A cada jogo o torcida Colorada frustra suas expectativas criadas sobre a escalação, às alterações durante a partida e desempenhos de nosso Internacional. A dúvida sobre o sucesso no futuro permanece e os pensamentos e discussões se multiplicam nas arquibancadas tentando identificar o que não está saindo conforme o script do futebol. Gostaria de ter colocado no post uma imagem do amanhecer de um dia de sol que trouxesse consigo a luz do futebol de volta ao Internacional e o calor necessário ao coração da torcida Colorada, infelizmente não é isso que estou sentindo nesse momento.
De fora é muito difícil de acertar essa identificação, pois poço ou quase nada se sabe sobre os bastidores do clube. O que ninguém consegue entender é quais são as razões que justifiquem não manter uma escalação básica do time titular, porque depois de três meses não há um time competitivo que apresente conjunto, jogadas e estratégias de jogo definida, porque são escalados jogadores de desempenhos e qualificações inferiores e os melhores alijados no banco de reservas.
O que percebemos hoje, como leigos, e mal informados, é um time que joga sem chutar em gol, sem jogadas treinadas e sem o mínimo conjunto. Se o time consegue uma vantagem no marcador, recua e fica tentando manter o resultado parcial conquistado, trazendo o adversário para o ataque. Pior ainda, as substituições feitas são para segurar o resultado e não para aproveitar os espaços gerados com o recuo, que por si só, são um equivoco.
Como não existe um “esqueleto” confiável e o Danilo Fernandes continua sendo um “herói”, jogo a jogo. A defesa “faz água” e é facilmente batida, tanto pelo chão, como pelo alto. Não existe a mínima consistência, uma definição visível de posicionamentos e de forma de atuar no meio de campo. No ataque não há definição de jogadores titulares, não há tabelas e não existem deslocamentos aproveitáveis. As improvisações substituem à lógica. Resumindo, parece um time de guri jogando uma “peladinha” de bairro, com todos fazendo tudo. As exceções, os destaques, são raras no plantel e são bem identificados pelo torcedor Colorado.
Com raras exceções a torcida Colorada não pode reclamar de falta de empenho da grande maioria dos jogadores. Se há descontentes, o melhor seria sentar, conversar e cada um seguir o seu caminho. Não dá para continuar aceitando jogadores no clube ou em campo contra a vontade ou sem abraçar o espírito focado na volta à 1ª Divisão. Ou se entregam totalmente, ou, por favor, que saiam, o quanto antes melhor.
Não é possível acreditar que seja verdade que existe ainda o “trauma” do rebaixamento, pois isso não convence mais a ninguém. Também não é possível acreditar que não houve tempo suficiente para a nova direção técnica conhecer os jogadores do plantel, até mesmo que sendo do mundo do futebol tinham o dever de conhecer a todos ou identificar suas qualidades e limitações depois desse tempo todo de treinamentos e jogos.
Gostaria de encontrar algum torcedor Colorado feliz com as escalações, com as substituições, com o time e com seus desempenhos. Gostaria de encontrar um que não esteja preocupado com o futuro e descontente com o presente. São jogos e mais jogos e o time, o futebol e os desempenhos não aparecem e o sentimento de descontentamento da torcida só aumenta.
Não gosto de me posicionar contra trabalhos em execução, prefiro sempre acreditar e dar um voto de confiança, mas começo a acreditar que o nosso Internacional está perdendo tempo insistindo em um posicionamento fadado ao insucesso. Essa situação vai perdurar até quando? Até quando não houver mais condições de corrigir? Nesse momento, depois de fracassos sucessivos e experiências totalmente sem nexo, em um vai e vem interminável, que transparece falta de firmeza de objetivos, o nosso Internacional precisa de tranquilidade, agilidade, qualidade nas decisões, competência e alto conhecimento da prática do futebol de equipes de grande porte. Sinceramente, dessa maneira, nessa insistência de experiências fracassadas e na demora de decisões, fica muito difícil de acreditar que irá dar certo e de continuar torcendo nas arquibancadas.
“…um time que joga sem chutar em gol, sem jogadas treinadas e sem o mínimo conjunto. Se o time consegue uma vantagem no marcador, recua e fica tentando manter o resultado parcial conquistado, trazendo o adversário para o ataque. Pior ainda, as substituições feitas são para segurar o resultado e não para aproveitar os espaços gerados com o recuo, que por si só, são um equivoco.” – 2016 parte 2? Ai pergunto, onde está o Marcelo Medeiros? Nunca mais ouvi falar dele! Ainda está no Beira Rio?
Dias, estás coberto de razão, quando algo escolhido por nós não está trazendo os resultados esperados, cabe a nós reconhecer onde possivelmente nos enganamos, assumir nossa responsabilidade e fazer as modificações necessárias.
Pauperio, além de tudo que me incomoda no futebol praticado pelo Inter, conforme já escrevi inúmeras vezes, é a falta de intensidade do time…sai treinador e entra treinador e continua um inheco-inheco lento, sem pegada no meio, sem velocidade em todos os setores. Quando vejo outros times jogarem, vejo disposição nos atletas que, se são limitados tecnicamente, compensam com luta, raça, vontade, indignação…no Inter até Paulão e Anselmo “cadenciam” o jogo do jeito deles, ou seja, rebolam prá cá, rebolam prá lá, e nada..nadica….a gente não vê os jogadores que estão sem a bola aparecerem para dar alternativa para quem tem a bola…sinceramente, parece aquele maldita zona de conforto que está impregnada nas paredes do Beira Rio e todos os demais setores do Inter…às vezes sinto que nem comissão, nem jogadores, assistem aos jogos dos principais campeonatos europeus, tampouco da nossa seleção, onde o Tite fez todos mudarem o comportamento dentro das 4 linhas ao contrário do Dunga, quando o time fica trocando passes sem nenhuma objetividade…a pior coisa que acontece é quando treinadores tentam seguir o Guardiola, acham que basta manter a posse de bola, quando os times do Guardiola mantém a posse de bola, mas com grande intensidade….não suporto isso…o time fica circulando a bola entre os zagueiros, laterais e primeiro volante…enquanto os demais jogadores estão na sombra da marcação descansando…
Santos, concordo contigo. O futebol praticado pelo nosso Internacional é “manjado” e de fácil marcação. Desde guri sempre acreditei que jogador que quando pega a bola, para, roda em torno de si e passa para o lado, é “enganador”. A única coisa que insisto é que time tem de “jogar por música”, “passar sem olhar”, e isso só se consegue treinar jogadas e jogar juntos várias vezes. Do jeito que é hoje o nosso Internacional, cada dia joga um, nunca teremos um time competitivo, coeso, com conjunto e jogando o bom futebol. A confiança dos jogadores é minada aos poucos e a responsabilidade é equivocadamente dividida. Não existe jogador que possa ser considerado o “salvador da pátria”, muito menos jogar essa responsabilidade nas costas de jogadores de pouca experiência que sobem para o plantel principal cheios de esperança. A ideia de conjunto, de equipe, de soma de esforço coletivo, de aprimorar qualidades e eliminar deficiências, foi abandonada há muito tempo e o resultado é esse que vemos. Pode contratar os melhores jogadores do mundo, se continuar colocando no comando técnico quem não tem clareza no objetivo, firmeza para conquista-lo e que entenda de busca de resultado em equipe, nunca dará certo. Não consigo entender as dificuldades atuais, pois os pecados que estão acontecendo e sendo repetidos, é no básico. Não é difícil entender que cada jogador deve ser aproveitado dentro de suas características e onde pode participar com o seu melhor desempenho. O que não pode é querer jogar de um jeito (até hoje não deu para identificar como) e querer mudar as características dos jogadores querendo adaptá-los ao que não podem fazer.
Um jogador que ilustra o que estamos falando chama-se Alexandre Pato. Um jogador de técnica invejável, mas que não quer participar do jogo…se prestar atenção nele está lá na frente com as mãos na cintura, postura típica de gente preguiçosa…se tivesse vontade e fosse profissional teria sido nosso centroavante nas duas últimas copas do mundo fácil, fácil…mas não mudou a postura e logo, logo, ninguém se lembrará dele, pelo menos para coisas boas…
O dia que o Inter perdeu para o Juventude, eu escrevi aqui neste blog:
“Bom, pessoal, que o penalti fo mal marcado, nem se discute. Mas não vou dar muita ênfase ao caso, pois no futebol é assim: um dia um erro contra, noutro um erro a favor. E segue o baile.”
Pois ontem foi a vez do Inter ser beneficiado. Penalty claro do Danilo Fernandes no atacante adversário e não marcado pelo juiz.
E assim caminha a humanidade.
O que é preciso salientar é que mais uma vez nosso goleiro foi das principais figuras em campo, fazendo 2 ou 3 defesas importantes. Quando o goleiro do Inter é destaque em jogo contra o Zequinha, alguma coisa está muito mal. E está mesmo!
O que justifica a escalação do Willian? A insistência com Paulão? Ou do Anselmo amarelo? Ou o cabeludo poko joga no lugar do Nico? Ou a teima com Andrigo, Ferrareis e Eduardo Henrique? Todos esses já tiveram n oportunidades e não acrescentaram nada de positivo ao time. Por que então persistir nos erros de 2016?
Essa é a pergunta que não quer calar!
Abraços a todos os parças do blog!
José, estou em linha com você, pois realmente não dá para entender a lógica utilizada pelo comando técnico. O que mais me irrita é o time não ter uma sequência de mesma escalação, pois só dessa maneira irá conseguir conjunto e as atuações de um ou de outro jogador, não influirão de forma tão negativa. Quando um jogador não estiver bem, como é normal acontecer, que seja substituído, mas que ao longo dos jogos a equipe vá adquirindo confiança.
O comentário espelha exatamente o que vai em nossos corações, Pauperio: desesperança sem possibilidade de troca de sentimento, mesmo que classifique para o octogonal e iremos desperdiçar uma chance histórica de repetição do hepta e depois o octa, por pura incompetência diretiva e técnica da comissão que está lá para isso.
Ontem foi uma dura prova ficar torcendo pela TV e vendo o zéquinha nos ameaçar duramente, tanto que mais uma vez, DFernandes foi uma figura decisiva no resultado de campo, nos salvando mais uma vez.
Querer comparar a qualidade do Nico com Roberson, é uma ofensa à nossa inteligência. Os gringos vendo o jogo devem achar uma burrice sem tamanho de ver o dentuço no banco e o time sofrendo para ganhar do São José…precisando dos gols dele e preterindo odiosamente a qualidade pela amizade.
Gaude, verdade, o que sinto vendo essas coisas, é vergonha, pois acredito que seja um desrespeito ao profissional. Esse vai, não vai, esse acho, mas não acho, sem certeza e firmeza em nada, está levando ou mantendo o nosso Internacional ao descrédito geral, pois nem a torcida fiel Colorada está aguentando mais. Estamos entrando em Abril nesse final de semana e até agora não temos nada, só a repetição de tentativas fracassadas do passado e um teimosia inacreditável de não definir um time titular, uma forma de jogar e buscar conjunto. Confiança em si só se atinge jogando e sabendo o que se espera de cada um. Espírito de equipe, só jogando junto, vibrando e sofrendo junto. O resto é conversa mole. Enquanto nosso Internacional não definir o que quer e como chegar lá, enquanto não houver clareza e firmeza no comando, enquanto se mantiver preso na ideia de “salvadores da pátria” e continuar “queimando” essa gurizada boa inexperiente que surge da base, não haverá saída.
A cada nova “Zaguisse” fica mais difícil acreditar que o time vai engrenar. Ou ele quer se consagrar acertando um tiro no escuro, fazendo mudanças que só ele acha darão resultado ou ele não tem a mínima ideia do que está fazendo!
Salta aos olhos seus erros, e dessa vez ele se superou, pois além de escalar mal, mexeu mal.
Maurício, verdade, a gente não sabe mais o que pensar sobre o que está acontecendo, só temos a certeza que o que está sendo feito não está trazendo resultado algum. São as mesmas tentativas e equívocos anteriores e que só trouxeram maus resultados ao nosso Internacional. Parece que essa gente não aprende com as lições do passado recente…
Perfeito texto, Pauperio. Alguém um dia disse “Um time de jogadores bons ou muito bons, não precisa de um treinador excelente ou bom, precisa de um treinador, pois pela qualidade dos jogadores as coisas se resolvem dentro de campo, exemplo tomar cinco gols, MAS FAZ 10 e assim por diante. AGORA ter jogadores no plantel de média qualidade pra ruim, O TREINADOR TEM QUE SER O CARA, PARA COLOCAR AS PEÇAS (jogadores)A FUNCIONAR, POIS COMO TODOS SABEM FUTEBOL É COLETIVO, SE O INDIVIDUAL NÃO RESOLVE, O TREINADOR É OBRIGADO APELAR PARA O CONJUNTO, agora se o treineiro ESTÁ PERDIDO QUE NEM CACHORRO PERDIDO DE MUDANÇA E NÃO SABE O RUMO QUE VAI TOMAR, AÍ A COISA COMPLICA. Como disse antes apesar de ter e respeito, opiniões contrárias, ZAGO não é treinador para o inter, não para o atual momento.
Vanderlei, não quis ser mais claro, principalmente porque acredito que todos devem ter oportunidades, mas concordo plenamente contigo, a escolha do comando técnico do futebol de nosso Internacional foi equivocada, no mínimo, uma aposta que, sinceramente, não está apresentando um trabalho satisfatório, deixando muito a desejar. Não precisa ser uma “figura carimbada” e cara, no futebol brasileiro tem vários treinadores acostumados a tirar times da Série B e levar à Série A, verdadeiros especialistas, que trabalham com planteis limitados, mas que sabem formar equipes competitivas, colocar cada jogador no seu lugar e tirar o máximo proveito de cada um.
Alô você Pauperio!
Um recado: Alô Sr ACZ! Se um torcedor estiver descontente, por favor explique a explique o ST tem feito tanta coisa difícil de entender. Se dois torcedores estiverem nessa condição argumente com exemplo, mude sua metodologia. Se três ou mais reclamarem reveja seus conceitos porque você é o problema.
Mais uma vez vou afirmar que está passando dá hora do VP de futebol cobrar de “seu funcionario”, pedir explicações, dar diretrizes, fazer o que for preciso para que esse estado de coisas não se perpetue.
Coloradamente,
Melo
Melo, estamos assistindo a repetição de experiências fracassadas que tanto mal trouxeram ao nosso Internacional. Depois de três meses e de tantos treinamentos e jogos, é incompreensível que ainda não tenhamos nada pronto ou quase pronto. Como escrevi, a impressão que fica é de falta de clareza de objetivos, de confusão de convicções ou de competência para chegar lá.