do time, o saudoso Fernandão.
E ele, acabou se aquerenciando tanto que foi difícil para ele, como era conosco, sair como saiu depois da lambança que fizeram com ele, após denunciar a “zona de conforto”.
Grande abraço.
Cheguei do serviço e não fui dormir, quando Gabiru fez o gol, acordei, minha finada mãe (que Deus á tenha), com gritos e pulos na sala, quase apanhei kkkkkkkkk, mas como ela era colorada não deu nada. Agora é se reerguer e ganhar a segunda divisão, daí sim realmente seremos CAMPEÕES DE TUDO.
Pois olha Adriana, esse ano de 2006 foi loco de especial. Fomos campeões da Libertadores em cima do São Paulo que era então campeão da Libertadores de 2005 e mundial by FIFA do mesmo ano. E os caras tinham um timaço. Prá provar que não somos café pequeno batemos os paulistas em pleno Morumby, com o Sóbis estraçalhando e se destacando, mas com grande atuação de todo o time. Em casa era não perder o que fizemos com competência e muita tensão e festa.
O próprio brasileirão serviu como preparativo para o mundial. Fomos até o fim chegando em segundo e honroso lugar.
Embarque para o Japão com milhares de colorados acompanhando. Não foi fácil encarar o poderoso e excelente Barcelona pela frente. Mas em campo o Inter deu o sangue (o Índio que o diga, kk), jogou com inteligência, raça, aplicação e um pouco de sorte (tiramos com os olhos àquela cobrança de falta do Ronaldinho no final) e dobramos o gigante europeu.
Estamos em baixa no momento, mas sabemos o caminho das pedras. Time em reconstrução!
Valeu!
Muitos defendem que mais difícil do que chegar no ponto mais alto é conseguir permanecer lá. Em 10 anos nosso Clube comprovou isso. Mas como tudo no Universo começa e termina, começa de novo e segue adiante, vamos percorrer esse caminho. É uma lembrança especial e que deve servir não só para saudosismo, mas para reação urgente e competente. A melhor forma de honrar os vencedores é buscar repetir os seus feitos mais relevantes.
Adriana, somente você poderia fazer uma postagem como essa. Que saudade! Que alegria indescritível! Por essa e tantas outras razões essa queda à 2ª Divisão me dói e me revolta muito. Parabéns!
Alô você Adriana!
GLÓRIA DO DESPORTO NACIONAL ,”FEITOS RELEVANTES”, escreveu o carioca Nelson Silva quando compôs esse verdadeiro hino de louvor, chamado Celeiro de Ases. Pois nesse dia “VIBROU O BRASIL INTEIRO COM O CLUBE DO POVO DO RIO GRANDE DO SUL” Isso que sempre foi verdadeiro foi muito mais verdade nesse 17 de dezembro de 2006.
Um abraço aos Irmãos .
Coloradamente,
Melo