SIM! NÓS PODEMOS!

Não sei qual a mágica muito menos a bruxaria. O fato é que o Sport Club Internacional, hoje apresenta uma equipe que demonstra o primeiro requisito para o sucesso: atitude. As últimas apresentações pelo Campeonato Gaúcho – mais conhecido aqui no Sul – desdenhosamente por “CAFEZINHO”, nos leva a acreditar que detemos todas as condições para disputar a final, com a mesma qualidade do adversário que vier a se qualificar para o feito. Até então, com todos os percalços administrativos enfrentados, estamos a um passo de garantir a vaga de finalista.

Por outro lado, concomitante ao “Cafezinho”, concorre mais uma fase da Copa  do Brasil, em que também as apresentações  do nosso novo Internacional foram amplamente convincentes, independentes dos adversários. O que se viu foi um time forte, determinado, buscando o gol e lutando lealmente pela posse da bola.

Viu-se também novos jogadores, novas promessas, e infelizmente ainda alguns que ainda não se submeteram a ideia de um belo romance com a grandeza do clube. São resquícios de uma administração passada que não soube também oferecer a esses recursos humanos os elementos necessários à compreensão da relevância de cada um na Engrenagem da Máquina Rubra.

Como esquecer o retorno e a permanência de uma liderança amada, invejada e desdenhada? Como não festejar a alegria e a certeza de termos um jogador de braçadeira no coração e camiseta na alma, já em seus trinta e seis anos e jogando como dezoito, levantando a torcida apenas no mencionar o seu nome, e  cantando “Parabéns a Você”?

Hoje à noite, vamos para mais uma luta. E esta é realmente de característica impar. Como torcedor estou confiante. Como colorado doente, sorrio saboreando a vitória. Agora, ciente do que significa jogar em São Paulo, enfrentando a mais insana e maior torcida, enfrentando a crônica falada e escrita, a Federação, o Estádio (?), buscando  a vaga para a outra fase da Copa do Brasil, amados fanáticos de carteirinha rubra, desnecessário Nostradamus para prever uma noite de terror e muito sofrimento.

O atual Corinthians também sofreu remodelações estruturais. Joga como a Seleção alemã que entrega a bola e fica esperando o erro. Se for só um ganha o jogo por 1 x 0. Se o adversário achar que “está podendo”, jogar-se ao ataque, toma 7 brincando. Por regulamento a vantagem é deles. Assim, juntou-se “a fome com a vontade de comer”: a obrigação de atacar é nossa, o empate é deles. Verdadeiro “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”!

Antônio Zago: este é o nome. Muito próximo do sucesso e com os pés a um passo do fracasso; muito mais pelos fatores extracampo que concorrem diretamente no resultado da partida, que propriamente o trabalho sério até então apresentado. Nosso elenco se me parece apresentará três consideráveis desfalques, onde qualquer um deles já seria motivo para preocupação.

Mas, gigante pela própria natureza, por que sofrer por antecipação? Confiemos em nossos atores onde qualquer um possa ser o protagonista da vitória e consequente classificação, heroica e memorável, fortalecendo a convicção de que “time grande não Cai, é derrubado…”

Se não obtivermos a classificação na Copa do Brasil, nada estará perdido, pois em tudo nesta vida,

sempre serviu, serve, e servirá como aprendizado. Continuaremos nossa saga, em busca da “Sétima Xícara de Cafezinho…”, pois só assim, metade do Rio Grande do Sul com mais um, todas as manhãs, ao nascer do Sol, no Iberê Camargo – poderá levantar pela sétima vez sua tacinha com um sorriso ao contemplar o Gigante da Beira-Rio no espelho das águas do Guaíba.

Tudo isso, não cafezinho, mas sim aperitivo para a Odisseia que se avizinha: mesmo Série B – é chato ser Colorado! É só Alegria! Time Grande não cai, é derrubado e quando levanta, desfila!

“Existem várias maneiras de buscar um confronto de ideias e ideais, mas a que mais me irrita é o desrespeito e a falta de consideração com todos aqueles que não comungam das mesmas opiniões, evidenciando um egoísmo extremo, uma cegueira fanatizada e altamente prejudicial ao convívio social.”

                                         Grande Paupério.